segunda-feira, 30 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA

















about gordon matta-clark (link)

E ESTA?

Os blogs VARAL DE IDEIAS, LINHAS TORTAS, BIG BLOG IS WATCHING YOU, FRIOLEIRAS e INTRUSO elegeram this&that, ART&TAL e h o l e a r t / a r t h o l e para o Thinking Blogger Award



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

MATADERO MADRID



















"El recinto del antiguo matadero municipal de Madrid, uno de los establecimientos industriales más singulares e interesantes de la arquitectura madrileña del siglo XX, está transformándose en un centro para la creación contemporánea.
El Ayuntamiento de Madrid, en colaboracion com entidades públicas y privadas, está trabajando en la recuperación de una parcela de 148.300m2 del centro de la ciudade para uso cultural".

Nota do formigueiro: em Lisboa brinca-se às Experimentas, aos Vazios e outros "orgasmos" criativos.
Em Madrid (mas não só...) desenvolvem-se projectos bem pensados, amadurecidos e consequentes.
Em Lisboa discutem-se tuneis, em Madrid (mas não só...) desenvolvem-se iniciativas como Matadero, Intermediae ou Intermediae-Prado .
Já começaram a perceber das razões pelas quais Lisboa é cada vez mais uma cidade periférica, no pior sentido do termo?
Só para terminar, lembram-se das declarações do arquitecto Manuel Salgado quando afirmava que o quartel do Carmo, integrado no Plano de Revitalização da Baixa-Chiado (sim, esse, o da Zézinha...) seria dedicado ao Design (?) dada a próximidade do Bairro Alto e do futuro Museu do Design?
E que uma das grandes mais valias do projecto era um "shopping" a céu aberto?
Ou então, "um belo" passeio junto ao Tejo?
Já para não falar da instalação de elevadores nos prédios de estrutura de gaiola!
Todo um "programa", aquele plano de revitalização...
(nota adaptada do texto de ontem, e referente a Barcelona).
Link & Link

CABECINHAS, CABECINHAS...

Entre nós, os parcos recursos são esbanjados em Experimentas, Vazios e outros que tais.

Os beneficiários destas e de outras "brilhantes" iniciativas, são os "beneficiários do costume".

Em Madrid, mas não só, os recursos existentes são gastos assim:

"Este proyecto, concebido por los colectivos Laboratorio Urbano y Algomas, propone investigar y construir una memoria colectiva del barrio con la ayuda de sus propios habitantes. En su primera fase, a través de una investigación social, se pretende llegar a una definición de la diversidad de grupos que conforman el barrio. En una segunda fase, y a través de la organización de talleres dirigidos específicamente a cada uno de estos grupos, se intentará, desde la diversidad de sus voces, definir cómo ven ellos su barrio y por lo tanto, cómo es el barrio de Legazpi. A su vez se pondrá a disposición y se ofrecerá orientación para el uso de una herramienta web que irá enriqueciendo y redefiniendo esa memoria según vaya creciendo la participación de los colectivos del barrio".
link

Em Lisboa, vamos acrescentando mais alguns nomes à galeria dos "notáveis" que com tanto afinco e dedicação promovem (promovem-se) iniciativas dispendiosas e sem qualquer especie de controlo ou preocupação de eficácia.

Em Madrid, coitados, perdem os recursos e o tempo a trabalhar com as populações.

E ainda andam por aí algumas alminhas a defender a nossa inclusão em Espanha.

Assim é que estamos bem, com as Gutas, os Cayattes, os manos arquitectos e mais algumas figuras do nosso panteão de celebridades.

Como Espanha deve invejar este quintal mal frequentado...

A FOTOGRAFIA CHEGOU AO PRADO



















El Museo del Prado inicia su proyecto de exhibir "otras miradas" con el trabajo que el artista alemán Thomas Struth (Geldern, 1954) de su conocida serie dedicada a los Museos, iniciada hace casi dos décadas y en la que los protagonistas son las obras y los visitantes de museos. Su experiencia en la pinacoteca madrileña se mostrará ahora junto a una selección especial de obras de su particular Tour por instituciones como el Museo de Arte Oriental de Tokio, el Louvre, el Art Institute de Chicago o la Alte Pinakothek de Munich, entre otros.

