sexta-feira, 30 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA













about liu zheng

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO, BANANAS, MAÇÃS, LARANJAS E A CREATIVE LONDON

Vereadora quis excluir imigrantes de cooperativa de habitação na Ajuda.

"Ontem, ouvida pelo Publico, a vereadora reiterou o essencial dos seus argumentos: Como disse ao vereador José Sá Fernandes (eleito pelo bloco de esquerda), isto não é uma fruteira onde se possam meter bananas, maçãs e laranjas e dizer que está tudo bem".

"Segundo acrescentou, o empreendimento em causa foi desenhado para uma "pequena burguesia urbana" - visa, no essencial, fazer regressar a Lisboa jovens que tenham saido da cidade por falta de habitação compaginável com um nível de rendimento relativamente baixo"
in: jornal público de 30.6.2006

"So much of our creativity depends upon a coming together of different styles, backgrounds and culture, yet, it’s a sobering thought how many creative industries fail to reflect the tremendous diversity of London’s population. This must be addressed if London, and the creative industries, are to progress".
in: creative london - link

Moral desta estória sem moral: quem votou em Carmona Rodrigues devia pagar multa.

NO PROBLEM

$ - Arranjem lá um grupo, corram-nos à pedrada. A sério.
Declaração, em 26.6.2006, de Fernando Ruas, presidente da associação nacional de municípios e presidente da câmara municipal de viseu, referindo-se ao "acolhimento a dispensar" aos inspectores do ministério do ambiente.
NO PROBLEM

$ - Um terço dos inquéritos de corrupção em curso visam as câmaras municipais.
Declaração de Nuno Maurício, coordenador da investigação da criminalidade económica na directoria de coimbra da policia judiciária.
in: jornal público de 26.6.2006
NO PROBLEM

$ - Um dia destes havemos de o ver descer das montanhas e marchar sobre a capital do Império, o Braveheart de Viseu, exigindo subsídios já não só para rotundas e pavilhões multiuso mas também para mocas e calhaus.
in: manuel antónio pina - jornal de notícias de 29.6.2006
NO PROBLEM

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas



















about oliver wasow

Welcome to the Media Revolution

How today’s media makers are shaping tomorrow’s news



On September 29, 2005, in a conference room on the 17th floor of a Philadelphia office building, blocks away from Independence Hall, members of a newly formed network, The Media Consortium, gathered to reshape the national media landscape.

To a casual observer, the situation may not have looked much different than any other business meeting. Flipboards and sheets of paper filled with scrawling penmanship were scattered across the room. Tables overflowed with laptops, cell phones, Blackberries, notebooks and half-empty cups of coffee that had seen numerous refills throughout the two-day meeting.

link

DISTO&DAQUILO
e... olhe, sei lá !





Show Us the War










quinta-feira, 29 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA

http://www.gaden.jp/zeit-foto/2003/030325/suda.jpg
about issei suda

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

JOGO PARA NÃO CARDÍACOS














Material necessário para jogar
Uma régua ou uma folha de papel.

Instruções
1 - Vá até à Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço.
2 - Coloque-se no alinhamento da estátua de D.José, virado para o lado poente da praça.
3 - Utilizando a régua ou a folha de papel, alinhe a parte superior de um destes utensílios pelas janelas do lado poente da praça, de forma a "apanhar" nessa linha as janelas do torreão do lado poente (lado do Cais do Sodré, para os mais desatentos).
4 - Ups !

Chave do jogo
1 - As janelas do torreão do lado poente não estão alinhadas pelas restantes janelas.
2 - O desnível, medido no local, é de cerca de 50 centímetros.
3 - Isto significa que o torreão do lado poente do Terreiro do Paço abateu cerca de meio metro, relativamente ao conjunto edificado.

Moral do jogo
NO PROBLEM

Nota Formiga Bargante: em breve, novos jogos sobre a Baixa-Chiado.

NO PROBLEM

$ - Mesmo quando se fala da Baixa em termos de futuro, a sua importância e valor são realçados com base nos mesmos aspectos (culturais, históricos, urbanisticos, etc. - nota FB), raramente se discutindo a existência fisíca da própria Baixa, isto é, a segurança estrutural dos edifícios normalmente não se questiona. No entanto, essa deveria ser uma das preocupações mais básicas, pois sem a perseveração dos edifícios os restantes aspectos não terão interesse em termos de futuro e serão apenas história.
in: segurança estrutural da baixa pombalina - mário lopes, rita bento e rafaela cardoso.
NO PROBLEM

$ - Não se pode, no entanto, concluir das considerações anteriores (da importância, ou da falta dela, das estacas utilizadas nas fundações dos edifícios pombalinso - nota FB) que as variações de nível freático e a alteração no escoamento das águas subterraneas não trarão consequências no futuro. Se continuarem a ser alteradas, poderão produzir alterações no subsolo que conduzam a assentamentos à superfície, com consequências como as já referidas.
O facto de ainda não terem grande extensão ou grandes consequências apenas mostra que o processo, a existir, é lento, mas não prova que não existe.
in: segurança estrutural da baixa pombalina - mário lopes, rita bento e rafaela cardoso.
NO PROBLEM

$ - Como exemplos de intervenções que enfraqueceram significativamente a resistência sísmica dos edifícios da Baixa, podem apontar-se os seguintes:
a) - Corte dos pilares ao nivel do piso térreo para abertura de grandes espaços, frequentemente estabelecimentos comerciais. Este tipo de alterações é feito, geralmente, com um reforço que consiste em introduzir uma viga no topo da parede ou pilar que se corta para redestribuir as cargas para elementos adjacentes. Esta solução pode salvaguardar a resistência a cargas verticias, mas enfraquece significativamente a resistência às forças horizontais, na zona da estrutura em que os efeitos dessas forças são mais fortes. O efeito extremamente negativo deste tipo de alterações é comprovado pelo histórico sísmico mundial que está repleto de exemplos que atestam o mau desempenho de edifícios com estas caracteristicas.
in: segurança estrutural da baixa pombalina - mário lopes, rita bento e rafaela cardoso.
NO PROBLEM

$ - Normalmente, as obras de reabilitação apenas visam melhorar a estética e a habitabilidade das construções, preservando a arquitectura exterior mas ignorando os conhecimentos técnicos existentes, as lições do passado no nosso país e de outros pontos do mundo. Veja-se, por exemplo, o caso da destruição da cidade iraniana de Bam, em Dezembro passado ( 2003 -nota F), que supostamente tinha sido "reabilitada" e que havia sido declarada Património Mundial da UNESCO.
in: segurança estrutural da baixa pombalina - mário lopes, rita bento e rafaela cardoso.
NO PROBLEM


@

CAROS BLOGS

artwall

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas

Large view of untitled #47 (hide)
about anna gaskell

The New American Cold War


Contrary to established opinion, the gravest threats to America's national security are still in Russia. They derive from an unprecedented development that most US policy-makers have recklessly disregarded, as evidenced by the undeclared cold war Washington has waged, under both parties, against post-Communist Russia during the past fifteen years.

