ESTE PAÍS NÃO DÁ DESCANSO
Vai uma pobre formiga bargante para retiro espiritual, e, quando regressa, zás, é só "boas notícias".
O mês passado foi a Câmara Municipal de Lisboa que nomeou e empossou mais uma comissão de notáveis da nossa praça para, no prazo de seis mêses, propor o que fazer para reanimar a Baixa/Chiado.
O mês passado foi a Câmara Municipal de Lisboa que nomeou e empossou mais uma comissão de notáveis da nossa praça para, no prazo de seis mêses, propor o que fazer para reanimar a Baixa/Chiado.
Agora é o governo do rectângulo que diz que vem anunciar esta semana um ambicioso projecto para tornar a zona de Belém o ex-libris museológico da capital. Para já, ninguém sabe quem elaborou tal projecto, dado que, (e nunca mais aprendemos), é no silêncio dos gabinetes que tais medidas são estudadas.
Só esperamos que tal projecto não tenha por base o estudo que a equipe de Augusto Mateus (também nomeado para a Baixa/Chiado, parece que não temos outros...) realizou para a Câmara Municipal de Lisboa, em 2004, e intitulado "Desenvolvimento Económico e Competitividade Urbana de Lisboa", e que ao nível das propostas para a cidade de Lisboa é, globalmente, uma bela colecção de lugares comuns ou de ideias do século XIX.
A titulo de exemplo, e para a Avenida da Liberdade, propõe a recuperação da "lógica do passeio público"...(pág. 162).
Mas o que mais inquieta a Formiga Bargante é que estes senhores (câmara e governo) parece que ainda não perceberam que Lisboa tem que ser encarada como um todo, e não um conjunto de propostas pontuais que não conseguem ter qualquer articulação entre si e muito menos com o resto da cidade.
Voltaremos a este tema.
Só esperamos que tal projecto não tenha por base o estudo que a equipe de Augusto Mateus (também nomeado para a Baixa/Chiado, parece que não temos outros...) realizou para a Câmara Municipal de Lisboa, em 2004, e intitulado "Desenvolvimento Económico e Competitividade Urbana de Lisboa", e que ao nível das propostas para a cidade de Lisboa é, globalmente, uma bela colecção de lugares comuns ou de ideias do século XIX.
A titulo de exemplo, e para a Avenida da Liberdade, propõe a recuperação da "lógica do passeio público"...(pág. 162).
Mas o que mais inquieta a Formiga Bargante é que estes senhores (câmara e governo) parece que ainda não perceberam que Lisboa tem que ser encarada como um todo, e não um conjunto de propostas pontuais que não conseguem ter qualquer articulação entre si e muito menos com o resto da cidade.
Voltaremos a este tema.
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