Las diez grandes fotografías que...
link

domingo, 29 de abril de 2007

leituras de Verão

para José Sócrates:

Helmuth Plessner, "A Nação Atrasada", (1974)

para o Banco de Portugal:


Arno Borst, "Formas de Vida na Idade Média", (1979)

para Manuel Pinho:
Francisco de Holanda, "Da Fabrica que fallece à cidade de Lisboa", (1571). Nessa altura as fábricas não eram coisas que fechavam.

para Marques Mendes:

Robert Musil, "O homem sem qualidades", (1930)

para o Jornal Público:

Galileu, "Diálogo sobre os dois sistemas máximos do mundo, o ptolomaico e o coperniciano", (1632). Devido à publicaçõa deste livro Galileu foi condenado e excomungado, não podendo voltar a Florença, nem depois da sua morte. Só em 1992 é que o Papa considerou a sua condenação injusta.

para a ERC:
"Index Liborum Prohibitorum", (1559)

para João César das Neves:

John Bunyan, "Pilgrim's Progress", (1678). É um livro que fala da peregrinação de um cristão pelas mais diversas tentações mas com algum radicalismo. Aquilo que se chama de monumento literário ao falso puritanismo.

para Pedro Santana Lopes:

"Abelha Maia". Recomendamos a leitura da célebre frase de Calimero "It's an injustice, it is".

para Paulo Portas:

Baldessare Castiglione, "O Cortesão", (1528)

para Maria José Nogueira Pinto:

Alexandre Dumas filho, "Dama das Camélias", (1848). "Ai, não me beije a mão que me magoa".

para Ribeiro e Castro:

François Furet, "O Fim da Ilusão", (1996)

para o líder do PNR:

Raul Hildberg, "O Extermínio dos Judeus Europeus. História completa do Holocausto" (1985). Só para o senhor saber como foi todo o planeamento da execução dos judeus na Europa. Isto se souber ler.

leituras de Domingo

"Intelectuais de todos os países, vós deveis ser aqueles que bradam às vossas nações que elas estão perpetuamente no mal, pelo simples facto de serem nações. (...)
Plotino corava por ter um corpo.
Vós deveis ser os que coram por ter uma nação".
in: julien benda - Discurso à Nação Europeia - 1933
livro completo em PDF neste LINK

sábado, 28 de abril de 2007

BARCELONA WORK BOX









El cineasta Bigas Luna ha sido el primer creador en acudir a la llamada del galerista Pere Soldevilla, impulsionador de Barcelona Work Box, un nuevo centro de producción, exposición, investigation y difusión de arte e pensamiento. El Work Box -que se situará sobre un solar municipal de unos 3.000 metros cuadrados en la zona del 22@ cedido durante cinco años - se compone de 25 contenedores de barco de unos 15 metros cuadrados que se alquilarán a creadores de divesas disciplinas por 300 euros al mes.
link & link & link

Nota do formigueiro: em Lisboa brinca-se às Experimentas, aos Vazios e outros "orgasmos" criativos.
Em Barcelona (mas não só...) desenvolvem-se projectos bem pensados, amadurecidos e consequentes.
Em Lisboa discutem-se tuneis, em Barcelona (mas não só...) desenvolvem-se iniciativas como 22@ e Work Box.
Já começaram a perceber das razões pelas quais Lisboa é cada vez mais uma cidade periférica, no pior sentido do termo?
Só para terminar, lembram-se das declarações do arquitecto Manuel Salgado quando afirmava que o quartel do Carmo, integrado no Plano de Revitalização da Baixa-Chiado (sim, esse, o da Zézinha...) seria dedicado ao Design (?) dada a próximidade do Bairro Alto e do futuro Museu do Design?
Todo um "programa", aquele plano de revitalização...

quarta-feira, 25 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM 25 DE ABRIL























Adolf the Superman
about john hertfield (link)

Você tem-me cavalgado,
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.

Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.

("A História da Moral", Alexandre O'Neill)

IMAGEM DE UMA MANIFESTAÇÃO























foto: fernando gonçalves

terça-feira, 24 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA
















about josé enrique sternberg (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

JOÃO PAULO FELICIANO
(director da ExperimentaDesign)

O toca e foge


No passado dia 19 João Paulo Feliciano enviou para este formigueiro o mail abaixo transcrito.
Neste mail, João Paulo Feliciano responde com insultos à denúncia feita por Robin Fior de plagiarismo e "copy & paste" dos trabalhos dos designer portugueses presentes na Experimenta 2005, com selecção de Henrique Cayatte.

