AS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO OU,
APRENDENDO COM AL CAPONE
Ainda ontem, no programa"Clube de Jornalistas" (link) da RTP2, foi muito comentado o lugar que as agências de comunicação ocupam no panorama da comunicação social, tendo mesmo o Provedor dos Leitores do jornal Pùblico, Rui Araujo, lido à frente das câmaras um documento confidencial de uma agência de comunicação, ao qual, por ironia, a Formiga Bargante chamaria de "Livro de Estilo".
Neste "Livro de Estilo" são dados um conjunto de ensinamentos aos empregados da agência de comunicação, cujo nome Rui Araujo não revelou, e que poderemos reduzir nesta frase: "de como fazer os jornalistas (alguns, diz a Formiga Bargante) virem comer à nossa mão".
Desde conselhos para travar relações pessoais de cordialidade e descontracção, até à indicação expressa de tentar perceber quais as motivações e ambições dos jornalistas contactados, para, a partir daí, traçar uma actuação de ainda maior intimidade e confiança, foi todo um manual das "boas práticas" a aplicar pelos funcionários da agência de comunicação junto dos jornalistas.
Tudo muito esclarecedor.
Sucede que denunciar cumplicidades concretas entre agências de comunicação e jornalistas é muito difícil, e daí a sugestão da Formiga Bargante: aplique-se a estratétia do FBI para prender Al Capone.
Se estão bem recordados, por mais esforços que fossem feitos pelo FBI, quando chegava a altura de fazer comparecer testemunhas (poucas) nos tribunais, contra Al Capone, ou morriam ou quando iam depor davam o dito por não dito.
E que fez o FBI? Reuniu provas e fez condenar Al Capone a 11 anos de prisão por... fuga aos impostos !
Então qual a razão pela qual não se faz uma análise rigorosa à contabilidade das agências de comunicação, cruzando informação contabilistica com a maior parte dos seus clientes, os quais, dada a sua dimensão, não se podem dar ao "luxo" de "martelar" a contabilidade, registando, certamente com rigor, os pagamentos feitos às agências de comunicação?
Uma vez feito o controlo das receitas, era ir analisar as despesas, e verificar como foram dispendidos os dinheiros recebidos dos cliente.
Até porque há um limite para as despesas confidenciais !
A partir daí talvez fosse mais fácil saber do que estamos a falar, não vos parece ?
Neste "Livro de Estilo" são dados um conjunto de ensinamentos aos empregados da agência de comunicação, cujo nome Rui Araujo não revelou, e que poderemos reduzir nesta frase: "de como fazer os jornalistas (alguns, diz a Formiga Bargante) virem comer à nossa mão".
Desde conselhos para travar relações pessoais de cordialidade e descontracção, até à indicação expressa de tentar perceber quais as motivações e ambições dos jornalistas contactados, para, a partir daí, traçar uma actuação de ainda maior intimidade e confiança, foi todo um manual das "boas práticas" a aplicar pelos funcionários da agência de comunicação junto dos jornalistas.
Tudo muito esclarecedor.
Sucede que denunciar cumplicidades concretas entre agências de comunicação e jornalistas é muito difícil, e daí a sugestão da Formiga Bargante: aplique-se a estratétia do FBI para prender Al Capone.
Se estão bem recordados, por mais esforços que fossem feitos pelo FBI, quando chegava a altura de fazer comparecer testemunhas (poucas) nos tribunais, contra Al Capone, ou morriam ou quando iam depor davam o dito por não dito.
E que fez o FBI? Reuniu provas e fez condenar Al Capone a 11 anos de prisão por... fuga aos impostos !
Então qual a razão pela qual não se faz uma análise rigorosa à contabilidade das agências de comunicação, cruzando informação contabilistica com a maior parte dos seus clientes, os quais, dada a sua dimensão, não se podem dar ao "luxo" de "martelar" a contabilidade, registando, certamente com rigor, os pagamentos feitos às agências de comunicação?
Uma vez feito o controlo das receitas, era ir analisar as despesas, e verificar como foram dispendidos os dinheiros recebidos dos cliente.
Até porque há um limite para as despesas confidenciais !
A partir daí talvez fosse mais fácil saber do que estamos a falar, não vos parece ?
3 comentários:
Mas, se a sua ideia fosse posta em prática, não se desmoronaria todo o sistema político e empresarial?
Cara Maloud
Ao estado a que "isto" chegou, qual era o problema ?
Cara Formiga Bargante
Tem razão. Nenhum.
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