As a result of the Soviet breakup in 1991, Russia, a state bearing every nuclear and other device of mass destruction, virtually collapsed. During the 1990s its essential infrastructures--political, economic and social--disintegrated. Moscow's hold on its vast territories was weakened by separatism, official corruption and Mafia-like crime. The worst peacetime depression in modern history brought economic losses more than twice those suffered in World War II. GDP plummeted by nearly half and capital investment by 80 percent. Most Russians were thrown into poverty. Death rates soared and the population shrank. And in August 1998, the financial system imploded.

No one in authority anywhere had ever foreseen that one of the twentieth century's two superpowers would plunge, along with its arsenals of destruction, into such catastrophic circumstances. Even today, we cannot be sure what Russia's collapse might mean for the rest of the world.

link


TENHAM UM BOM RESTO DE DIA

quarta-feira, 28 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA

from 'Innocent Landscapes' by David Farrell
about david farrell

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006




[Já leste a poesia pós Antero de Quental?]
“Mas com os versos já não sucede tanto assim. (…) Mostra em muitas das graças, especialmente no patois, uma ingenuidade muito própria e extraordinariamente encantadora que, no mínimo, como aquela palavra, é característica particular desta nação. Uma inocência que quase sempre ilude, uma bondade que é apenas malícia e uma refinada licenciosidade reinam nos cantos e modos desta nação.”
(pág. 221)


[Muitíssimo mesmo!!!]
“A canção popular portuguesa é invariavelmente queixosa, fala quase sempre das penas do amor, é muitíssimo raro ser obscena e ainda mais raramente divertida.”
(pág. 221)


[Santo Iluminismo, rogai por nós]
“Quando um dia a ti chegarem, povo menosprezado, as afortunadas e venturosas Luzes, que te possam então elas surgir sem o cadafalso do despotismo de Pombal e sem a guilhotina da liberdade da França.”
(pág. 221)


[Esta não te perdoo, Link]
“Portugal está muito longe de ter, mesmo proporcionalmente, a variedade dos vinhos espanhóis e em termos gerais também lhes ficam muito atrás. Nas mais vulgares tabernas em Espanha não é raro encontrar vinhos bons, por vezes mesmo magníficos, em Portugal ele é a maior parte das vezes muito mau. O vinho espanhol tem uma fogosidade muito própria, que ao vinho português se dá através da aguardente. Portugal podia sem dúvida ter vinhos tão bons como Espanha, mas não se pode negar que a lavoura e indústria, no seu todo, estão em Espanha numa fase mais avançada do que em Portugal.”
(pág.223)


[E o tipo a dar-lhe com os bichos-de-seda]
“Nas encostas perto do Douro vêem-se amoreiras. É estranho que em Portugal a criação de bichos-da-seda seja completamente negligenciada, apesar de aqui não faltarem solo, clima e todas as outras condições indispensáveis. Para o populoso Minho ela seria particularmente de aconselhar. Em Trás-os-Montes, em especial ao redor de Bragança, eram aliás cultivadas muitas amoreiras e produzida seda em quantidades consideráveis. Mas as informações que ouvimos sobre o estado actual deste ramo de comércio eram muito tristes. O Governo teve a ideia de apoiar a criação de bichos-de-seda e tendo verificado, talvez não sem razão, que a seda era mal fiada, mandou vir fiadeiras de Piemonte, fê-las dar lições na fiação de seda e simultaneamente ordenou a todas as fiadeiras portuguesas que obtivessem um certificado passado por elas dizendo que estavam aptas a exercer esta profissão. O resultado foi muito mau. As piemontesas raramente dão certificados e quando o fazem são parciais, procuravam chamar a si toda a fabricação, iritaram assim o povo e as amoreiras, em vez de ser plantadas foram cortadas. Mais uma prova de que os governos fazem melhor quando não tomam sob seu especial cuidado algumas coisas.”
(pág. 231)


[Temos muitas minas de sabão amarelo. Em Portugal cada um tem a sua]
“Tenho aqui, a propósito, de observar que em Portugal não é explorada absolutamente nenhuma mina, com excepção da prospecção de mercúrio perto de Coina e da extracção de carvão mineral perto da Figueira, que no entanto podem ser consideradas minas.”
(pág. 234)


[E se há coisa que não vale a pena conhecer em Portugal, é isso]
“Quero por isso sinceramente aconselhar todos os negociantes de minerais a não vir para Portugal, porque senão poderiam cair nas mãos da justiça portuguesa, com a qual adiante se travará conhecimento.”
(pág. 234)


[Podiam fazer estatísticas disso]
“A sua lã é excelente, a melhor da Europa a seguir à espanhola, e é frequentemente exportada para Inglaterra. Em terras à volta da serra da Estrela faz-se também um magnífico queijo de ovelha, que é enviado para todo o Reino, só que em geral é muito raro. (…) Na Covilhã existem fábricas de tecido que vão de vento em popa.”
(pág. 235)


[Curioso Link, até parece que escreveste o teu livro no ano passado]
“O Verão quente, em toda a parte o solo queimado, as regiões desinteressantes que atravessávamos, fizeram com que acelarássemos a nossa viagem. (…) Por todo o lado se viam a arder as charnecas, com o que se quer obter forragem nova, mas frequentemente queimam-se oliveiras como vimos em várias terras.”
(pág. 241)


[Mau, a gente vai ter problemas]
“Sobreira Formosa (…) Durante uns tempos foi aqui feita a guerra mas, como é sabido, foi muio pobre em ocorrências significativas. As tropas espanholas conduziram-se muito bem, segundo os testemunhos dos portugueses que tinham sobrevivido a este tempo, melhor do que o totalmente embrutecido exército português daquela época.”
(pág. 242)


