quarta-feira, 31 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA























about boris mikhailov (link)
NOTA FB: NÃO PERCAM ESTE LINK

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.

Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

BELUGA OU A FORMIGA A QUATRO MÃOS

Um país à espera de Godot

Tal como uma das personagens de “À espera de Godot”, também eu inicio este texto/carta com um trágico, porém não irreversível, “nada a fazer”. A grande diferença é que numa peça de teatro, há forma de “dar a volta ao texto” enquanto na vida real, nesta que vivemos, há pouca vontade de dar vontade ao texto. Parece que a maior parte das pessoas – governantes incluídos e não apenas governantes, como muitas vezes temos tendência para dizer – para além de achar que não há “nada a fazer”, acredita também que não há nada que possa ser feito. Ou que valha a pena o trabalho de ser feito.

Esperamos, tal como as personagens que esperam Godot, não um salvador de barbas brancas, mas uma esperança, uma prece, algo que nos tire do marasmo e da boçalidade em que vivemos sem que para isso seja necessário um passo nosso fora da rota que nos leva para a praia ou para as novas coutadas (Corte Inglês, Centros Comerciais que competem entre si pelo numero de metros quadrados asininos, logocratas que compram a felicidade à saída do metro da Pontinha a emigrantes).

Os funcionários arrastam-se nos serviços e saltitam de baixa médica em baixa médica, baixas estas que fazem adivinhar doenças muito amigas, uma vez que as mesmas permitem a união entre fins-de-semana prolongados. Uns, porque a idade o justifica e o corpo pede, preenchem os papéis, com uma celeridade que não se verifica para outros requerimentos, para o merecido descanso que se denomina “Reforma Antecipada” e que deixa na boca um gosto acre por não “ser por inteiro”. Outros pedem a mesma Reforma Antecipada por incompatibilidades com as chefias, às vezes em pendências justificáveis e provocadas para afastar um funcionário em detrimento da promoção de outro.

Para colmatar as baixas sem retorno recorre-se à mão-de-obra supra qualificada que em nada pode mudar a falta de rasgo vigente, uma vez que o sistema está já viciado. Nada a fazer e nada se quer fazer, porque os viciados na Função Pública, arrastam a nádega preguiçosa de cadeira de reunião em cadeira de reunião a propalar objectivos a cumprir em prazos a perder de vista e a suspirar problemas pessoais entre conversas ocas devido à nossa imensa dificuldade de passar da teoria à prática. De resto, há a nossa falta de vontade de dissecar as grandes directivas e transformá-las em objectivos muito concertos, em pequenas tarefas que podem contribuir para o sucesso. Mas o que é que interessa o sucesso se este não é valorizado, se não acrescenta nada à panela no fim do mês, se não nos permite fazer férias no Brasil, se não nos permite mais uns tostões? E isso sim, isso é que interessa.

Em contraponto a este marasmo onde nem sequer dá vontade de fazer seja o que for, continua a existir uma imensa percentagem da nossa população que, ao contrário das estatisticazinhas de trazer por casa por se tratarem de brincadeiras de crianças (não contemplam pessoas que estão em cursos de formação muitas vezes uma imposição dos Centros de Emprego embora estejam na sua maioria desfasados da formação dos formandos, não contemplam as medidas ocupacionais, não contemplam os milhares que já desistiram de estar a correr para o Centro de Emprego sempre que este acena com um postalzinho, uma falsa proposta de trabalho), continua a existir, como disse, uma imensa percentagem que está sem emprego.

Não deveria ser assim, mas a verdade é que estes últimos mendigam emprego nos privados. Há mesmo uma “organização” de gente engravatada que faz entrevistas estupidamente agressivas em mesas de café de centros comerciais, a candidatos que têm de se submeter a provas como a de escrever o maior número de palavras começada pela letra “M” em um minuto: “Manuelino”, “Maneirismo”, “Mistificar”, “Mitificar”, “Mirífico”, “Mirra”, “Mira”, “Mina”, “Míscaros”, “Mascar”, “Maçar”, “Matar”. PUM!!! E digo mendigar, porque apesar dos pedidos, os nossos empresários continuam a achar que fazem um favor aos candidatos em os ter a trabalhar. E fazem-nos acreditar que é uma bênção divina digna de peregrinação a Fátima para ir agradecer à santinha esta maravilha que é a entrada como colaborador para essa grande vencedora da passagem do cartão de crédito da mãe, com lugar assegurado no livro dos recordes, que se chama Zara.
Eu até tinha um destinatário para esta missiva, que se situa dentro de um organigrama, quem desce do lado esquerdo, mas penso que esse destinatário nem sequer saiba que esta mão-de-obra supra qualificada está novamente a prostituir-se nas coutadas, encostada a montras de lojas com currículos nas mãos e o sorriso mais desiludido do mundo, esperando pacientemente o cliente seguinte que lhe vai levar mais um bocado da dignidade. E da paciência. PUM!!