Pelo caminho, João Paulo Feliciano insultou o autor do blogue
e os autores de blogues em geral.

No passado dia 20, dia em que aqui foi publicado um texto de resposta a João Paulo Feliciano, e no qual se sugeria a publicitação das contas da ExperimentaDesign (mais de oito milhões de euros, lembram-se?), bem como de uma análise à real importância deste evento, face ao dinheiro investido, foi enviado o seguinte mail a João Paulo Feliciano:

Acabo de publicar no meu blogue um texto de resposta ao seu amável mail.
Cumprimentos
Fernando Gonçalves

Como até agora João Paulo Feliciano não se deu ao trabalho de responder às questões colocadas, por nós o assunto está encerrado.

Agora entra em cena o "inteligente", que fará o favor de "convocar" as chocas para reconduzirem João Paulo Feliciano ao lugar de onde nunca devia ter saido.

Quanto á ExperimentaDesign, a conversa é outra.

Voltaremos ao assunto.

Divirtam-se.





segunda-feira, 23 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA























about lucas samaras (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

JOÃO PAULO FELICIANO
(director da ExperimentaDesign)
O toca e foge


E ao terceiro dia, o silêncio.
link & link

GALERIA























about anders petersen (link)

CLICK HERE TO DISAPPEAR: TOUGHTS ON IMAGES AND DEMOCRACY

Photography has always had the potential to democratise images, but it has seldom worked out that way in practice. Digital imaging has made image-making devices ubiquitous. Many more people now possess the means to make images more of the time. At the same time, images are primarily used, in the public image environment, to influence public opinion and encourage the consumption of products and services. What is the relation between these two phenomena: near universal private image-making capability and widespread manipulation through public images?

I used to think that more people making images would necessarily lead to more conscious image reception, but I'm less sure of that now. It seems that it's possible to make images as unconsciously as one consumes them, bypassing the critical sense entirely. One of the main culprits here is time pollution, or "the pollution of temporal distance" that Paul Virilio writes about. To regain our liberty (and our distance), we must...
link

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas



















about joel sternfeld (link)

GALERIA
















about vito acconci (link)

HIPOTECADORA

domingo, 22 de abril de 2007

DESVERSOS

Tenho uma comunicação muito grave
a fazer a Vossas Excelências
pior que o meu estado de saúde
é a corrupção nas altas esferas.

eu já andava apreensivo
com as notícias nas gazetas
o que almoça um director-geral
quem ateia fogos nas florestas

(e aqui chegado vão-me permitir
que abra um curtíssimo parêntesis
não acredito que esses incendiários
sejam todos doentes da cabeça

mas enfim de que há-de viver
a nossa pobre e triste Imprensa
quando se atrasa o cometa de Halley
e o Entrudo é um longo bocejo)

neste particular não invento nada
fala-se de escândalos nos gabinetes
a verdade é que algumas histórias
são simplesmente de estarrecer

haveria mesmo ignóbeis luvas
e outras espórtulas financeiras
indignas de um país virtuoso
enquanto Estado de Direito

façam Vossas Excelências a fineza
de acreditar que não exagero
por alegada oposição ao regime
ou propensão para o devaneio

é claro que noutra oportunidade
avançarei com pormenores concretos
por agora limito-me a alertar
reservando o nome dessa gente

Fernando Assis Pacheco - in: As escadas não têm degraus - 3º volume
(publicação não-periódica)
Março de 1990 - Livros Cotovia

FROM RUSSIA WITH LOVE

Ever since I arrived in Russia I've heard tall stories of a secret city deep in the forests outside Moscow where the rich indulge their fantasies in sprawling palaces of marble and gold. It sounded like a good story. I didn't expect it to be true, let alone that I'd get an invite.

It came via a rather circuitous route. The sister of one of my colleagues in the BBC Moscow bureau is in the same class as the 18-year-old daughter of one of Russia's richest men. For some peculiar reason Svetlana, not her real name, thought it would be fun to invite a BBC television crew to film her parents' country cottage. That's what they call them in Russia: cottage. If that brings to mind white-washed walls, a thatched roof and climbing roses, then forget it. We had agreed to meet Svetlana at a shopping mall on the edge of Moscow. Up she swept in a purple Maserati sports car. Out jumped her hulking bodyguard, dashing round to open the door for her. I don't know what I was expecting to emerge, a leggy blonde dripping with diamonds and brimming with self confidence I suppose.

