terça-feira, 4 de julho de 2006

QUEREMOS MAIS, QUEREMOS MAIS, QUEREMOS MAIS...
hino da galp de apoio à selecção nacional de futebol


"Vem ver o povo,que lindo é!"
Com a chegada do Verão, há um país rural e boçal que todos os anos acorda por momentos e vem sonambulamente à luz do dia. É o Portugal que, como o Dantas do Almada, "cheira mal da boca" e "usa ceroulas de malha", o macho, o castiço, o "portuguesíssimo" Portugal da "fiesta" e da "afición". Quando não está a apedrejar funcionários do Ministério do Ambiente ou a reclamar subsídios, algum poder autárquico franqueia-lhe nesta altura o orçamento, exultando com os magotes que, atraídos pelo sangue, pelos impropérios e pelas bifanas, acorrem, ávidos de "cultura", ao chamamento da "tradição".
in: jornal de noticias de 4.7.2006
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Violência obriga mulher e filhos a viver quatro dias numa mata
Durante quatro dias, viveu como os bichos. Sem comida, apenas com alguns cobertores e a roupa que tinha no corpo, Paula passou esse tempo com os seus quatro filhos, com idades que vão dos cinco meses aos seis anos, escondida numa mata, no lugar de Pedreda, Gôve, em Baião, até ser encontrada por acaso. Preferiu isso a ser outra vez agredida pelo marido.
in: jornal de noticias de 4.7.2006
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Divertimento foi o motivo para matar transexual
"Vamos dar lenha ao Gi" seria o grito de guerra do grupo de miúdos que ontem começou a responder no Tribunal de Menores do Porto. "Gi" era Gisberta, a transexual espancada, violada e lançada com vida a um poço; os menores eram na sua maioria alunos das Oficinas de S.José, uma instituição católica de solidariedade social, sediada no Porto.
Agredir a transexual era apenas um passatempo, uma brincadeira repetida com frequência.
in: tânia laranjo - jornal público de 4.7.2006
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As águas do Douro
Rui Rio - que ficará na pequena história de Portugal como o político a quem não se pode chamar "energúmeno" porque um Tribunal condenou a expressão - é um homem que quando ouve falar de liberdade puxa da pistola e esta é mais uma prova. Isso já se tem visto através do seu relacionamento com a imprensa, com cuja liberdade Rio também não consegue conviver, mas se ainda faltassem provas, aqui estão elas. Que chame "cortesia" à proibição de lhe dirigirem críticas e que tente comprar essa "cortesia" através da concessão de subsídios com dinheiros públicos é apenas um sintoma de como está corrompida a sua visão do exercício do poder. Os portuenses terão a certeza de que esta é a imagem que querem dar do Porto ?
in: josé vitor malheiros - jornal público de 4.7.2006
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1 comentário:

Anónimo disse...

Eu proponho uma "escapadinha de três dias alternativa para o nosso Portugal. Às sextas o povo podia levar umas pataniscas para a porta de um qualquer tribunal onde se realize uma audiência de um caso de:
a)pedofilia
b)homicídio
c)as duas juntas
No Sábado ía-se ver os fogos devidamente com o pessoal devidamente munido de lágrimas para mostrar frente às câmaras. No Domingo, se não houver nenhuma "Comunhão da nossa mais velha", o povo pode sempre ir ver a retirar corpos da água.