Helmut Newton

POESIA EM PORTUGUÊS

agora
que se aproxima a hora
do telejornal
e de pôr o lixo lá fora
começa a soar a falso
a animação de rua
desta feira medieval

cansados de venderem
vagas papas antigas
sentam-se os bobos
de pernas abertas
nas escadas da igreja
com o suor a pingar-lhes da cabeça
e uma coca-cola na mão

Fernando Camilo Ferreira, in Sentidos

DA BAIXA-CHIADO, DAS "IDEIAS FORTES" E DOS "COMISSARIADOS FRACOS"

Fiel ao principio de "ter todas as respostas prontas antes de as perguntas serem formuladas", Maria José Nogueira Pinto apresentou ontem à comunicação social as "ideias fortes" encontradas pela comissão para a revitalização da Baixa-Chiado, a que preside.

E se algumas dúvidas existiam quanto ao carácter "passadista" desta comissão, ontem ficaram desfeitas.

As chamadas "ideias fortes" são um conjunto de "velhas ideias", recicladas de muitas outras propostas anteriores, e, o que é pior, sem tomar em linha de conta o que de mais interessante e original acontece por esse mundo fora nas cidades que se querem assumir como cidades atractivas para os seus habitantes e para quem as visita.

Eis algumas dessas ideias fortes:

1 - "Frente ribeirinha completamente nova desde o Cais do Sodré quase até Santa Apolónia".
Esta é uma das mais graves propostas apresentadas pela vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, ao pretender rompeer o equilibrio da zona histórica da cidade.
A frente ribeirinha, nomeadamente a que vai do Cais do Sodré até Santa Apolónia, faz parte de um conjunto mais amplo, que começa junto ao "ainda" Ministério da Marinha, prossegue pelo Terreiro do Paço, Largo Terreiro do Trigo e Alfama, e acaba em Santa Apolónia.
Qualquer intervenção nesta zona tem que ser muito meditada, dado que os equilibrios são muito frágeis, e pelo "andar da carruagem" receamos que se queira fazer "novo pelo novo", com consequências tremendas para Lisboa.

2 - "Manuel Salgado defende que os pisos superiores dos edifícios da praça (Terreiro do Paço) continuem a ser -uma centralidade política e institucional- deixando as arcadas para utilizações públicas, como esplanadas".
Mais um exemplo do "alto teor" de inovação que este comissariado apresenta.
Para Manuel Salgado e a "sua" comissão, as "utilizações públicas" das arcadas do Terreiro do Paço resumem-se a esplanadas. Mas será que esta gente ainda não entendeu que hoje em dia os públicos, e essencialmente os mais novos, são mais exigentes e que conjuntamente com as esplanadas pretendem outro tipo de "utilizações públicas" como livrarias, bibliotecas com acesso às novas tecnologias de informação, pequenos espaços para concertos e representações teatrias mais experimentais (de que a Casa Conveniente, no Cais do Sodré, pode servir de exemplo), enfim, um conjunto diversificado de ofertas, mas que se complementam entre si.

3 - "Atrair bancos, seguradoras e outras sociedades financeiras".
Esta então, é de "caixão à cova". Se o problema da desertificação da Baixa começa a partir das 19 horas, e se estes serviços estão vazios a partir desta hora, em que medida é que o retorno destas entidades vai servir para "animar a malta, aliás a Baixa"?

4 - "Em termos de horários, a Baixa deverá ser a zona comercial que abre mais tarde e fecha mais tarde".
Em que estudos ou inquéritos se basearam "estas almas" para fazerem uma tão "bombástica" proposta?
Se os ilustres membros desta comissão de reanimação da Baixa-Chiado se dessem ao trabalho de "passear/trabalhar" alguns dias na Baixa, a partir das 19/20 horas, perceberiam que estar aberto até mais tarde é o caminho mais fácil e barato para a falência dos estabelecimentos que ainda resistem na Baixa.