Instead ...

link




sábado, 21 de abril de 2007

AVISO À NAVEGAÇÃO

Por "falta de comparência" de João Paulo Feliciano,
ainda não foram obtidas respostas às perguntas
aqui deixadas à consideração do director da ExperimentaDesign.

Quanto a Robin Fior, o tal "enrezinado, enressabiado & etc e tal", aqui
fica um link para que aqueles que não conhecem Robin Fior possam
ficar um pouco mais informados.

Divirtam-se.

LINK

sexta-feira, 20 de abril de 2007

RECEBIDO EM 19.4

Oh choriço
Porque é que não dizes que o artigo da "insuspeita" revista internacional "Eye Magazine" foi escrito pelo mais do que suspeito (enrezinado, enressabiado) Lisboeta Robin Fior?

Os Blogs têm isto: todos os enrezinados, frustrados, mal-dispostos, pequeninos, anónimos, da vida ºpodem dizer as babuzeiras que quizerem.
E não assinarem nem darem a cara.

o que vale é que as pessoas sérias não levam a sério.....

João Paulo Feliciano

Nota Formiga Bargante: João Paulo Feliciano é, desde a edição de 2001, director da ExperimentaDesign.

Meu caro João Paulo Feliciano

Pretende este texto dialogar com “gente séria”, como o meu caro se auto-intitula e eu não tenho qualquer motivo para duvidar.

Por essa razão não vou cair na sua “linha argumentativa”, que essa não é digna de “gente séria".

Passemos então aos factos e aos motivos da nossa preocupação.

1 – O que é a Experimenta?
A Experimenta é uma unidade de produção de conhecimentos e um pólo difusor de conteúdos nas áreas do design, arquitectura e cultura de projecto. A sua matéria-prima prioritária é a criatividade e o seu campo de inserção é a cultura e a sua permanente transformação, numa perspectiva contemporânea, integradora e multidisciplinar”
“Move-se no sentido de uma intervenção incisiva no modo de pensar, produzir e promover cultura em Portugal, repercutindo-se activa e positivamente no panorama transnacional. Este duplo objectivo concretiza-se através da concepção, dinamização e promoção de projectos de criadores e instituições portuguesas, bem como do forjar de uma rede de contactos e parcerias com entidades internacionais".
(restante deste texto neste link)

2 – O que tem feito a Experimenta?
Para além das Bienais, a Experimenta apresenta, como grandes realizações, o “Designwise”, a “Voyager” e “Outros projectos

Sobre as Bienais, falaremos mais à frente.

1.DESIGNWISE – Sem notícias desde 17 de Julho de 2004, resta interrogar as lojas referidas no site desta iniciativa, como pontos de venda dos produtos apoiados.
Uma consulta realizada há já alguns meses junto de algumas delas, em Lisboa, demonstrou uma total ignorância/alheamento sobre a Designwise.

2.VOYAGER – A última colocação “em órbita” deste projecto remonta a 2005.
Desde então, silêncio absoluto.

3. PROJECTOS PONTUAIS
3.1 - Projectos pontuais – Sem actividade desde 2005.
3.2 - Projectos editoriais – Sem actividade desde 2005. De referir que entre 2000 e 2005 produziram 3 livros e 5 catálogos.

Para uma entidade que contabiliza apoios públicos e privados superiores a 8 milhões de euros, (um milhão e seiscentos mil contos segundo a moeda antiga), e exceptuando as Bienais, é este o balanço que a Experimenta apresenta.
Que cada um retire as suas conclusões.

AS BIENAIS
Para uma entidade que capitaliza mais de 8 milhões de euros de apoios, cerca de metade dos quais de dinheiros públicos, é legitimo perguntar da utilidade destas bienais.

E é aqui que deveria ser feito um trabalho honesto e profundo sobre o impacto que as Bienais tiveram quer junto de um público mais especializado (os designers e afins) e um público mais generalizado.

E a primeira entidade interessada nesse estudo deveria ser a própria Experimenta.

Passos dados nesse sentido? Nenhuns.

