O NOVO PLANO DE DINAMIZAÇÃO
DA BAIXA-CHIADO - III
1.3 A Estratégia
A estratégia proposta do Comissariado para a recuperação, reabilitação e revitalização da Baixa-Chiado foi construída com base numa abordagem centrada numa tentativa de descoberta do “fio da meada”para o êxito de toda a operação, isto é, de identificação dos grandes instrumentos que podem vir a configurar as “chaves” da travagem dos “círculos viciosos”em acção e da abertura dos “círculos virtuosos”de uma atractividade renovada e duradoura. A abordagem preconizada é uma abordagem que, recusando uma perspectiva geral e genérica, enquadrando quase todos os problemas e aspirações numa multidão de projectos espartilhados, valoriza, ao contrário, um caminho de concentração dos esforços num número limitado de projectos de dimensão qualitativa e efeitos transversais relevantes, sujeitos a uma forte coerência global. A estratégia proposta do Comissariado para a recuperação, reabilitação e revitalização da Baixa-Chiado focaliza-se, deste modo, na articulação rigorosa entre um conjunto restrito de ideias estruturantes e um conceito urbanístico próprio, que se sintetizam a seguir.
AS GRANDES IDEIAS ESTRUTURANTES
1 - Conquistar uma função comercial e de lazer relevante:
a Baixa-Chiado como grande centro histórico, mas inovador, de vocação comercial e turística (o grande eixo quantitativo)
2 - Dinamizar o surgimento de uma zona renovada de localização de actividades:
A Baixa-Chiado como zona privilegiada para os modernos centros de decisão e criatividade públicos e privados (o eixo qualitativo principal)
3 - Construir um modelo específico de habitação:
A Baixa-Chiado como espaço urbano singular, mas privilegiado (o eixo qualitativo complementar)
O texto acima transcrito consta do Plano para a Revitalização da Baixa-Chiado, páginas 19 a 22.
Mas vejamos, mais em pormenor, o que diz o Plano sobre sobre o ponto 1, deixando para os próximos dias os outros pontos.
"Adoptar a lógica do centro comercial e cultural sem os seus limites"
Afirmação mais clara não pode ser produzida: Baixa-Chiado Shopping Center!
As propostas vão desde o alargamento de horários, "nomeadamente nos tempos de lazer" à "segurança", da "informação e orientação como serviços comuns e colectivos" (a sinalética, enfim...) à organização de "espaços de concentração de lojas especializadas", das "lojas-âncora" à "renda diferenciada e trespasse rápido", enfim, o Manuel de Boas Práticas de Exploração de qualquer Shopping modernaço.
E para "abrilhantar" tão ambicioso projecto de Shopping Center, lá vem a cultura, com letra pequena, claro, não como objectivo em si mas como actividade complementar de "animação" do Baixa-Chiado Shopping Center.
Ele é "a riqueza patrimonial e cultural, a oferta de actividades de animação e espectáculos, a rede de comércios e serviços especializados , sofísticados e de qualidade", para "atrair consumidores diversificados em períodos diversificados de tempo e capacitados na informação e/ou poder de compra".
Mas se pensam que isto é o mais grave, esperem pelos próximos dias.
Seria de chorar a rir se não estivesse em causa algo de tão sério como é a abordagem da Baixa-Chiado.
Mas como até Carmona Rodrigues (quem votou neste "cromo" devia pagar multa...) já declara que enfim..., dadas as dificuldades económicas... a ambição do projecto... os custos envolvidos..., é caso para alimentar a esperança de que este Projecto fique para a história do ridículo nacional.
Oxalá !
A estratégia proposta do Comissariado para a recuperação, reabilitação e revitalização da Baixa-Chiado foi construída com base numa abordagem centrada numa tentativa de descoberta do “fio da meada”para o êxito de toda a operação, isto é, de identificação dos grandes instrumentos que podem vir a configurar as “chaves” da travagem dos “círculos viciosos”em acção e da abertura dos “círculos virtuosos”de uma atractividade renovada e duradoura. A abordagem preconizada é uma abordagem que, recusando uma perspectiva geral e genérica, enquadrando quase todos os problemas e aspirações numa multidão de projectos espartilhados, valoriza, ao contrário, um caminho de concentração dos esforços num número limitado de projectos de dimensão qualitativa e efeitos transversais relevantes, sujeitos a uma forte coerência global. A estratégia proposta do Comissariado para a recuperação, reabilitação e revitalização da Baixa-Chiado focaliza-se, deste modo, na articulação rigorosa entre um conjunto restrito de ideias estruturantes e um conceito urbanístico próprio, que se sintetizam a seguir.
AS GRANDES IDEIAS ESTRUTURANTES
1 - Conquistar uma função comercial e de lazer relevante:
a Baixa-Chiado como grande centro histórico, mas inovador, de vocação comercial e turística (o grande eixo quantitativo)
2 - Dinamizar o surgimento de uma zona renovada de localização de actividades:
A Baixa-Chiado como zona privilegiada para os modernos centros de decisão e criatividade públicos e privados (o eixo qualitativo principal)
3 - Construir um modelo específico de habitação:
A Baixa-Chiado como espaço urbano singular, mas privilegiado (o eixo qualitativo complementar)
O texto acima transcrito consta do Plano para a Revitalização da Baixa-Chiado, páginas 19 a 22.
Mas vejamos, mais em pormenor, o que diz o Plano sobre sobre o ponto 1, deixando para os próximos dias os outros pontos.
"Adoptar a lógica do centro comercial e cultural sem os seus limites"
Afirmação mais clara não pode ser produzida: Baixa-Chiado Shopping Center!
As propostas vão desde o alargamento de horários, "nomeadamente nos tempos de lazer" à "segurança", da "informação e orientação como serviços comuns e colectivos" (a sinalética, enfim...) à organização de "espaços de concentração de lojas especializadas", das "lojas-âncora" à "renda diferenciada e trespasse rápido", enfim, o Manuel de Boas Práticas de Exploração de qualquer Shopping modernaço.
E para "abrilhantar" tão ambicioso projecto de Shopping Center, lá vem a cultura, com letra pequena, claro, não como objectivo em si mas como actividade complementar de "animação" do Baixa-Chiado Shopping Center.
Ele é "a riqueza patrimonial e cultural, a oferta de actividades de animação e espectáculos, a rede de comércios e serviços especializados , sofísticados e de qualidade", para "atrair consumidores diversificados em períodos diversificados de tempo e capacitados na informação e/ou poder de compra".
Mas se pensam que isto é o mais grave, esperem pelos próximos dias.
Seria de chorar a rir se não estivesse em causa algo de tão sério como é a abordagem da Baixa-Chiado.
Mas como até Carmona Rodrigues (quem votou neste "cromo" devia pagar multa...) já declara que enfim..., dadas as dificuldades económicas... a ambição do projecto... os custos envolvidos..., é caso para alimentar a esperança de que este Projecto fique para a história do ridículo nacional.
Oxalá !
1 comentário:
O Carmona já deu a facadinha nas costa da colega vereadora chefe de plano, e o governo central (socrates & co.) não vai dar folgas para grandes brilharetes... sobram ainda assim um imenso desperdício, nem que seja em tempo!
Li que se propunham duas "comissões"...
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