Mas como este é um tema muito importante para a Formiga Bargante, voltaremos nos próximos dias com vários textos sobre esta questão.

terça-feira, 30 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA



















self-portrait with my family
about shoji ueda (link)

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.

Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

POESIA EM PORTUGUÊS


dizem do deserto que se estende
em ondas brancas
como o mar de areia

mas não
não é o deserto que se estende
estendem-se no deserto os nossos olhos
livres enfim em silêncio e paz

e o deserto somos nós


Fernando Camilo Ferreira, in Sentidos

NO PROBLEM
em actualização ao longo do dia


$ - Em Portugal temos políticos que não são mais do que marionetas ao serviço de interesses obscuros. Aliás, os únicos seres que se mantêm de pé sem coluna vertebral são as marionetas.
in:paulo morais no diário de notícias de 29.5.2006
NO PROBLEM

$ - Falta de estratégia comum (cultura/turismo/economia/política/comunicação) e de articulação entre entidades públicas, nomeadamente Ministério da Cultura - MNE - Embaixadas/consulados.
in: contribuições para a formulação de políticas públicas no horizonte 2013 relativas ao tema cultura, identidade e património - relatório final (pág.25)
NO PROBLEM

$ - "A Madeira gasta muitíssimo mais do que produz e só o pode continuar a fazer porque continua a receber subsídios do continente, de uma forma ou de outra, umas mais transparentes, outras mais opacas, no sentido de serem mais difícies de detectar".
miguel beleza in: diário de notícias de 30.5.2006
NO PROBLEM

OS PORTUGUÊSES DEVIAM ESTAR ENVERGONHADOS.

É HUMILHANTE PARA OS PORTUGUÊSES
A PERCEPÇÃO QUE O EXTERIOR TEM DE PORTUGAL,
QUE É A DE UMA CONTÍNUA DEGRADAÇÃO E DECLÍNIO
AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS.


jack welch, ex-ceo da general electric, em junho de 2006, numa conferência
promovida pelo fórum para a competitividade portuguesa.

NO PROBLEM


IMPORTA-SE DE REPETIR ?

"O que eu penso é que faltou neste Europeu de sub-21 aquele suplemento de alma que costuma fazer toda a diferença"
marcelo rebelo de sousa in: "as escolhas de marcelo" na rtp1 de 28.5.2006

Pergunta humilde e inocente da FB ao senhor professor:
E estes "suplementos de alma" onde podem ser comprados: hipermercados, bombas de gasolina ou lojas de produtos naturais ?



TENHAM UM BOM RESTO DE DIA

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas























brooklyn avenue - boyle heigts
about joseph rodriguez (link)

THE IRAQ WAR - ON DRUGS

Wounded U.S. soldiers are being patched up and returned to battle before they are healed. The wounds in this case are to the psyche, caused by the trauma and horror that are as integral to war as guns and death.

In Iraq and Afghanistan, when “suck it up” fails to snap a soldier out of depression or panic, the Army turns to drugs. “Soldiers I talked to were receiving bags of antidepressants and sleeping meds in Iraq, but not the trauma care they needed,” says Steve Robinson, a Defense Department intelligence analyst during the Clinton administration.

Sometimes sleeping pills, antidepressants and tranquilizers are prescribed by qualified personnel. Sometimes not. Sgt. Georg Anderas Pogany told Salon that after he broke down in Iraq, his team sergeant told him “to pull himself together, gave him two Ambien, a prescription sleep aid, and ordered him to sleep.”

Curiosos ?

Texto completo neste LINK

CREATIVITY IS A HABIT

Creativity is a habit. The problem is that schools sometimes treat it as a bad habit. And the world of conventional standardized tests we have invented does just that. Try being creative on a standardized test, and you will get slapped down just as soon as you get your score. That will teach you not to do it again.

It may sound paradoxical that creativity—a novel response—is a habit, a routine response. But creative people are creative largely not by any particular inborn trait, but because of an attitude toward their work and even toward life: They habitually respond to problems in fresh and novel ways, rather than allowing themselves to respond in conventional and sometimes automatic ways.

