terça-feira, 2 de maio de 2006

JOÃO BENARD DA COSTA OU,
LA CINÉMATHÈQUE C´EST MOI (II)


"I'm going to suggest today that our guiding value, or if you like the moral compass, should be neither cultural monopoly – where a small minority enjoys culture and tells the rest of us what to think – nor should it be cultural populism – where we simply paint by numbers".
David Lammy Ministro da Cultura do governo inglês

"E não acredito que haja nunca um ciclo Fleicher, porque o único que o podia organizar - modéstia à parte, ou não desfazendo, como preferirem - está a três meses de ser abatido ao activo, em tempo que a faca e o queijo se juntaram em boas mãos".
joão benard da costa
in: crónica assinada pelo próprio, publicada no início de abril no jornal público, num texto sobre a morte do realizador richard fleischer

A grande diferença entre países desenvolvidos e portugal, é que enquanto nos primeiros se promove, cada vez mais, a intervenção qualificada dos cidadãos na vida cultural dos respectivos paises, entre nós fazem-se petições online e os amigos escrevem artigos em jornais de referência a pedir a continuação de "bonzos/senadores" à frente de entidades públicas, neste caso a Cinemateca, nas quais estes "bonzos/senadores" desenvolveram projectos pessoais e "intransmissíveis", e resistem a ceder o lugar a outros.

Longa vida ao "bonzo/senador" João Benard da Costa.

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