quinta-feira, 21 de julho de 2005

PS CADA VEZ MAIS PS (PARA PIOR)

Como muito bem titula hoje o Jornal Económico, o PS acaba de recuperar, com a demissão do ministro Campos e Cunha, o Ministério das Finanças.

A velha política dos interesses partidários, primeiro do que os interesses do país, ganhou mais uma vez.

Até hoje o ministro das obras públicas, Mário Lino, não explicou a razão pela qual é melhor construir a Ota em lugar de alocar Alverca para os voos de chamado "baixo custo" e manter a Portela por mais anos.

Até hoje o ministro das obras públicas Mário Lino não explicou das razões e da viabilidade económico da ligação por TGV entre o Porto e Vigo.

É que uma vez construida a linha, e se não for rentável, como muita gente diz que nunca será, lá saí mais uma verba do orçamento geral do estado para cobrir os prejuizos.

Até hoje o ministro das obras públicas Mário Lino não explicou das razões e da viabilidade económica da ligação, por TGV, de Lisboa ao Porto.

E também até hoje o ministro das obras públicas Mário Lino não teve uma palavra para nos explicar como foram investidos milhões e milhões de contos (não de euros...)na modernização da linha do norte, com os resultados que estão à vista de todos.

Mas que estas obras e outras a anunciar dão muito jeito para as eleições autárquicas (pensa a velha escola do PS), parece que dão.

O que o PS (já agora tambêm a maioria dos outros partidos, mas o PS é que está no governo...) ainda não entendeu é que os portugueses, apesar de todas as dificuldades e entraves para o conseguir, vão construindo uma opinião pública cada vez mais exclarecida e exigente.

Muito devagar, porque para isso não são estimulados, mas que o vão conseguindo, vão.

E a primeira consequência deste aumento da melhoria da opinião pública é um cada vez maior afastamento dos partidos politicos, nomeadamente dos mais representativos em termos eleitorais.

E a segunda consequência é difícil de antecipar neste momento, mas que vão ser reacções "duras", disso não tenho dúvidas.

É só uma questão de tempo ! (e, provávelmente, já não falta muito ...)

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