segunda-feira, 7 de novembro de 2005

COMO DISSE QUE DISSE (ANTÓNIO PINTO RIBEIRO)

"Estas nomeações reflectem também outro fenómeno social, o da mesmização que se traduz pela continuidade do mesmo modelo operativo regressivo.

O Ministério da Cultura continuará numa situação em que a comunicação vertical rigidamente hierarquizada burocratizada e morosa apenas existe para justificar a distribuição de recursos financeiros por organismos do Estado, ou seja o seu papel nestas condições não vai além de uma direcção-geral de contabilidade".

A opinião de António Pinto Ribeiro
in: jornal Público de 7.11.2005


Nota da Formiga Bargante:não é focado no artigo de opinião de António Pinto Ribeiro, mas o modelo actual de organização do Ministério da Cultura (bem como de muitos outros...) também se baseia na necessidade do poder político não abrir mão dos seus grandes e pequenos poderes, podendo assim exercer políticas discriminatórias de apoios baseadas em critérios de oportunidade pessoal ou política.

Veja-se o relatório do Plano Operacional da Cultura, a forma como muitas verbas são distribuidas, e aí começarão a perceber melhor do que falamos quando falamos de euros, amigos e poder político.

Mas este tema, o do Plano Operacional da Cultura, é um tema que vai estar muito presente, a partir de agora, na Formiga Bargante.

Olá se vai !

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