terça-feira, 6 de dezembro de 2005

DE COMO AMARAL LOPES, VEREADOR DA CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, VAI CONCRETIZAR A POLÍTICA DE "MAIS PÚBLICO, MAIS GENTE INTERESSADA...".

Foi celebrado, na passada semana, um contrato entre a CML, representada pelo seu Presidente, Carmona Rodrigues, e a Administração do Grupo Alimentar Milaneza, um contrato pelo qual a primeira se obriga a fornecer, gratuitamente, novos abecedários para as "massas com letras", de fabrico da segunda outurgante.

Por encomenda do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, os ateliers de Henrique Cayatte e Silva´s Design já produziram novos alfabetos românticos, vanguardista, modernos e pós-modernos para a produção das novas "massas com letras".

Assim, iremos assitir a pais extremosos dando sopa a seus filhos enquanto compõem páginas inteiras dos livros de Júlio Dinis, professores nímios (esta fui ver ao dicionário...) afagando carinhosamente a cabeça de seus alunos nas cantinas escolares, enquanto lhes compõem textos de Júlio Dantas, assistentes sociais "aquecendo" as almas e os intelectos de todos aqueles que recorrem à "sopa dos pobres", juntando para eles letras e letras das canções de José Cid (obrigado Beluga pela lembrança...), dedicados ministros e primeiro-ministros que nas suas visitas às escolas partilham com os alunos, nos refeitórios, os seus autores preferidos através dos novos abecedário dos Silva´s Design, e, por último, toneladas e toneladas de "letrinhas" de massas alimentares distribuidas pelos PALOP para levar a nossa cultura até aos mais reconditos cantos deste nosso planeta.

Se isto não é um Projecto Cultural para Lisboa, vou ali e já venho, dirá Amaral Lopes.

Pedido da Formiga Bargante; vai e não voltes !

3 comentários:

contra-baixo disse...

Hum!
Caríssimo amigo,
Faça o favor de explicar melhor este "negócio" aos seus leitores. Não é que eu, que até já estava a postar sobre, tive de interromper o texto, pois pareceu-me que o estava a interpretar de uma forma que o colocava muito para além dos limites que, mesmo a uma egrégia câmara como a de Lisboa, é licito ultrapassar ...

formiga bargante disse...

Estão a ver no que dá ter "carissimos amigos" cultos ?

egrégia ? diabo !

O que nos vale é o Houaiss !

Quanto ao negócio, foi concretizado no cartório privativo do formigueiro da Bargante, dada a falta de datas disponiveis nos outros cartórios.

O notário presente foi a Formiga Bargante, que assinou arrogo, por não saber escrever.

Quanto ao mais, esperem pela investigação da Judiciária.

E mais não digo !

contra-baixo disse...

O meu amigo saiu-me cá um desmancha prazeres e eu que até já estava a afiar a pena ...