BARGANTE:
Que ou quem tem maus costumes; libertino,patife,velhaco. Trabalhador que trabalha em grupo, indivíduo de baixa extracção que se agrupa com outros, soldado, mercenário. Homem do mundo que anda com gente alegre, malfeitor.
UM BLOGUE DE FERNANDO GONÇALVES
quinta-feira, 12 de abril de 2007
DRUMEDÁRIO DISSE...
Experimenta foi das coisas mais vergonhosas, a todos os títulos, que se passaram na cultura portuguesa dos últimos anos. As carradas de dinheiro que principalmente a Câmara despejou no fogo de vista da salouice portuguesa. E a responsabilidade não é só da Guta, a grande sedutora, pois outros felinos mais hábeis e esquívos fingem que não é nada com eles. E os Jornais sempre tão prontos a ampliarem qualquer hipotese de escandaleira, no campo cultural parece que entram em terreno sagrado e só vemos jogos de panelinha. Já o ano passado a Câmara de Lisboa financiou vindo do nada um festival de cinema de uns amigos do Amaral Lopes, o que não lembra o diabo. Não existe política cultural. Nem na câmara de Lisboa e muito menos no Ministério da cultura. Não existe um pensamento estratégico. O Instituto das Artes é para rir e chorar por mais. Grassa a desorientação total. E é estranho que este governo tendo um pensamento estratégico, mal ou bom não interessa para aqui, para a Saúde, a Educação, etc, na cultura não exista nada. Poderíamos perguntar o que anda a fazer o conselheiro do 1º Ministro nestas matérias, refiro-me ao pensador pós-moderno Alexandre Melo. Menos dinheiro nunca foi entrave a um pensamento estratégico, exíge-o até. E o que temos senão a deriva. De que serviu andar a gastar milhões de euros com as Bienais de Veneza e outros eventos internacionais tão do agrado dos nossos estrategos da internacionalização? Gastaram, gastaram para niente. Nenhum desses artistas-plásticos ou arquitectos construiu uma carreira internacional, e só serviu para deslumbre caseiro. Tudo mal pensado. Infinitamente burros e infinitamente provincianos. Poderiamos falar da paralesia do CCB. De como uma instituição gasta milhões em ordenados de funcionários que não têm nada para fazer. Ou melhor o seu orçamento é engolido pelo funcionamento de uma máquina parada. Seria interminável. Neste sentido a cultura é talvez o único sector fora de qualquer ideia estratégica da parte do governo. E nesse sentido Sócrates é responsável. LINK
1 comentário:
eu não tenho informações ou dados que me permitam "julgar" nada nem ninguém, mas tenho estranhado muitas destas coisas que se passam pela cultura
o IA então (que "aparece" a "promover" não sei quem para não sei onde), é uma coisa estranhissima...
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