Like any habit, creativity can either be encouraged or discouraged. The main things that promote the habit are (a) opportunities to engage in it, (b) encouragement when people avail themselves of these opportunities, and (c) rewards when people respond to such encouragement and think and behave creatively. You need all three. Take away the opportunities, encouragement, or rewards, and you will take away the creativity. In this respect, creativity is no different from any other habit, good or bad.



Curiosos ?

Texto completo neste LINK

segunda-feira, 29 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA























the map: the a-bomb dome, the sun.
about kikuji kawada (link)

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.

Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

DA ELLIPSE FOUNDATION E DOS "COMENTADORES" ANÓNIMOS,
QUE SERÃO ANÓNIMOS MAS NÃO SÃO ESTÚPIDOS.


Anonymous said...

Já pensou numa terceira via também brilhante para esta híbrida Fundação/colecção/Fundo? Pois é, eu já. Em primeiro lugar ele vai conseguir fundos públicos para financiar o seu "museu" pessoal, na Câmara de Cascais ou com o Governo PS (afinal quem é o assessor de Sócrates para a Cultura? ele mesmo, Mello um dos principais curadores da Ellipse. Por acaso alguém já viu banqueiro dar € 4 milhões para a conr«strucção a fundo perdido de um espaço para arte? Eu nunca vi.

Depois ele realmente mantém parte da "colecção" em Cascais conseguindo assim "calar a boca dos seus detratores". As obras difíceis de vender ficam por lá, mantidas obviamente com fundos públicos (segurança, seguro, manutenção, conservação, etc).

Finalmente, outra parte da "colecção" será vendida ao público (leilões, galerias, particulares, etc). Por acso alguém controla ou vai controlar o acervo? Sim, o dr. Rendeiro. Se ele mantiver 150 obras e vender 300 ou mesmo vice-versa, ninguém vai dar por isso.

Conclusões:

1.Constrói o seu "museu" pessoal com financiamento a custo zero e fica bem visto na comunidade.

2. Consegue um bom lucro com as obras vendidas.

2. O sujeito é muito mais esperto que todos nós juntos

Nota FB: e qual é o município que mais dinheiro recebe fora do orçamento de estado e de taxas, emolumentos e impostos autárquicos ?
Cascais, através das "compensações" pagas pelo Casino Estoril.

O comentário transcrito acima foi feito neste texto (link)

NO PROBLEM




1 - A Câmara Municipal de Lisboa nomeou uma quarta comissão para apresentar propostas para a Baixa-Chiado, sem modificar ou extinguir as já existentes ?
NO PROBLEM

2 - Não existe um plano global e integrado para a cidade de Lisboa, mas existem projectos para Belém, Baixa-Chiado, Avenida da Républica, Frente Ribeirinha (este da Administração do Porto de Lisboa), & etc, sem qualquer articulação entre eles ?
NO PROBLEM

3 - Não existe um projecto para a mobilidade em Lisboa, mas vão construir mais parques de estacionamento no centro da cidade: Largo Barão de Quintela, Principe Real & etc ?
NO PROBLEM

4 - Cada vez mais se fala em residências para estudantes em Lisboa, sem serem levados em conta projectos alternativos, muito mais baratos, como os que estão a sêr executados nas principais cidades espanholas ?
NO PROBLEM

5 - A vereadora Maria José Nogueira Pinto, Presidente da 4ª Comissão para a Baixa-Chiado, afirma que quando apresentar o projecto estarão nele contidas todas as respostas às perguntas que eventualemente venham a ser feitas, poupando-nos assim "à maçada" e ao "trabalho" de formularmos perguntas ?
NO PROBLEM

OS PORTUGUÊSES DEVIAM ESTAR ENVERGONHADOS.
É HUMILHANTE PARA OS PORTUGUESES A PERCEPÇÃO QUE O EXTERIOR TEM DE PORTUGAL, QUE É A DE UMA CONTÍNUA DEGRADAÇÃO E DECLÍNIO AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS.
Jack Welch, ex-CEO da General Electric, numa conferência promovida pelo Fórum para a Competitividade Portuguesa.
NO PROBLEM