[Mas tu tens a certeza que escreveste o livro em 1779?]
“Por um par de cruzados, comprámos um relatório favorável e fomos de imediato postos em liberdade pelo Corregedor…”
(pág. 243)


[Que comichento!!! Nunca estás bem com aquilo que tens.]
“A água, como a água do Gerês, não tem o mínimo sabor nem cheiro, a temperatura também não vai além dos 24º Réaum., é portanto muito pouco.”
(pág. 254)


[Então e o moletezinho?]
“Não é produzido cereal em quantidade tal que chegue para as necessidades, mas em Faro e Tavira come-se um pão magnífico, melhor do que em qualquer outro lugar no Reino, sem exceptuar Lisboa e ainda menos o Porto, onde o pão é extremamente mau.”
(pág. 267)


[Sempre actual, este Link]
“O povo vive principalmente do peixe e é muito pobre.”
(pág. 267)


[Experimenta ir lá no Verão!]
“Em suma, não falta nada à cidade (de Tavira) a não ser gente.”
(pág. 268)


[Posto desta forma, até parece bonito.]
“A maior das pobrezas surge por todo o lado das graciosas casas.”
(pág. 268)


[Hás-de vir cá mais vezes…]
“Uma maior limpeza e asseio distinguem imediatamente a cidade espanhola da portuguesa.”
(pág. 268)


[Pelo menos em alguma coisa somos melhores…]
“… a ralé em Espanha é muito pior que em Portugal.”
(pág. 269)


[E continua…]
“Évora foi outrora uma Universidade e tem ainda esse privilégio, mas desde os tempos de Pombal está totalmente morta.”
(pág. 277)


[Está bem, mas só 30 segundos.]
“Já tantas vezes nos rimos à custa da nação portuguesa que podemos muito bem, pelo menos uma vez, lembrar os disparates de outras nações.”
(pág. 278)


[Agora temos disso on line]
“Os jornais não podem prosperar num país onde ainda tão pouco interesse há pela literatura. Em Lisboa aparece entretanto uma folha semanal, chamada o Almocreve das Petas, que é muito lida e onde se encontram anedotas engraçadas, episódios, poesias e outras coisas semelhantes.”
(pág. 283)


[Super-mega-hiper aplauso]
“Portugal gaba-se com razão de ter produzido os maiores poetas da Península e a Espanha é-lhe sem dúvida inferior neste aspecto. O que é Ercilla, o que são todos os poetas épicos espanhóis comparados com Camões, que pode rivalizar com os melhores poetas italianos. E Camões não está só, mas faz sombra aos restantes que estes raramente são referidos e no estrangeiro são totalmente desconhecidos. (…) Não é este o lugar par descrever a flora poética de Portugal que os nossos homens de letras negligenciaram em demasia. Ainda agora, metade de todas as obras que se publicam são constituídas por livros de moral e poesia.”
(pág. 284)


[Acreditas que ainda não o corrigiram?]
“É uma vergonha não haver nenhum mapa de Portugal para além do espanhol, de Lopéz, extremamente incorrecto, em que se encontram grandes erros nas regiões mais conhecidas. Mas isto vai mudar. O Príncipe regente mandou alguns geógrafos fazer uma viagem pelo país para melhorar o mapa…”
(pág. 291)


[Ah, isso é outra fruta]
“Os melhores médicos, e há alguns, tratam os doentes à maneira inglesa, existem mesmo alguns que estudaram em Edimburgo.”
(pág. 290)


[Então e o Euro?]
“Mas os portugueses propriamente ditos não fizeram nada de importância.”
(pág. 291)


[Caramba Link, continuas a marcar pontos]
“Uma coisa deste género não está no carácter da nação, que não mostra qualquer apego ao antigo e às tradições. Gostam do novo, porém a superficialidade é aí o seu maior erro.”
(pág. 291)


[Eles nem sabiam que existia]
“Esta é uma breve descrição do trsite estado das ciências num reino que, para nós alemães, por pouco não o é mais desconhecido de entre todos os países europeus. Mas por mais triste que este estado seja, sempre gostaria de perguntar aos meus leitores se eles não pensavam que ele fosse ainda pior.”
(pág. 293)


[Ninguém grita tanto com os espanhóis para dizer “olá”]
“Em sociedade a língua portuguesa é preferível à espanhola. É mais concisa, a pronúncia fatiga menos os órgãos, está muito longe de qualquer tipo de afectação, é um sibilo sussurrante.”
(pág. 295)


[Ai o %$(# do filho da #”!2 do homem]
“Já acima se disse que os portugueses misturam poucas imprecações, poucos palavrões e poucas expressões repugnantes nas suas conversas.”
(pág. 295)


[Não obrigado, estou satisfeito]
“Do mesmo modo a língua portuguesa é também muito mais pudica que a espanhola. Quiere usted usar una vaina é a expressão muito clara e nítida das alcoviteiras espanholas. Em Portugal é o discreto quer tomar.”
(pág. 295)

(Acaba aqui a participação na Formiga Bargante)

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas




























about cindy sherman


Talk to the Newsroom

Sam Sifton is answering reader questions this week about arts coverage at The Times. Questions may be sent by e-mail to asktheeditors@nytimes.com.

Mr. Sifton is The Times's culture editor, and oversees the daily Arts pages, the Weekend sections, and Arts & Leisure. He is a former editor of the Dining section. Before coming to The Times, he was a writer and editor at Talk magazine and (among other jobs) a reporter, critic, and managing editor of the weekly New York Press.

Several other editors have answered questions in this column in previous weeks:

These discussions will continue in future weeks with other Times editors.

Tal e qual como aqui no rectângulo, não é verdade ?

link

terça-feira, 27 de junho de 2006



DAY

OUT


SORRY

segunda-feira, 26 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA

Nacht 21 III
about thomas ruff

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

O PLANO ESTRATÉGICO DA BAIXA-CHIADO E OS AUTOMÓVEIS DE "PERNOITA"

"Actualmente, vivem na zona da Baixa cerca de cinco mil pessoas, mas este número poderá ir até às 14 mil -incluindo camas de hóteis- com maior oferta no Chiado".
in: artigo no expresso, de 24.6.2006, citando Manuel Salgado.