As informações disponiveis são meros comunicados de imprensa, em que se faz um auto elogio do trabalho realizado, com particular destaque para a sua mentora.

E a avaliar pelas reacções dos supostamente mais directamente interessados na manutenção da Experimenta, os designers, parece que nenhum drama se aproxima pela não realização da Experimenta 2007.

Afinal, meu caro João Paulo Feliciano, “gente séria” está interessada numa correcta aplicação dos dinheiros públicos (o dos privados é lá com eles...), e, acima de tudo, numa política de transparência na actuação das várias entidades que beneficiam dos apoios desses dinheiros públicos.

Por isso, meu caro João Paulo Feliciano, e dado que tal informação não é possivel obter através do Ministério da Cultura, que tal a Experimenta apresentar públicamente as suas contas?

Uma última nota: o que escreveu sobre os blogues, não vou comentar. É uma opinião suficientemente clara para dispensar os meus comentários. Gostaria somente de lhe chamar a atenção para o facto de este não ser um blogue anónimo. No cabeçalho consta o meu nome.
Fernando Gonçalves.

Mas mesmo que fosse anónimo, penso que as questões formuladas não perderiam razão de ser.

Cumprimentos.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA



















about catherine sundqvist (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

LEITURAS
















foto: fernando gonçalves

DOS FAZEDORES DE OPINIÃO

Enquanto se discutem "canudos", o Ministério da Cultura lá vai prosseguindo com a sua "política de reformas" do sector.

Para todos aqueles que entendem que a histeria levantada à volta do canudo do Primeiro-Ministro não é mais do que um pequeno "fait-divers" quando comparada com os problemas reais e urgentes do país, aconselha-se vivamente a leitura do artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, da autoria de Paulo Pereira, vice-presidente do IPPAR em 1995-2002.

Intitulado "Diz que é uma espécie de reforma", o artigo de Paulo Pereira analisa, de forma desapiedada e concreta mais este atentado à razão levado a cabo por Isabel Pires de Lima e a sua equipe.

Mas qual é a importância de mais este crime da equipe da Cultura, quando está em causa o "canudo" do nosso primeiro?

Os nossos fazedores de opinião de pacotilha já reclamam eleições antecipadas por causa do "canudo".

No dia em que opinarem sobre aquilo que é realmente importante, vão reclamar o quê?

Pelotão de fuzilamento?









BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas
















about michael mulvey (link) & (link)

THE LEGACY OF THE TEXAS TOWER SNIPER


On August 1, 1966, Charles Joseph Whitman ascended the University of Texas Tower, in Austin, and in 96 minutes fired 150 high-powered rounds of ammunition down upon an unsuspecting university family. Students, faculty and staff members, and visitors heard "strange noises" and thought nothing of it until they saw bodies and blood on the sidewalks. The shooter killed or wounded nearly 50 people that day.

The Whitman story is enduring because it was our introduction to public mass murder and school shootings. It also preys on our worst fear: A stranger aims and kills you because he wants to -- and he doesn't give a damn that he, too, is about to die.

I researched and wrote A Sniper in the Tower from 1995 through 1997. The university-press trade paperback is in its fifth printing, and the tragedy at Virginia Tech will most likely push it into a sixth. One reason the story of this crew-cut, blond, blue-eyed, "all-American" boy will not go away is that it encompasses many of the salient psychological and criminal-justice issues we...
link

