quinta-feira, 19 de abril de 2007

DOS FAZEDORES DE OPINIÃO

Enquanto se discutem "canudos", o Ministério da Cultura lá vai prosseguindo com a sua "política de reformas" do sector.

Para todos aqueles que entendem que a histeria levantada à volta do canudo do Primeiro-Ministro não é mais do que um pequeno "fait-divers" quando comparada com os problemas reais e urgentes do país, aconselha-se vivamente a leitura do artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, da autoria de Paulo Pereira, vice-presidente do IPPAR em 1995-2002.

Intitulado "Diz que é uma espécie de reforma", o artigo de Paulo Pereira analisa, de forma desapiedada e concreta mais este atentado à razão levado a cabo por Isabel Pires de Lima e a sua equipe.

Mas qual é a importância de mais este crime da equipe da Cultura, quando está em causa o "canudo" do nosso primeiro?

Os nossos fazedores de opinião de pacotilha já reclamam eleições antecipadas por causa do "canudo".

No dia em que opinarem sobre aquilo que é realmente importante, vão reclamar o quê?

Pelotão de fuzilamento?

5 comentários:

AM disse...

muito triste f.

bom, eu não vou voltar a escrever o que é que está verdadeiramente em causa no tal caso...

... só digo, que o pior cego, não é aquele que não quer ver, nem aquele que não quer deixar ver os outros. o pior cego é o que quer cegar com a "luz"

formiga bargante disse...

Meu caro AM

Importas-te de trocar por miudos?

O que é que é triste?

Hipótese 1 - O meu texto

Hipótese 2 - O comportamento da ministra.

Hipótese 3 - O texto do Paulo Pereira

Hipótese 4 - ?

AM disse...

1, 2, e 4 (o 3 não li, mas confio no teu "julgamento")

É claro que é toda e qualquer tentativa de minimizar a GRAVIDADE do UNIGATE

(des)trocado está... estou destroçado...

Yours,

AM disse...

perdão "desconsolado"

João Barbosa disse...

a história do canudo já enerva. o homem é primeiro-ministro, com base numa maioria eleita. o canudo não é preciso para nada. os problemas do país não têm nada a ver com o canudo. eu posso achar, ou não, que o sr. José Sócrates é engenheiro ou que foi favorecido, mas isso não altera em nada a realidade: é primeiro-ministro legítimo, não precisa de ser engenheiro ou licenciado para o ser, os problemas do país não têm nada a ver com a licenciatura do dito senhor.
Por mim, a estória é uma notícia de página refundida e página par... ou mesmo uma breve.