Atendendo a que Augusto Mateus, um dos integrantes do Plano Estratégico da Baixa-Chiado, declarou que as habitações a serem recuperadas se destinariam às classes alta e média alta, e sabendo que, em média, estas classes sociais possuem um automóvel por membro adulto do agregado familiar, não será excessivo supor que os novos residentes da Baixa-Chiado trarão para esta zona cerca de 7 a 8 mil novas viaturas.

Pergunta inocente da Formiga Bargante: onde vai sêr possivel estacionar todos estes "carrinhos" durante a noite, por exemplo ?

E como vai sêr a circulação destes "carrinhos" quando os seus proprietários decidirem, como é sua necessidade, estacionar para descarregar compras ou objectos para os seus "queridos lares" ?

Ou será que se imagina que os tais novos 9.000 habitantes da Baixa-Chiado vão abdicar das suas viaturas ?

Será ?

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas

http://www.artnet.de/artwork_images_424046260_152000_Gregory-Crewdson.jpg
about gregory crewdson

Don’t get immigration wrong - again

Every American seems to be a self-styled expert on immigration. If only I had a dime for each time I've patiently endured yet another cocktail-chatter lecture from someone who, hearing that I was researching and writing about the topic, launches into a speech on what it means "to become American".

The cocktail lecture goes roughly like this: "A hundred years ago, everything was different. Unlike today's newcomers with their tight ties to their homelands, our ancestors left everything behind. They were different from immigrants who come today because they wanted to learn English and never go home again. It was easier for them to assimilate because America chose to close the doors, establishing strict national-origins quotas in the 1920s that all but cut off the contaminating flow of new people bringing backward Old World customs with them. Besides, it was easier for them to become Americans because, unlike immigrants today, they were white and so could blend in more easily."

This narrative is drawn from a mix of sources: elementary-school textbooks, media formulae, and the public need for a meaningful, digestible story of the national past. It is, unfortunately, skewed, selective, and self-serving. This makes it actively misleading and even, in its implications for present-day policy, dangerous.

link


@
CAROS BLOGS
a blog a day puts boring away

DALTONIC BROTHERS


El Roto - El Pais 12.6.2006

domingo, 25 de junho de 2006



SILLY

SUNDAY


patti smith by richard avedon












@
CAROS BELOGS

a blog a day puts boring away

IT´S JERRY TIME

sábado, 24 de junho de 2006




SILLY
SATURDAY

Richard Avedon Andy Warhol, artist, New York City 1969 printed 1975 gelatin silver photograph
andy warhol, artist, new york city 1969
by richard avedon

Wednesday, December 1, 1976

"Changed and went over to dinner at the Iranian embassy. Not really the "embassy" , but you know what I mean - it´s where Mr.Hoveyda, their ambassador to the U.N lives (cab $3)".

"We talked about how horrible Avedon is, she said he gets what he wants out of a person and then drops them. I agreed and then everybody screamed at me that I do the same thing".

"The food was good, but the caviar only came around once".

in: the andy warhol diaries

ESTA VIDA SÃO DOIS DIAS



PLATTER OF ROASTED SHELLFISH WITH TRIO OF SAUCES

RECEITA


MURGANHEIRA
2000 vintage
espumante
Região: Beiras
enólogo: Orlando Lourenço

Prova de 2005.
Tal como o de 99 também este é feito apenas de Pinaud Noir
mas está menos rosado que o de 99.
Muito fino no aroma, mais cítrico e novo que o anterior,
tem uma bela apresentação no copo, com uma espuma fina e bolha delicada.
Na boca percebe-se que ainda é muito novo, está um pouco agressivo se bebido sozinho,
mas a acidez é marcante, e todo ele nos diz que precisa de descanso em cave.
Mas... está aqui um grande vinho !

Nota de prova: 7

Texto e nota de prova de João Paulo Martins no livro
VINHOS DE PORTUGAL 2006

Nota da Formiga Bargante: recomenda-se vivamente
a compra do livro VINHOS DE PORTUGAL 2006,
o melhor guia de vinhos portugueses.

Guia das notas de prova: 4= bom; 5= bom+; 6= muito bom;
7= muito bom +; 8= excelente






@

CAROS BLOGS
a blog a day puts boring away

CRISTO E CIOCCOLATA




http://mitpress.mit.edu/images/products/books/0262232499-f30.jpg

Editor: MIT Press
Preço: $35.00 + transporte

Internet and computer users are often represented onscreen as active and empowered--as in AOL's striding yellow figure and the interface hand that appears to manipulate software and hypertext links. In The Body and the Screen Michele White suggests that users can more properly be understood as spectators rendered and regulated by technologies and representations, for whom looking and the mediation of the screen are significant aspects of engagement. Drawing on apparatus and feminist psychoanalytic film theories, art history, gender studies, queer theory, critical race and postcolonial studies, and other theories of cultural production, White conceptualizes Internet and computer spectatorship and provides theoretical models that can be employed in other analyses. She offers case studies and close visual and textual analysis of the construction of spectatorship in different settings.

White shows that despite the onscreen promise of empowerment and coherence (through depictions of materiality that structure the experience), fragmentation and confusion are constant aspects of Internet spectatorship. She analyzes spectatorship in multi-user object-oriented settings (MOOs) by examining the textual process of looking and gazing, contrasts the experiences of the women's webcam spectator and operator, describes intentional technological failures in net art, and considers ways in which traditional conceptions of artistry, authorship, and production techniques persist in Internet and computer settings (as seen in the creation of virtual environment avatars and in digital imaging art). Finally, she analyzes the physical and psychic pain described by male programmers in Internet forums as another counternarrative to the common tale of the empowered user. Spectatorship, White argues, not only affects the way specific interfaces are understood but also helps shape larger conceptions of self and society.

link

sexta-feira, 23 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA

http://www.fotochepassione.com/Fontana_paes.jpg
about franco fontana

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

ELLIPSE NA RUA DAS FISGAS


NÃO PERCAM, SOB NENHUM PRETEXTO, O TEXTO DE
EDUARDO PITTA NO BLOG "DA LITERATURA",
SOBRE A INAUGURAÇÃO DA
ELLIPSE FOUNDATION
LINK

Nota Formiga Bargante: o título e a imagem foram "sacadas" do blog "da literatura".

