OS PROFESSORES E OS MUSEUS
Segundo o Jornal de Notícias de hoje, a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, sugeriu que os professores com horário-zero poderiam prestar serviço nos serviços educativos dos museus.
Segundo o mesmo jornal, João Dias da Silva, secretário geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, terá reagido assim à proposta:
" João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, disse ao JN que a deslocação de um professor sem horário lectivo para um museu, em alternativa a uma outra escola, nunca deverá ser imposta.
O que está definido na lei para os professores com horário-zero corresponde ao que negociámos e que entendemos por adequado. Outras ofertas educativas poderão ser aceites pelos professores habilitados para tal desde que se mostrem interessados", salientou.
Com este tipo de reacção, não se admirem os sindicatos com a imagem cada vez mais degradada dos funcionários públicos (professores incluidos) junto dos restantes portugueses.
Já agora, curiosa a posição dos sindicatos a convocarem uma greve geral para defenderem os funcionários públicos (que têm emprego para a vida) e a falta de "mobilização" relativa aos desempregados.
Os primeiros são mais fáceis de "recrutar" e dão "melhor" imagem nos telejornais, não é ?
Razão tinha ontem Medina Carreira quando afirmava no programa Prós e Contras que o país não se deveria preocupar com greves e manifestações de quem tem o emprego garantido, esquecendo todos aqueles que estão no desemprego.
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