La Tate Modern pone patas arriba el arte del último siglo

Londres- Este martes, los responsables de la Tate Modern desvelarán la criatura artística en la que llevan trabajando tres años: la primera reordenación de su colección permanente desde la inauguración del museo. Los londinenses contienen el aliento ante las sorpresas que les aguardan a las orillas del Támesis: hace un lustro, la galería londinense escandalizó al agrupar sus cuadros por temas como «El Desnudo» o «El Paisaje», en lugar de colgarlos en el convencional orden cronológico.
«Con la nueva estructura, seguiremos desafiando las preconcepciones de la gente», adelanta a LA RAZÓN la jefa de exposiciones del museo, Frances Morris. «Es bueno que haya opiniones enfrentadas, que la gente dialogue sobre arte contemporáneo e incluso que se enfade. Lo contrario sería aún peor: que la gente simplemente nos ignorara».
in:la razón digital (link para texto completo)

CHARLES SAATCHI CREA UNA GALERIA "ON LINE"
ABIERTA A LOS ARTISTAS DE TODO MONDO

No cobra comissiones

LONDRES.- El publicitario, coleccionista y marchante de arte británico Charles Saatchi ha creado una galería en Internet abierta a los artistas de todo el planeta. 'Your Gallery' (Tu Galería), permite a artistas de cualquier país presentar su obra junto a detalles biográficos y datos de contacto. Está concebido como una nueva manera de descubrir las futuras estrellas del arte. Saatchi, el genio publicitario detrás del llamado 'Joven Arte Británico' y fenómenos como el de Damien Hirst, hoy multimillonario gracias a sus tiburones y vacas en formol, pretende lograr en el terreno de las artes plásticas lo conseguido en el musical por el grupo 'Arctic Monkeys', según el diario The Guardian. Este grupo saltó de la noche a la mañana al número uno de la lista de ventas del Reino Unido sin recurrir a los métodos tradicionales de lanzamiento gracias a su fuerte presencia en portales de Internet como MySpace. Aplaudidos por la crítica, los 'Arctic Monkeys' batieron récords de venta con su primer trabajo, 'Whatever People Say I am, That's What I'm Not', en la misma semana del lanzamiento. Deprisa, deprisa En una época de 'fast art' (arte rápido), en la que los creadores aspiran a la fama nada más empezar, Saatchi busca algo semejante en el terreno de la pintura y la escultura, y la fórmula parece tener éxito. Desde su lanzamiento, hace sólo un mes, un total de 1.750 artistas han exhibido su obra en el portal 'Your Gallery', que atrae diariamente a más de 1,4 millones de visitantes.
in. El mundo (link para texto completo)





Iraq, Vietnam, and the dilemmas of United States soldiers

This article is about the difficult moral and legal circumstances that United States soldiers find themselves in during the occupation of Iraq. I want to start by discussing the general circumstances that ordinary soldiers find themselves in during war and military action, and then reflect on the dilemmas that soldiers confronted during the Vietnam war and compare those with the circumstances today in Iraq. In the process I'll explore the general problem that war as a human institution presents: its moral and political legitimacy, the difficulties soldiers confront on the ground, and their psychological and political responses.

The death of a mother, father, close friend, sibling or child is always a challenge to our sense of the meaningfulness of life and can leave us psychologically disoriented for a long time. For most people, religion provides support by attempting to give meaning to death and enable those left behind to carry on. For some people, religious or otherwise, no help will be sufficient, and they will sink into despair and cease to be functioning members of society.

Curiosos ?

Texto completo neste LINK



BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas





















about zeke berman (link)

domingo, 28 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA



















tomohiko yoshida

Sugestões:

- Para ouvir (principalmente o fantástico "Chelsea Burns")
- Para ver
- Para votar (mesmo que alguns pensem que ainda é demasiado cedo, ou já muito tarde)
- Para testar
- Para despir (obrigatório ver os vídeos no link "new ranges")
- Para vestir
- Para rir (João Pedro Pais, não te preocupes que um dia és tu)
- Para pensar (não é para puxar a lágrimazinha. É só porque os nossos umbigos são tão grandes que às vezes perdemo-nos lá dentro.)