É HOJE

João Oliveira Rendeiro
Presidente da Ellipse Foundation
Contemporary Art Collection

tem o prazer de convidar V.Exª
para a exposição inaugural

no Art Center em Alcoitão/Cascais,
no próximo dia 23 de Junho,
das 19.00 às 23.00 horas.

R.S.F.F.


É HOJE

Não foram convidados? Não fiquem tristes.

Segundo Vanessa Rato, no Público de hoje, "Os comissários dizem que é uma espécie de ensaio geral para a grande abertura de Outubro, quando 500 convidados internacionais vêm a Portugal conhecer a sede e a colecção da Fundação Ellipse, em Alcoitão".

Hoje vão ser figurantes (portugas) e tremoços.

Em Outubro sim, então é que vai ser "a sério": VIP´S (internacionais) e lagostas.

E quem é que quer ser convidado, e comparecer, num "ensaio geral" travestido (sem ofensa) de inauguração ?

MUITOS !


É HOJE

E a música voltou à festa, aquela que escutamos e vem de tão longe quanto nos é possivel lembrar, da infância, aquela que nunca pára, aqui ou ali, nas esquinas da cidade, em escondidos recantos campestres, em todo o lado onde se vão sentar os pobres aos fins-de-semana, para que vejamos no que se tornaram. Que paraíso - dizemos-lhes. E para eles pomos a música a tocar, agora aqui agora além, de estação em estação, lá vai ela tilintando e moendo tudo quanto fez dançar os ricos no ano anterior. É música mecânica a cair dos cavalos de pau, dos automóveis que o não são, das montanhas nada russas e do estrado do lutador que não tem biceps nem veio de Marselha, da mulher que não tem barba, do mago que é corno, do orgão que não é de ouro, por trás do tiro cujos ovos estão vazios.
Festa para enganar gente de fim-de-semana.
Louis-Ferdinand Céline - Viagem ao fim da noite

IMPORTA-SE DE REPETIR ?

É chique aqui !

"O lançamento de um cartão de desconto nas lojas associadas, o sorteio de um automóvel, um concurso de montras e a criação de uma árvore de solidariedade no Natal são algumas das iniciativas da recém-criada Associação para a Promoção da Avenida de Roma, que pretende reunir 200 lojistas daquela zona até ao final do ano.

Sob o lema É chique aqui! os lojistas querem transmitir a ideia de que a Avenida de Roma e a zona envolvente estão na moda..."

Declarações de Pedro Pinto, Presidente da Direcção da Associação.
in: jornal público de 23.6.2006

Nota Formiga Bargante: que Mercúrio, deus dos viajantes, dos mercadores e dos ladrões, proteja esta nova associação, que bem necessita.


@

CAROS BLOGS
a blog a day puts boring away

LA VITA NUDA

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas

Karen Knorr, Rest on the Flight into Egypt. Série Spirits, 2001. Photo couleurs. 100 x 100 cm.
about karen knorr

Close Guantánamo, and its mindset

George W Bush said on 14 June 2006 that he'd like to close the Guantánamo Bay detention centre, "but I also recognise that we're holding some people there that are darn dangerous, and that we better have a plan to deal with them in our courts."

Well, most of the world, and many Americans, also believe that there are some "darn dangerous" people running the White House these days, which is why Guantánamo is in the news again. Any day now the United States Supreme Court is expected to deliver its verdict in a case raised by
Salim Ahmed Hamdan, a Yemeni national who has been held at Guantánamo along with another 460 detainees. Hamdan is challenging the constitutionality of the American military "commissions", or special courts, that were established to try him and other "unlawful combatants".

link

quinta-feira, 22 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA

 Michael Kenna, Forest Edge, Hokuto, Hokkaido, Japan
about michael kenna

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

MANUEL SALGADO OU, DE UMA ENTREVISTA DE FAZER MEDO AO MEDO (III)

Jornalista - Hoje vamos à Baixa e temos um eixo fortíssimo sul-norte, Terreiro do Paço-Rossio. Como é que vamos sentir que há aqui um centro comercial?
Manuel Salgado - O que é que distingue um centro comercial? Limpeza comum, segurança comum, promoção comum, marca comum, mesmo as regras. Num centro comercial, por exemplo, não se vê um papel colado de qualquer maneira num vidro.
in: jornal público de 10.6.2006

Decididamente, os centros comerciais não são o forte de Manuel Salgado.
Um centro comercial começa por sêr um modelo de negócio, no qual os promotores definem as chamadas lojas-âncoras (cinemas, supermercados, lojas tipo FNAC ou WORTEN), depois o tipo de actividades a desenvolver no centro comercial (restauração, cosmética, decoração, etc. etc. etc.) e, em seguida, as áreas que cada uma destas actividades vai ocupar, em termos percentuais e de localização.
Ou seja, aquilo que destingue os centros comerciais de sucesso dos centros comerciais fracassados, é um modelo de negócio bem estudado e melhor aplicado, e no qual os factores que Manuel Salgado aponta como caracterizadores dos centros comerciais mais não são que um conjunto de regras e serviços comuns, ao serviço do tal modelo de negócio.
Devemos ainda acrescentar que não é qualquer um que tem loja aberta nos centros comerciais de sucesso. Sempre que surge uma vaga, os candidatos têm que apresentar o seu modelo de negócio, e só se estiver conforme o modelo de negócio global ele é aprovado.

Para que a peregrina ideia do centro comercial tivesse "pernas para andar", seria necessário fazer um plano de negócios para a zona. Mas como é possivel, se as lojas já lá estão?

Já agora, e para "ajudar" os autores do plano da Baixa-Chiado, nada como lhes referir que estes e outros temas desta zona já foram estudados pelas mais diversas pessoas e entidades, e de entre elas vamos citar elementos de um estudo feito por Teresa Barata Salgueiro, docente da faculdade de letras da universidade de Lisboa, sobre o comércio existente na Baixa-Chiado.

