PORTUGAL, A MANIFESTAÇÃO DE ONTEM E A ARGENTINA

Segundo dados oficiais, terão estado na manifestação de ontem, contra as políticas do governo para a função pública, entre 40.000 a 50.000 participantes.

É obra !

Perante uma tão vasta assembleia, discursaram Carvalho da Silva e o coordenador da Frente Comum, Paulo Trindade, se houve mais não sei.

Carvalho da Silva fez o discurso habitual: subordinação do poder politico ao poder económico (fica sempre bem e não tem que se explicar nada), e eliminar os problemas da nossa economia e das nossa finanças através de "eliminar injustiças", "as mordomias de alguns" "fazer um combate sério ao desemprego" e "tratar da qualificação dos trabalhadores e empresários".

Como se verifica, um programa concreto, claro e bem elaborado para resolver o estado das nossas contas.

MAS O MELHOR DA FESTA CHEGOU PELA MÃO DO COORDENADOR DA FRENTE COMUM, PAULO TRINDADE.


Para este dirigente sindical, as meia-tintas não se aplicam. Ele tem um plano para acabar com a difícil situação económica e financeira de Portugal.

Ora tomem nota:

1 - Cobrar os 11 milhões de dividas ao fisco
2 - Cobrar os 2,4 milhões de dívidas à segurança social
3 - Tributar o grupo Sonae, que viu os seus lucros este ano subir 8 por cento.
4 - Redução, por parte do primeiro-ministro, das 15 secretárias, 13 assessores e 4.500 boys e girls que já nomeou.

Com dirigentes sindicais a praticar tais niveis de demagogia, admirem-se que um dia destes o governo, pese embora a maioria que "parece" deter na assembleia da república (aquele grupo de deputados do PS não me deixa muito tranquilo...) entenda que não tem condições para governar, e aí, meus caros, estamos a um muito pequeno passo de cair na situação da Argentina.

Admiram-se ?

Depois chorem !