Money, money, money...
por Rosa Olivares
Exit EXPRESS nº 18 , Marzo 2006
separador

En la tradición cultural española hablar de dinero siempre ha sido de mal gusto. Y si ya se relacionaba cultura y beneficio económico, nos acercábamos al anatema, a la apostasía. Durante mucho tiempo, sin duda demasiado, se ha querido asociar pobreza con bohemia y con creación cultural como un ciclo que se alimenta a sí mismo dando como resultado una obra nacida del sufrimiento y de la excepción, sublime. Esta estupidez, alentada incluso por algunos galeristas todavía vivos y que han considerado que igual que el artista necesita la miseria para crear el galerista necesita del lujo para vivir, es hoy en día indefendible. Sin embargo, perdida ya toda vergüenza por hablar de dinero, superados los complejos por preguntar los precios de las obras de arte y exigir descuentos a la hora de comprarlos, asistimos con, no cierta sorpresa, a la vuelta absoluta de la situación.
Ahora lo que se lleva, lo auténticamente moderno, lo más, es crear una empresa de inversión artística, asesorar una colección (privada, por favor) y sobre todo, sobre todo, comprar para otros. Es decir, especular.

Cildo Meireles. Occasion, 2004.
Cort. Portikus Frankfurt am Main.
Personalmente puestos a especular me parece moralmente mucho peor especular con la vivienda (una necesidad reconocida incluso por la Carta de los Derechos Humanos) que con las obras de arte de los artistas actuales, que son muchos y trabajan un montón, y realmente podemos llegar a vivir, incluso bien, sin poseerlas y atesorarlas en nuestras cajas de seguridad climatizadas. Sin embargo si todo el mundo está dispuesto a rebajar su moral un poquito y especular con la necesidad de vivienda de los demás, ¿por qué nos vamos a molestar porque un grupo de ricos riquísimos acepten poner cientos de miles de euros en fondos de inversión de arte a diez años? Por nada, no nos escandalizamos. ¡Viva la especulación que tan bien le viene a las galerías, a los artista y a casi todo el mundo! pero, como venimos -ya casi todos, aunque muchos lo quieran olvidar- de una izquierda marxista, no nos queda más remedio que pensarlo varias veces, meditarlo y acabar encontrando algunas incompatibilidades. No a los ricos riquísimos, no, a ellos ni siquiera les exigimos que sepan leer y escribir, con que inviertan nos basta. Las incompatibilidades las encontramos en los asesores, esos críticos, comisarios, etc., que aconsejan la compra de artistas que han colocado en exposiciones, bienales o revistas, revalorizando su obra ¿antes o después de comprarlos? La duda es, como todas las dudas, un poco metafísica: si uno aconseja a una sociedad de inversión en arte la compra del artista A, que todavía es barato, y le hace una gran entrevista en la revista Y, además de colocarle en una exposición -a poder ser internacional- C, y aconsejarle al oido del galerista amigo que la presencia de ese artista A en el stand de su galería B en la feria D sería un éxito, ¿cuánto se revaloriza la obra del ya reconocido A en esos diez años de inversión? ¿Cuánto se gana con esa plusvalía? ¿Cuánto gana el comisario, asesor, crítico, en cuestión? ¿Es creíble su apoyo como concepto artístico o económico? ¿Quiénes somos y adónde vamos? ¿Es el arte algo más que un producto que se revaloriza con los apoyos adecuados? ¿Es creíble la supuesta independencia intelectual del experto asesor? Las respuestas, ya saben, dentro de 10 años, si dios quiere.

NOTA FORMIGA BARGANTE: QUALQUER LIGAÇÃO ENTRE ESTE TEXTO E AS "FUNDAÇÕES" (PINAUD´S, BERARDO´S, ELLIPSE´S & Cº) QUE POR AÍ PULULAM, É MERA COINCIDÊNCIA.
separador

a terra só atraiu a lua
no preciso instante em
que a maçã caiu
na cabeça de Newton


e no entanto
a maça não caiu
na cabeça de Newton


caiu na terra




a cabeça de Newton estava lá por acidente


Fernando Camilo Ferreira, in Sentidos

sábado, 27 de maio de 2006

POIS, POIS,
OU, A RESPOSTA SEGUE DENTRO DE MOMENTOS


Boa tarde, sr. Provedor

Não esperava tão cedo voltar ao seu contacto, mas três ou quatro temas do Público a isso me "obrigam".

Desde já agradeço a sua paciência.

1º Tema

Ontem, dia 23, o Director do Público, José Manuel Fernandes, publicou um editorial intitulado "Agências de Comunicação".

Tendo como pano de fundo o livro de Manuel Maria Carrilho, José Manuel Fernandes explica que no "nosso" jornal existe o chamado "livro de estilo" que regula e orienta a actividade dos jornalistas que aí trabalham.