"Estudos conduzidos por nós na Baixa revelaram que, de um conjunto de 377 estabelecimentos nas ruas principais, só 10% pertenciam ao nível A ou AB, encontrando-se 40% no nível C, principalmente no domínio do equipamento profissional, para o lar, de saúde e restauração. A classe A e AB era quase integralmente preenchida por lojas de vestuário, calçado e acessórios. Na margem oriental da Baixa (rua dos Fanqueiros e da Madalena), cerca de metade dos 264 pontos de venda mereceram classificação de C e nenhum obteve A ou AB".
" Na sequência da intervenção no Chiado e da objectiva requalificação desta área, nos últimos inquéritos efectuados já se constata nitidamente uma distinção entre o Chiado e a Baixa em termos de qualidade do comércio, considerada inferior na última área".

Com esta tipificação do comércio da Baixa, o tal centro comercial proposto pela comissão do plano para a Baixa-Chiado, aqui representada pelo arquitecto Manuel Salgado, é uma versão bera do Centro Comercial da Mouraria, alí no Martin Moniz.

E não é "disto" que a Baixa necessita !

Veremos.

NO PROBLEM
em actualização ao longo do dia

$ - Pires de Lima não gostou das perguntas de vários jornalistas sobre a Fundação de Arte Moderna - Colecção Berardo, que a partir do próximo ano passa a gerir toda a área de exposições do CCB.
in:jornal público de 22.6.2006
NO PROBLEM

$ - O protocolo "vai determinar a colaboração entre a Fundação CCB e a Fundação Berardo", indicou a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, observando que as duas entidades "não vão viver como inimigas mas conviver no mesmo espaço".
in: agência lusa - 22.6.2006
NO PROBLEM

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas


about jo whaley

New Nuclear Plants Too Risky to Build and Too Costly to Operate


AUSTIN – Environmental groups today decried NRG Energy Inc.’s plans to build two new reactors at its South Texas nuclear plant site. The costs for the reactors are expected to reach $5 billion and will expose Texans to the risks and radioactive wastes of nuclear power.

Nuclear power is extremely costly and relies on taxpayer subsidies, creates radioactive waste with no long-term disposal solution, and poses security and public health risks.

“Thirty years ago, we were promised that nuclear energy would produce energy ‘too cheap to meter,’ but the costs are still mounting,” said Tom “Smitty” Smith, director of Public Citizen’s Texas office. “Nuclear plants are too costly to build, too risky to operate and the wastes are still too hot to handle.”

The existing Texas reactors built at the site more than twenty years ago cost more than six times the projected estimates and had so many critical flaws that construction was halted and parts of the plant were rebuilt to address serious safety concerns.

Nuclear power continues to be dependent on taxpayer handouts for survival. From 1947 to 1999, the nuclear industry was given more than $115 billion in direct taxpayer subsidies. The management of nuclear waste and the requirements for reactor decommissioning require billions more in additional funds. In comparison, federal government subsidies for wind and solar power totaled only $5.7 billion over the same period – 25 times less than nuclear subsides.

LINK





TEMPOS MODERNOS
Temas de hoje

DARK MATERIAL

Scientists have had a bad literary press: Dr Frankenstein, Dr Moreau, and especially Dr Strangelove. This lecture commemorates a man who was the utter antithesis of Strangelove.

Jo Rotblat was a nuclear scientist. He helped to make the first atomic bomb. But for decades thereafter, he campaigned to control the powers he'd helped unleash. Until last few months of his long life, he pursued this aim with the dynamism of a man half his age, inspiring others to join the cause. Today, I want to talk about the threats and challenges of science in the 21st century and what younger scientists can learn from Jo's example.

A year ago, Robert McNamara, age 88, spoke here in this tent — his confessional movie 'Fog of War' had just appeared. Jo Rotblat, age 96, was due to be on the platform with him. This might have seemed an incongruous pairing. Back in the 1960s, McNamara was American Secretary of Defense — in charge of the nuclear arsenal. And Rotblat was an antinuclear campaigner. But in old age they converged — McNamara himself came to espouse the aim of eliminating nuclear weapons completely.

Sadly, Jo Rotblat wasn't well enough to come here last Summer He died later that year — after a long life scarred by the turmoils of the last century. Jo was born in Poland in 1908. His family suffered great hardship in World War 1. He was exceptionally intelligent and determined, and managed to become a nuclear physicist. After the invasion of Poland, he came as as a refugee to England to work with James Chadwick at Liverpool University — his wife became a victim of the Nazis.

He then went to Los Alamos as part of the British contingent involved in the Manhattan project to make the first atom bomb.

LINK



CAROS BLOGS

a blog a day puts boring away

THE CURATOR´S EGG
  • About the curator

    I've been working in museums, including spells in national and local authority museums, for nearly twenty years. But I still love my job. Now why is that? Oh and for anyone who doesn't get the title, here's a clue


quarta-feira, 21 de junho de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA


about mariko mori

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.


Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

BELUGA OU A FORMIGA A QUATRO MÃOS


[Ainda bem que temos Link!!!]
“Sobre os portugueses, preguiçosos, beatos, e rapaces, encontrei apenas queixas, vi com indignação que ninguém tinha descrito os encantadores vales do Minho, onde a cultura portuguesa rivaliza com a inglesa, vi ainda que ninguém louvava a tolerância das gentes do povo, (…)”
(pág. 4)

[Eu também acho que o Rainha Sofia, o Prado, o Thyssen-Bornemisza não chegam aos calcanhares do Museu das Aparições em Fátima.]
“Estranho é que a este respeito Portugal contraste tão fortemente com a Espanha e que ali não se encontrem nem obras-primas desta especialidade, nem gosto por elas”.
(pág. 55 – acerca da arte)

[Devias era dizer isso ao Ministro da Saúde]
“O viajante deixa em breve a bela região de Elvas. A maior parte das terras em Portugal é como ilhas, não raramente como ilhas encantadas no meio de um mar deserto e estéril.”
(pág. 89)

[Mantem-se, confirma-se]
“As laranjas são vendidas por grosso ainda na árvore, existe gente singular que consegue estimar o seu número quando ainda estão na árvore, depois são colhidas, cuidadosamente empacotadas e assim expedidas. A maior parte vai daqui para Inglaterra ou é daqui levada por navios ingleses e depois vendida noutros portos. Ricos comerciantes, que há muito estão neste negócio, asseguram-nos que não traz grande lucro, e muitas vezes traz mesmo prejuízos. Outros citrinos, como por exemplo os limões são mais raramente cultivados em Lisboa e mais frequentemente em regiões mais frias de Portugal.
(pág. 113)

