MANUEL OLEIRO, PRESIDENTE DO INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS, É DESONESTO E MENTE
Em artigo publicado hoje no jornal Público, Manuel Oleiro, Presidente do IPM, faz um conjunto de afirmações graves, por desonestas e mentirosas.
Em texto mais desenvolvido, a publicar na Formiga Bargante na próxima segunda-feira, faremos uma análise mais desenvolvida às afirmações de Manuel Oleiro.
No entanto, aqui ficam, desde já, algumas demonstrações das mentiras grosseiras proferidas por um tão alto dignatário da função pública.
PRIMEIRA AFIRMAÇÃO FALSA DE MANUEL OLEIRO
"...mais nove mil visitantes do que no ano passado..."
Acontece que em 2004 o Museu de Évora esteve encerrado entre Janeiro e Julho.
Para uma aproximação rigorosa ao universo dos visitantes dos museus tutelados por Manuel Oleiro, ao número total de visitantes em 2005 deverá retirar-se o número de visitantes que visitaram o Museu de Évora entre Janeiro e Julho deste ano.
Assim, o aumento de visitantes para o total de museus tutelados pelo IPM é de 4.971 !
E sabem o que representa este número face aos visitantes de 2004 ?
Nada mais nada menos que 0,54% de aumento de visitantes !
E fala Manuel Oleiro de recuperação, com um aumento de cerca de meio ponto percentual !
SEGUNDA AFIRMAÇÃO FALSA DE MANUEL OLEIRO
"O crescimento está aquém do que seria desejável, mas mostra que começámos a inverter uma tendência negativa que vinha a sentir-se há alguns anos". De 2003 para 2004 os Museus do IPM perderam mais de 43.000 mil visitantes.
Manuel Oleiro tem obrigação de saber que com estas afirmações está a pretender manipular a opinião pública, neste caso com a cumplicidade da jornalista Lucinda Canelas do jornal Público.
Relativamente ao crescimento verificado em 2005 (0,54% no total de visitantes) a verdade é outra.
16 Museus tutelados pelo IPM perderam um total de 51.591 visitantes em 2005.
10 Museus tutelados pelo IPM ganharam 57.562 visitantes em 2005, dos quais 4 com ganhos marginais (entre 0 e 2%), 1 com um ganho de 7% e 5 Museus com ganhos entre 10% e 38%
Portanto, um presidente de um Instituto público que vem declarar que a tendência de perca se inverteu, quando tem 16 museus a perder visitantes, 5 que práticamente não ganham nem perdem e só 5 conseguem resultados bastante positivos, só pode estar a pretender mascarar a verdade com o todo, escondendo as partes.
Para finalizar, e antecipando o texto da próxima segunda-feira, mais dois elementos que nos podem ajudar a pensar das razões que levam Manuel Oleiro a este exercício de malabarismo barato.
O Museu do Chiado, e relativamente a 2004, perde 9% de visitantes, e consegue o menor número de visitantes desde 1999 !
Relativamente a 1999, o Museu do Chiado já perdeu cerca de 40% de visitantes !
O Museu de Conímbriga continua a perder visitantes, menos 12% de 2004 para 2005, tendo Manuel Oleiro uma explicação "brilhante" para este facto: "Com a construção de novas vias de acesso, o Museu de Conímbriga deixou de estar num eixo principal de circulação".
Para Manuel Oleiro o importante não é a política do IPM e da direcção do Museu para atrair visitantes, são os acessos ...
E foi este senhor reconduzido pela actual Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima !
Em texto mais desenvolvido, a publicar na Formiga Bargante na próxima segunda-feira, faremos uma análise mais desenvolvida às afirmações de Manuel Oleiro.
No entanto, aqui ficam, desde já, algumas demonstrações das mentiras grosseiras proferidas por um tão alto dignatário da função pública.
PRIMEIRA AFIRMAÇÃO FALSA DE MANUEL OLEIRO
"...mais nove mil visitantes do que no ano passado..."
Acontece que em 2004 o Museu de Évora esteve encerrado entre Janeiro e Julho.
Para uma aproximação rigorosa ao universo dos visitantes dos museus tutelados por Manuel Oleiro, ao número total de visitantes em 2005 deverá retirar-se o número de visitantes que visitaram o Museu de Évora entre Janeiro e Julho deste ano.
Assim, o aumento de visitantes para o total de museus tutelados pelo IPM é de 4.971 !
E sabem o que representa este número face aos visitantes de 2004 ?
Nada mais nada menos que 0,54% de aumento de visitantes !
E fala Manuel Oleiro de recuperação, com um aumento de cerca de meio ponto percentual !
SEGUNDA AFIRMAÇÃO FALSA DE MANUEL OLEIRO
"O crescimento está aquém do que seria desejável, mas mostra que começámos a inverter uma tendência negativa que vinha a sentir-se há alguns anos". De 2003 para 2004 os Museus do IPM perderam mais de 43.000 mil visitantes.
Manuel Oleiro tem obrigação de saber que com estas afirmações está a pretender manipular a opinião pública, neste caso com a cumplicidade da jornalista Lucinda Canelas do jornal Público.
Relativamente ao crescimento verificado em 2005 (0,54% no total de visitantes) a verdade é outra.
16 Museus tutelados pelo IPM perderam um total de 51.591 visitantes em 2005.
10 Museus tutelados pelo IPM ganharam 57.562 visitantes em 2005, dos quais 4 com ganhos marginais (entre 0 e 2%), 1 com um ganho de 7% e 5 Museus com ganhos entre 10% e 38%
Portanto, um presidente de um Instituto público que vem declarar que a tendência de perca se inverteu, quando tem 16 museus a perder visitantes, 5 que práticamente não ganham nem perdem e só 5 conseguem resultados bastante positivos, só pode estar a pretender mascarar a verdade com o todo, escondendo as partes.
Para finalizar, e antecipando o texto da próxima segunda-feira, mais dois elementos que nos podem ajudar a pensar das razões que levam Manuel Oleiro a este exercício de malabarismo barato.
O Museu do Chiado, e relativamente a 2004, perde 9% de visitantes, e consegue o menor número de visitantes desde 1999 !
Relativamente a 1999, o Museu do Chiado já perdeu cerca de 40% de visitantes !
O Museu de Conímbriga continua a perder visitantes, menos 12% de 2004 para 2005, tendo Manuel Oleiro uma explicação "brilhante" para este facto: "Com a construção de novas vias de acesso, o Museu de Conímbriga deixou de estar num eixo principal de circulação".
Para Manuel Oleiro o importante não é a política do IPM e da direcção do Museu para atrair visitantes, são os acessos ...
E foi este senhor reconduzido pela actual Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima !
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