No entanto, e face ao parágrafo por ele assinado "São seres humanos que, nas suas relações profissionais, para actuarem de forma civilizada e responsável , se devem comprometer publicamente com certos códigos de comportamento", gostaria de saber, já que José Manuel Fernandes o não
faz, quais são os mecanismos, internos ou externos, que analisam o comportamento dos jornalistas do público, que, como muito bem foca JMF, são seres humanos sujeitos a erro.

E no caso de ser detectado qualquer comportamento que não caiba no "livro de estilo" do Público, caso existam mecanismos para isso, o que sucede ?

2º Tema

Ainda relativamente a JMF e ao seu editorial, transcrevo: "Apesar do que aí se escreve não merecer mais comentários...".

Não achei muito bem este silêncio do director do "nosso" jornal, pela razão que irei relatar no 3º tema, mas entendi que estava no seu direito.

Porém, qual não foi a minha surpresa quando hoje, ao folhear o Público, me deparo, na página 4, com uma "Carta ao Director" intitulada "Manuel Maria Carrilho no Prós e Contras da RTP", na qual um leitor desfere um feroz ataque a Manuel Maria Carrilho.

Sinceramente, a ideia com que fiquei foi a de que José Manuel Fernandes utilizou aquilo que é ilustrado pela frase: atirou a pedra e escondeu a mão.

Ontem, no seu direito, ignora o livro de Carrilho, as críticas que aí lhe são feitas bem como ao "nosso" jornal, e hoje decide publicar uma carta, a si dirigida, com um feroz ataque a Carrilho.

Para manter este texto num certo tom, direi, no mínimo, que revela, da parte de JMF, um comportamento deselegante.

3º Tema

Para além dos ataques pessoais feitos por Carrilho ao director do Público e a alguns dos seus jornalistas, que cada um interpreta como muito bem entende, existe, no entanto, uma frase no livro que, no meu entender, merecia algum tipo de clarificação: " Vale a pena acrescentar
que este jornalista (João Paulo Henriques) fez inúmeras peças sobre acções da minha campanha sem, sequer, as ter acompanhado" (pág.161).
Esta acusação é grave, e facilmente desmontável. Agora os silêncios do Director e do Jornalista do Público é que não me parecem muito adequados.
Afinal Carrilho tem ou não razão no que afirma?
Se não tem razão é um mentiroso, que tem que ser desmascarado publicamente, mas sem tem razão gostaria de saber onde se aplica, neste caso o "livro de estilo".

4º Tema
"O PÚBLICO ERROU"
Gostaria que o "nosso" jornal assumisse uma publicitação mais clara quando erra. Ainda hoje, a admissão do erro foi relegada para o canto inferior direito de uma página par (a quarta), o que o meu caro provedor e eu sabemos, é o local de menor leitura de qualquer jornal.
Já agora, seria pedir demasiado que ao admitir o erro nos fosse explicado, minimamente, as causas que levaram a esse mesmo erro ?
É que uma coisa é admitir o erro, outra é reconhecer e explicar a razão do erro.
Não vou sugerir que se publique também o nome dos responsáveis pelos erros, mas que tal facto podia contribuir para um maior rigor dos jornalistas, estou em crer que sim. Afinal ninguém gosta de ver o seu nome ligado a algo menos bem executado.


Melhores cumprimentos


RESPOSTA DO DIRECTOR DO PÚBLICO

O provedor do leitor pediu um esclarecimento a José Manuel Fernandes.
Eis as respostas do director do PÚBLICO:

1º Tema

O Livro de Estilo estabelece as regras. A estrutura hierárquica deve vigiar pelo seu cumprimento. Todos os dias há uma reunião de editores onde se analisa o jornal da véspera e este é criticado, sendo aí muitas vezes detectados os erros. Existe uma secção designada “Público erro” para dar conta dos erros. O Provedor, que actua com total independência, pode ser chamado a pronunciar-se pelos leitores ou entender ele mesmo tomar posição. O Conselho de Redacção reúne com alguma regularidade e discute muitas vezes temas que derivam do incumprimento do Livro de Estilo (cuja recente revisão, de resto, integrou sugestões dos diversos provedores do leitor e de deliberações do Conselho de Redacção. Finalmente existe um mecanismo de avaliação individual de desempenho, associado a uma parte da remuneração variável anual, onde se pode regressar a estas questões quando isso se justifica.