[Então vai aqui]
“O maior calor vem sempre com o vento leste e, no Verão quente de 1798, o termómetro subiu aqui acima dos 104º Fahrenheit (32º Réaum)”
(pág. 115)

[Pelo menos já os podemos processar*]
“Por este pouco se pode ver como a agricultura é tão deficientemente explorada; por aqui se pode ver o pouco que se liga à questão principal (o adubo) e como um cereal (a aveia), que nos solos maus e nas charnecas de Portugal tão facilmente poderia prosperar, é sem razão negligenciada e posta de lado.”
(pág. 117)

[E gostam de doces, e fazem exercício só ao fim de semana, e são obesos, e têm colestrol e são diabéticos e comem pouca fruta…]
“Os portugueses alimentam-se maioritariamente de carne e peixe, gostam menos de legumes. O pão de Lisboa é mau em quase todo o lado, geralmente de farinha de trigo, mais raramente de milho, nunca de centeio. Azenhas não se vêem, sendo mais frequentes os moinhos de vento que, em vez de uma asa, são impulsionados por quatro velas triangulares esticadas, dando às colinas de Lisboa um aspecto singular. As batatas não são aqui ainda cultivadas, importam-se de Inglaterra e da Irlanda”.
(pág. 118)

[Pecu-quê? Agora não há nada disso. Actualize-se Link, os miúdos nem sabem de onde vem o leite, pensam que vem dos pacotes]
“Não há dúvida que face à grande quantidade de pastagens, a pecuária poderia ser uma grande riqueza de Portugal se houvesse um maior dinamismo e, se é certo que durante alguns meses a seca é grande, em compensação noutros países, conhecidos pela sua pecuária, tem-se ao longo de não poucos meses uma espessa camada de neve.”
(pág. 119)

[Things change honey!!!*]
“Um outro peixe que se apanha em grande quantidade na cozinha portuguesa é a sardinha (Cluppea sprattus Linn), alimento, bálsamo e especiaria dos pobres e muitas vezes utilizada na engorda dos porcos.”
(pág. 119)

[Ah, isso era antes…]
“Por todo o lado às esquinas das ruas são assadas e vendidas ainda quentes, por mulheres, umas castanhas magníficas. Seriam convidativas para um alemão se justamente ao lado não estivesse uma panela de sardinhas a fritar num azeite fedorento e as mulheres (chamadas frigideiras) também não cheirassem tão mal.”
(pág. 120)

[Mantem-se]
“Para as classes mais baixas existem especialmente os cafés (lojas), existindo vários, muitas vezes em número considerável em cada rua. São pequenos, mal mobilados, sujos, toma-se um café miserável…”
(pág. 132)

[Ai é?! Então vai ver isto]
“Aqui, como em Espanha, observei que os habitantes nunca se habituam ao vinho, ficam, isso sim, bêbados com uma quantidade que um alemão ou um inglês, depois de uma curta estada nesta terras, despeja de um trago sem depois sentir os efeitos.”
(pág. 132)

[Mega aplausos]
“Este é um espectáculo cruel. Espetam-se-lhe picos, dependuram-se-lhe bocados de madeira quadrangulares com afiados ganchos de ferro, muitas vezes em quantidade tal que o sangue abundantemente corre do corpo do animal. Não há nada de belo nesta luta, a não ser quando o touro no início sai enfurecido de rompante ou quando às vezes se coloca no meio da praça, esgravata a terra e muge em desafio.”
(pág. 134)

[Mega aplausos 2]
“Vai-se à missa porque não se tem outro passeio, gosta-se das cerimónias religiosas porque se procura passar o tempo, seguem-se as procissões como quem vai à ópera.”
(pág. 134)

[Not anymore. *]
“Os portugueses raramente aprendem inglês, porém, lêem sempre francês.”
(pág. 139)

[Não cuspas para o ar…]
“Para além dos dados do Almanque, em que nem sempre se pode confiar, tem de uma forma geral boa fama, mesmo entre estrangeiros, qua tanto gostam de, gratuitamente, criticar tudo em Portugal.”
(pág. 141)

[Pessoal poupadinho!!! Isto agora é à vontade do freguês…]
“Estes ministros têm os seguintes títulos portugueses: ministro e secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, ministro e secretário de Estado da Repartição da Fazenda, ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, ministro e secretário de Estado dos Negócios da Marinha e dos Domínios Ultramarinos.”
(pág. 147)

[Abundante em água???]
“Sintra é a residência de Verão dos nobres de Lisboa, em especial dos estrangeiros e das casas portuguesas que estão ligadas aos estrangeiros. (…) Os meses de Agosto e Setembro são aqui passados, quando em Lisboa está tudo queimado e a serra abundante em água oferece ainda verdes relvados e sombras.”
(pág. 150)

[Posto desta forma até parece verdade]
“Aqui, as árvores altas e frondosas do Norte da Europa combinam-se com os aromáticos laranjais do Sul.”
(pág. 150)

[É?]
“O melhor vinho de mesa em Lisboa é o vinho de Colares.”
(pág. 151)

[O Portas também queria isso]
“Quanto melhor teria sido se D. João V tivesse utilizado os seus tesouros do Brasil para a criação de uma marinha temível, pois desse modo é que Portugal poderia e deveria ser grande.”
(pág. 152)

[Quanto à primeira parte posso dizer-te que há cerca de 3,7 vezes mais casas que pessoas em Portugal. Em relação à segunda parte, nada a declarar]
“Não posso deixar de inserir aqui de seguida uma nota sobre a população de Portugal. De acordo com o mais recente censo e segundo o actual ministro da Polícia, o número das casas em Portugal é de 744 980. Apenas em Lisboa e no Porto se pode estimar o número de cinco e mais almas por cada fogo, nas cidades do litoral geralmente cerca de cinco, nas cidades do interior, decerto menos. Em cada pequena casa destas vilas do interior vive apenas uma família, que muitas vezes é composta apenas pelo homem, mulher e uma criança, pois o povo mais humilde não é muito prolífico e não tem meios para alimentar muitos filhos.”
(pág. 153)

