"Depois marchámos durante muito tempo.
Havia ruas e mais ruas e também, dentro das casas, os civis e as suas mulheres que nos gritavam encorajamentos, que nos atiravam flores, das esplanadas, das estações e das igrejas repletas.
Quantos patriotas por ali havia!
Mas depois passou a haver menos patriotas...
A chuva começou a cair, e então cada vez menos e por fim nenhum encorajamento, nem um só, pelo caminho.
E não é que estávamos sozinhos ?
Uns atrás dos outros ?
A música parou.
"Em resumo - disse para mim próprio quando vi como a coisa estava a correr -, isto já não tem graça! É mesmo de voltar para trás!".
Ia safar-me, porém, demasiado tarde !
Haviam tornado a fechar a porta de mansinho, atrás de nós, civis.
Fôramos apanhados que nem ratos.
In: viagem ao fim da noite
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