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Bonecas Angolanas

Agora que se aproxima a o início da presidência portuguesa da União Europeia e tendo esta entre os seus sete trabalhos hercúleos (talvez sejam um pouco menos de sete, admito), a organização da Cimeira UE-África e a difícil tarefa de demover Mugabe da sua política repressiva em Harare, era bom lembrar um caso igualmente africano e que diz respeito a Angola. Uma vez que Portugal teve responsabilidades em Angola e devido a um certo paternalismo que até há pouco tempo alegadamente tinha sobre a ex-colónia, não me parece totalmente despropositado falar aqui daquilo que podemos chamar o Angola Connection ou mesmo “bonecas angolanas” em homenagem às bonecas russas, tal é a forma como as diferentes partes se articulam.
A notícia já tinha sido dada aqui, mas vamos então falar do caso. Como deve ser do conhecimento dos leitores, a Bienal de Veneza é este ano dedicada a Angola. A exposição angolana vai ser composta totalmente por peças da Fundação privada Sindika Dokolo, numa mostra intitulada “Check List”, comissariada por Fernando Alvim, artista, curador da colecção em causa e comissário da Bienal de Luanda, que foi constituída por peças da colecção da Fundação... Sindika Dokolo. A escolha de Angola como país convidado levantou protestos principalmente por parte do director artístico da Bienal de 2005. O tema da bienal é “Think with the Senses – Feel with the Mind. Art in the Present Tense”, o que é perfeitamente irrelevante, mas era só para ver se estavam atentos. Ou seja, é irrelevante pois com este tema o país convidado poderia ter sido qualquer outro. Relevante é o facto de a mostra ser constituída por peças de um único coleccionador o que será uma forma de promoção muito em conta, mas questionável quanto à justiça face a outros coleccionadores e artistas que não estão representados na colecção.
As informações acerca de Sindika Dokolo são escassas: vários artigos sobre a Bienal de Luanda, sobre a colecção, a Fundação, mas poucos acerca da pessoa, do que faz, do que fez, do que pretende fazer (Gauguin?) Encontramos este link de um jornal francês também referido no artigo e que explica que Sindika é congolês, filho de Dokolo Sanu, que fundou o Banco de Kinshasa de forma desastrosa. Para Kinshasa, obviamente. Dokolo Sanu era o principal accionista e quando a revolução liderada por Mobutu começou a considerar incómodos os seus sinais de riqueza, Dokolo protegeu-se contra as medidas políticas que podiam minar a sua riqueza, passando os bens para os filhos menores. Entre eles, Sindika Dokolo.
Sindika Dokolo tem ainda outra particularidade: é casado com Isabel dos Santos. Para quem não sabe quem é Isabel dos Santos (eu cá sabia porque o casamento foi de arromba – 600 convidados e três dias de festa, 30 mil euros foi o valor da liga da noiva quando leiloada), trata-se da filha de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola. Isabel dos Santos é engenheira, uma senhora da Alta Sociedade (com letra maiúscula para parecer ainda mais alta) que vive, digamos, acima da média com alguns caprichos de prima donna cujo direito lhe é conferido tanto pela filiação, mas também por ser, pasme-se, parceira de negócios em pelo menos 3 das mais ricas empresas angolanas (Futungo, empresa de extracção de petróleo; Banco Internacional de Crédito, banco em que outro dos accionistas é Américo Amorim(25%); Geni, fundada tendo como ponto de partida a Unitel. Isabel foi uma das fundadoras juntamente com membros do governo do seu pai e a Sagripek, entre outras, provavelmente). É também a principal accionista da única empresa que controla, juntamente com o Estado, o comércio de diamantes (link). Quando no início do ano estalou o caso “Operação Furacão”, a Srª. Engenheira Isabel dos santos estava lá, por causa de um apartamento comprado em Lisboa.
Ora, tendo em linha de conta que Angola neste momento tem 80% de desempregados, a esperança média de vida é de 45 anos, três quartos da população vive com menos de um dólar por dia; a cada três minutos morre uma criança por má nutrição, uma em cada três crianças não sobrevive até aos 5 anos de idade, cerca de um terço da população abandonou o local onde vivia desde que começou a guerra em 1998, vai ser difícil para quem sabe, engolir os vol-au-vent na inauguração da Bienal.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA


about: patterson beckwith (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006


A CULTURA (OFICIAL) EM PORTUGAL

IT´S NOTHING BUT RUM, SODOMY AND THE LASH
winston churchill

O INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS E OS VISITANTES

Hoje, dia 16 de Abril, ainda não existe qualquer informação relativa ao número de visitantes, em 2007, dos museus tutelados pelo IPM.

Já passaram Janeiro, Fevereiro e Março, mas números, nada.

Será que Manuel Oleiro está à espera que chegue o bom tempo para contabilizar, também, os visitantes dos jardins dos "seus" (nossos...) Museus, e assim apresentar números mais "interessantes"?

Ou será pura incompetência?

QUANDO O COMENDADOR AINDA SE CHAMAVA JOSÉ


Local: jardim do ultramar - belém - lisboa




A GALINHA DA VIZINHA


I
Hoje, no programa Fim-de-Semana [10:00h-13:00h] do Rádio Clube Português, os seus autores, Luís Osório e Nuno Costa Santos, vão animar uma charla que conta com a minha presença, bem como com as de Isabel Goulão, António Barreto, Pedro Mexia, José Pedro Castanheira e o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira. É o que se chama um painel heterodoxo.
in: Da Literatura (link)
POIS...