[Para isso é que há dinheirinhos*]
“Falta de tudo a todos os níveis, embarcações apropriadas, as redes não prestam para nada, não se sabem colocar as iscas certas. Muitas vezes falta o peixe ou então este não se aproxima das costas. Então a miséria é grande entre as classes mais pobres do povo e não há barcos para ir pescar ao mar alto. Muitas vezes há peixe em excesso, deixa-se então apodrecê-lo sem que dele se extraia óleo de fígado de bacalhau.”
(pág. 155)

[Concordo]
“A pesca de Setúbal foi outrora muito famosa, mas decaiu consideravelmente. Em tempos antigos as cidades de Sines, Setúbal e Alcácer estavam associadas no respeitante ao comércio de peixe. Os lisboetas fecharam em 1353 um acordo com Eduardo III de Inglaterra sobre a autorização para poderem pescar nas costas da Bretanha. Como os tempos mudaram! Mas foram os espanhóis sob o domínio dos Filipes que arruinaram Portugal.”
(pág. 158)
[Eu cá acho o Prtas parecido com o Pombal]
“Porque é que Pombal nunca pensava em caminhos, pontes, canais, à excepção dos que se encontram a uns passos da sua vila de Pombal? Porquê pequenas provocações ao clero, que não traziam qualquer alívio ao povo e lhe arranjavam inimigos implacáveis? No início ele queria construir por todo o lado manufacturas e fábricas, depois deu-lhe para a lavoura e no final para a pesca, em suma, começou tudo pelo fim. Sempre despótico, orgulhoso, cruel, nunca atingiu o seu objectivo de desenvolvimento do país, e mesmo a gente do povo, que ele por vezes favorecia, recorda-o já não com os sentimentos de amor, mas sim com uma espécie de satisfação pelo mal alheio, nomeadamente pela sorte das classes mais altas. Este é o resultado das conversas sobre este homem com uma série de portugueses de diferentes condições.”
(pág. 177)

[Ora aqui está uma grande verdade!]
“Quanto mais se anda em direcção ao Norte de Portugal, tanto melhor, mais bondoso e mais trabalhador é o povo.”
(pág. 180)

[Muuuito raros. E crimes violentos? É que não há nada disso]
“Pilhagens e roubos são aqui já muito raros. Mas nem homens nem mulheres agradam pela sua beleza e estas últimas, quando comparadas com as suas vizinhas de Condeixa, desagradam mesmo. As mulheres do povo usam um lenço negro e comprido a cobrir a cabeça, como em algumas cidades alemãs, por exemplo Hildesheim, ou como a mantilha das espanholas, mas sem o belo ornamento de crepe ou o laço destas últimas.”
(pág. 180)

[Continua a ser assim]
“Cada um dos estudantes, seja de Teologia, de Direito ou de Medicina, tem de estudar aqui um número determinado de anos, que fazem parte de cada curso, e submeter-se às provas anuais se quiser ter um cargo ou exercer a sua profissão.”
(pág. 181)

[Curioso… Eu penso o mesmo da BN]
“A biblioteca pública ocupa uma pequena igreja que no interior mudou muito pouco. É difícil formar uma opinião acerca de uma biblioteca quando não se pode estudar o seu catálogo.”
(pág. 183)

[Mas não faz melhores alunos]
“Em suma, os regulamentos da Universidade de Coimbra não são assim tão maus. Ela suplanta de longe as universidades espanholas, sem exceptuar Salamanca, a julgar por aquilo que em Espanha e Portugal ouvi a juízes acreditados.”
(pág. 183)

[Eu estou aqui estou a pregar-te um par de estalos…]
“Até o episódio n’Os Lusíadas de Camões tem no meio de alguns passos magníficos uma fala de Inês a Afonso que não poderia ter sido pior escrita, mesmo que fosse intencional. Mas decerto se esquecem dos erros deste grande poeta quando se lêem as duas estrofes onde ele descreve a sorte de Inês.”
(pág. 188)

[Caramba!!! Continua a fazer sentido]
“Apesar da boa lavoura a gente do povo é muito pobre e o motivo está já à vista quando ao longe se descobre a cidade: a quantidade de conventos e igrejas.”
(pág. 193)

[Ai Link, como as coisas mudam]
“Lisboa anuncia-se grande e magnífica ao longe! Coimbra está perdida nos saudosos campos do Mondego, o Porto surpreende pela sua localização sublime.” (…) “Parece ter-se saído de Portugal, parece estar-se numa cidade inglesa pela forma como tudo é tão claro e limpo e está tão simetricamente construído. Aliás, o Porto é sem dúvida a cidade mais limpa do país.”
(pág. 197)

[Imagino que para um estrangeiro seja muito difícil…]
“O declive íngreme da colina na qual está construída torna o andar a pé, a cavalo ou de carruagem ainda mais penoso do que em Lisboa e, do lado leste da cidade, encontram-se casas na encosta rochosa tão debruçadas sobre o rio que a elas só se pode chegar por uma escada talhada na rocha. Esta maçada, pelo menos para um estrangeiro, é amplamente compensada pela localização romântica e pela vista que se tem para a margem em frente com as suas povoações, conventos, pinhais.”
(pág. 198)

[Eu nem digo nada. Vai ver aqui]
“De resto o povo é muito bondoso e o Porto, precisamente ao contrário de Lisboa, era, naquela época uma cidade muito segura, onde os roubos e os homicídios motivados por roubos eram coisas muitíssimo raras. Exemplos de facadas por ciúmes, contudo, não faltavam. A cortesia e amabilidade do povo é extraordinariamente grande, a linguagem é mesmo divertida e está em parte repleta de diminutivos ridículos. Às mulheres ouvia quase sempre, em vez de adeus, o diminutivo adeusinho.”
(pág. 201)

[Mantem-se. Só que regressam no Verão com carros modificados, camisolas à camionista, chinelam, falam mal a língua adoptada, bebem muito….]
“Mas a multiplicação para este povo trabalhador e alegre é demasiado grande para esta terra estéril, anualmente emigra uma grande quantidade, em parte para se fixar noutra região e não regressar nunca mais (…)”
(pág. 204)

[Bichos-da-seda?]
“Se o Governo cuidasse de construir mais fábricas e manufacturas que aqui estariam no seu lugar próprio, a criação de bichos-da-seda, para a qual esta província muito se adapta, seria estimulada e fomentada: assim se impediriam as emigrações, que enfraquecem esta província e fortalecem a indolência das restantes.”
(pág. 204)
(Continua para a semana)