2º Tema

Já li o livro de Manuel Maria Carrilho e entendi que não devia escrever sobre ele. Ao contrário da esmagadora maioria dos jornalistas e comentadores, nunca apreciei MMC e não considero sequer que tenha sido um bom ministro da Cultura, pelo contrário. O livro deixou-me tão incomodado com o que revela sobre o seu autor que teria de escrever coisas que prefiro não escrever.

Sobre as críticas que faz ao PÚBLICO são, na sua maioria, pontuais e dispersas. Discutimos internamente se devíamos regressar a elas, defendendo-nos ou dando-lhe razão. Houve opiniões divergentes, mas prevaleceu a de que não o devíamos fazer. Até porque no caso em que considerámos ter agido mal, assumimos no dia seguinte a falta e corrigimos o erro. A saber: termos apresentado primeiro apenas uma crónica sobre a apresentação do seu programa para Lisboa. No dia seguinte detalhámos as suas propostas.

Quanto à carta, para além de pessoalmente não ler todas as cartas que me são enviadas, estando essa competência delegada numa adjunta da direcção, elas reflectiram diferentes pontos de vista (como, de resto, as colunas de opinião do jornal). Não atirei pois qualquer pedra, tal como não protegi o livro de qualquer pedra. Aí foram as opiniões que recebemos (sendo que nem todas foram publicadas, tendo ficado de fora sobretudo outras cartas contra Carrilho) que fizeram o seu caminho.



3º Tema

Numa campanha eleitoral o jornalista acompanha o candidato o mais que pode, mas há sempre um momento em que tem de vir escrever a sua peça enquanto a campanha continua. Nessa altura pode completar a informação sobre as acções em que não pode estar fisicamente presente recorrendo quer ao noticiário da Lusa, quer ao que é possível seguir nos meios audiovisuais, quer ainda telefonando para colegas que continuaram no terreno. São contingências da imprensa escrita onde não há o “directo” radiofónico ou televisivo. Aquilo que seria grave é ter relatado acções de campanha que não acompanhou fazendo-o de forma deturpada, algo que Carrilho não demonstra.



4º Tema

A secção “O Público errou” é editada no mesmo local desde que o jornal foi fundado: na página das Cartas ao Director. Trata-se de uma das páginas mais lidas pois inclui também o Editorial e o Bartoon. E a secção, mesmo vindo no tal canto inferior, tem destaque gráfico e temos indicações que é bastante lida.

Quando os erros são mais graves, temos publicado correcções nas secções ou mesmo na primeira página.

Quanto à sugestão de citar o nome dos autores dos erros, tê-la-ei em consideração e pô-la-ei à discussão na minha equipa e na redacção.


José Manuel Fernandes

sexta-feira, 26 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA























selfportrait - michiko kon (link)

NÓS POR CÁ TODOS BEM
Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

AVISO À NAVEGAÇÃO

A lógica de colocação de textos neste blog
não obece à lógica corrente na blogosfera.

Este blog não é para preguiçosos.

NOTA:QUANDO APARECER UMA "TIRA" DO GARFIELD,
É SINAL DE QUE A FORMIGA FECHOU O BLOG.

ÚLTIMA HORA !

Os funcionários público só manterão o seu posto de trabalho se o desempenharem bem.

Se desempenharem mal as tarefas que lhe foram atribuidas, serão transferidos.

Nesta medida estão incluidos as forças armadas, a polícia e os juízes.

CALMA !
Esta medida só se aplica em Espanha (por agora...).

IMPORTAM-SE DE REPETIR ?

"Nunca houve tanta canalhice e tanta impunidade nos jornais e na informação televisiva.
Manuel António Pina in: jornal de notícias de 25.5.2006


"O Ministério Público tem a obrigação de investigar as agências de comunicação e a sua relação com os jornalistas"
Editorial da revista Sábado de 25.5.2006

Uma acha da Formiga Bargante para esta" fogueira"
"Aprendendo com Al Capone" (link)









@
Google Bono (U2)
Bono Probability Positioning System





quinta-feira, 25 de maio de 2006

TENHAM UM MUITO BOM DIA





















poussin in Hell, paris, 1999
about joel-peter witkin (link)