II

A VI Semana da Arquitectura do Instituto Superior Técnico tem por tema “Transformar” e vai incluir um ciclo de conferências entre os dias 16 e 20 de Abril, no campus da Alameda do IST. Serão cinco dias para reflectir sobre o poder de transformação do homem através da arquitectura. O programa previsto é o seguinte:

16 de Abril - Escala, Proporção, Tridimensionalidade, Pedro Maurício Borges e Fernanda Fragateiro;
17 de Abril - Côr, Textura, Luz, Manuel Graça Dias e Pedro Calapez;
18 de Abril - Função, Disfunção, Ricardo Bak Gordon e José Pedro Croft;
19 de Abril - Iconografia, Imagética, Significados, Simbologia, Maria Grácio Nunes, Fernando Salvador e Henrique Cayatte;
20 de Abril - Mentalidades Transformantes e Transformadas, Francisco Aires Mateus e Pedro Brandão.

As conferências terão lugar no anfiteatro VA3 do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST, todos os dias às 18h30. O evento contará ainda com a apresentação de 5 instalações dispostas no campo universitário, cada uma referente a um sub-tema em destaque, com exposição de trabalhos de alunos da faculdade, feira do livro com biblioteca especializada a preços especiais e várias outras iniciativas.
in: a barriga de um arquitecto (link)
ALL GOOD FELLOWS
Já agora, um comentário sobre o good fellow Henrique Cayatte:
"As it happened, another exhibition at Experimenta, of recent Portuguese work, carelessly curated by Henrique Cayatte, contained at least two examples of plagiarism and ‘passing off’, and much, though not all of the work, was in no way experimental, but offered only mediocre ‘default options’". - link


III
Ao fim de quase dois séculos, ela aí está outra vez. É a única que não presta contas a ninguém deste mundo, certamente que não ao poder político. Por isso, é a mais livre de todas as Universidades portuguesas. O seu lema: Veritati.
É ainda jovem, fez agora 40 anos. Porém, quem sabe nunca esquece. Está destinada a ser a melhor universidade portuguesa, se não o é já agora. A Biblioteca João Paulo II nas suas instalações em Lisboa é um símbolo - talvez único no país - de consagração à procura da verdade e de abertura à procura da verdade.
Ela é também o exemplo de como a Igreja Católica tem sido frequentemente em Portugal - como em muitos outros países e em muitos outros sectores - o último reduto da liberdade, neste caso da liberdade universitária.
Refiro-me à Universidade Católica.
in:pedro arroja - a blasfémia (link)
DUAS PERGUNTAS INDISCRETAS:
1 - A INQUISIÇÃO (SANTO OFÍCIO PARA OS ÍNTIMOS) ERA O ÚLTIMO REDUTO DE QUÊ?
2 - A IGREJA CATÓLICA "CAPITANEADA" PELO CARDEAL CEREJEIRA, "COMPADRE DE SALAZAR", ERA O ÚLTIMO REDUTO DE QUÊ?




BORN IN THE U.S.A.

Fotografia e política americanas


about: matt gunther (link)

DONORS LINKED TO THE CLINTONS SHIFT TO OBAMA

As Senator Hillary Rodham Clinton seeks to reassemble the Democratic money machine her husband built, some of its major fund-raisers have already signed on with Senator Barack Obama.

Among the biggest fund-raisers for Mr. Obama’s campaign are as many as a half-dozen former guests of the Clinton White House. At least two are close enough to the Clintons to have slept in the Lincoln bedroom.

