UMA EXPOSIÇÃO POR DIA
ou, de como o Instituto Português de Museus devia trabalhar, mas não trabalha
Julian Opie
Eight Annual ICA/Vita Brevis Project
6.10.2005 a 31.10.2006
ICA-THE INSTITUTE OF CONTEMPORARY ART - BOSTON
Mais informação neste LINK
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
pode repetir: "ou, de como o Instituto Português de Museus devia trabalhar, mas não trabalha"?
vê-se mesmo que não sabe quais são as competências do IPM. que tal ir informar-se em vez de bargar?
É curiosa e obescura a procura desta (F)formiga.
É de certo modo compreensível que o universo de qualquer formiga, sendo como se vê reflexivo e provavelmente concavo aprecie e difunda estes trabalhos do Julian Opie. Porque não os mais interessantes que não constam desta exposição?
Formiga que tem acesso a um acervo como este quer tornar-se Senhor, porque meus amigos, esta formiga ou rouba ou tem acesso directo aos dossiers dos artistas (nacionais e internacionais). Um mago digno de negociar uma possivel longevidade da difamação, talvez até uma difamação eterna.
Voltarei
Esclarecimento:
O Instituto Português de Museus (IPM) tutela 29 museus, de arte, arqueologia e etnologia, onde os visitantes podem encontrar muitas das peças incontornáveis do património nacional que, no seu conjunto, refazem, com a força dos objectos reais, os tempos da História.
Tratar destes tesouros, procurando garantir-lhes a eternidade, é a nossa principal função e, por isso, nos últimos anos, têm vindo a ser realizadas obras de qualificação e ampliação nos museus, com a colaboração de prestigiados arquitectos. Mas a preocupação de dotar os museus com condições adequadas de conservação, segundo exigentes critérios técnicos, é complementada com outra que visa torná-los espaços cómodos e atractivos para os públicos: ver e fruir a arte, sozinho ou em visitas guiadas, mas poder descansar nos jardins, comer na cafetaria, comprar um livro ou um objecto na loja, são actividades que desejamos complementares.
Noutra linha de trabalho, estamos empenhados em tornar mais acessível a diversidade das colecções: este é o objectivo do Matriz Net que permite, aos especialistas e ao público em geral, aceder a um número já substancial de peças, vê-las, encontrar outras da mesma época, tipologia ou autoria e documentar-se sobre a sua história. Não se trata, naturalmente, de substituir a visita ao museu, mas prepará-la e completá-la, possibilitando também que cada um de nós elabore o seu museu pessoal.
Gostaria ainda de referir duas outras áreas da nossa actividade: as exposições temporárias - que têm vindo a divulgar novas investigações e novos olhares sobre os mais diversos artistas ou períodos estilísticos, sempre acompanhadas de catálogos de referência - e o trabalho conjunto, de parceria e apoio, com outros museus portugueses, através da Rede Portuguesa de Museus que, num futuro que desejamos próximo, contribuirá para que eles desempenhem, mais eficazmente, a sua missão de estudar, conservar e divulgar as memórias colectivas.
O site do IPM que vos convido a visitar contém informação detalhada sobre estes e outros sectores da nossa actividade, permitindo também compreender os modelos de funcionamento que a tornam possível. Vale a pena entrar porque os museus há muito deixaram de ser sepulcros de objectos mortos: pelo contrário, eles são lugares de cruzamento, de saberes, emoções e projectos, que pertencem a todos nós e onde os interesses de cada um encontram sempre uma confirmada ou inesperada resposta. E se a resposta for uma nova questão, é preciso começar outra vez, como quem entra e sai, com à vontade, de uma casa familiar.
http://www.ipmuseus.pt/pt/ipm/A3/IH.aspx
Enviar um comentário