At minimum, a dozen were major fund-raisers for President Bill Clinton. At least four worked in the administration and one, James Rubin, is a son of a former Clinton Treasury Secretary, Robert E. Rubin. About two dozen of the top Obama fund-raisers have contributed to Mrs. Clinton’s Senate campaigns or political action committee, some as...
link




METROPOLIS



URBAN SCREENS - THE URBANE POTENTIAL OF PUBLIC SCREENS FOR INTERACTION

Within a time frame of about ten years, experimental (interactive) media installations and performances have gained recognition as new art forms in public space. Artworks explore the interconnectedness of public space, interaction, and new media. Urban Screens investigates how the growing infrastructure of dynamic digital displays in urban space, currently dominated by commercial forces, can be utilized in this context and broadened with cultural content. The research project wants to network and sensitize engaged parties for possibilities of using the digital infrastructure for contributing to a lively urban society. The integration of current information technologies supports the development of a new digital layer of the city in a fusion of material and immaterial space, redefining the function of this growing infrastructure. Interactivity and participation will bind the screens to the communal context of the space and ...
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JUST ART, NO BUSINESS

EL ARTE, ENTRE EL SILENCIO DE LA GALERIA Y EL BULICIO DEL RESTAURANTE

La sobreproducción artística que viene registrándose en los últimos años está llevando a explorar nuevos canales de comercialización que lleven la obra artística a potenciales clientes, a los que difícilmente se les va a encontrar en una galería de arte moderno. Entre estos canales destaca la unión de arte con gastronomía, explorado en multitud de ocasiones por restaurantes y bares que presentan exposiciones, sobre todo de pintura y de artistas noveles, en sus comedores, pero que, progresivamente, es una tendencia que empieza a incluir en un ambiente gastronómico de alto nivel obras artísticas también de primer orden. Es el caso del Food Art Madrid, que se inaugura esta semana en un palacio rehabilitado del siglo XIX (Atocha, 34), con las pretensiones de conjugar gastronomía y arte, en principio, entre el 17 de abril y el 2 de junio próximos, durante los que grandes cocineros nacionales ofrecerán sus menús en exclusivos loft residenciales, especialmente diseñados y preparados para acoger más de un centenar de obras de arte, formando una exposición que estará abierta también al público en general, con artistas de la talla de Alfaro, Arroyo, Bae Bien-U, Barceló, Canogar, Caro, ...Casa Palacio Atocha 34 es propiedad de...
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SOVIET NOSTALGIA


Druzhba Holiday Center Hall - Yalta, Ukraine, 1984
photo - frederic chaubin (link)

sexta-feira, 13 de abril de 2007

TENHAM UM MUITO BOM FIM DE SEMANA

foto: fernando gonçalves

quinta-feira, 12 de abril de 2007

DRUMEDÁRIO DISSE...

Experimenta foi das coisas mais vergonhosas, a todos os títulos, que se passaram na cultura portuguesa dos últimos anos. As carradas de dinheiro que principalmente a Câmara despejou no fogo de vista da salouice portuguesa. E a responsabilidade não é só da Guta, a grande sedutora, pois outros felinos mais hábeis e esquívos fingem que não é nada com eles. E os Jornais sempre tão prontos a ampliarem qualquer hipotese de escandaleira, no campo cultural parece que entram em terreno sagrado e só vemos jogos de panelinha. Já o ano passado a Câmara de Lisboa financiou vindo do nada um festival de cinema de uns amigos do Amaral Lopes, o que não lembra o diabo. Não existe política cultural. Nem na câmara de Lisboa e muito menos no Ministério da cultura. Não existe um pensamento estratégico. O Instituto das Artes é para rir e chorar por mais. Grassa a desorientação total. E é estranho que este governo tendo um pensamento estratégico, mal ou bom não interessa para aqui, para a Saúde, a Educação, etc, na cultura não exista nada. Poderíamos perguntar o que anda a fazer o conselheiro do 1º Ministro nestas matérias, refiro-me ao pensador pós-moderno Alexandre Melo. Menos dinheiro nunca foi entrave a um pensamento estratégico, exíge-o até. E o que temos senão a deriva. De que serviu andar a gastar milhões de euros com as Bienais de Veneza e outros eventos internacionais tão do agrado dos nossos estrategos da internacionalização? Gastaram, gastaram para niente. Nenhum desses artistas-plásticos ou arquitectos construiu uma carreira internacional, e só serviu para deslumbre caseiro. Tudo mal pensado. Infinitamente burros e infinitamente provincianos. Poderiamos falar da paralesia do CCB. De como uma instituição gasta milhões em ordenados de funcionários que não têm nada para fazer. Ou melhor o seu orçamento é engolido pelo funcionamento de uma máquina parada. Seria interminável. Neste sentido a cultura é talvez o único sector fora de qualquer ideia estratégica da parte do governo. E nesse sentido Sócrates é responsável.
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