ONDE CHEGA O SENTIMENTO DE IMPUNIDADE
Ellipse Foundation curators Pedro Lapa
and Alexandre Melo
in: ARTFORUM (link)
foto: miguel amado
and Alexandre Melo
in: ARTFORUM (link)
foto: miguel amado
Esta foto foi obtida no decorrer da apresentação internacional da colecção da Ellipse Foundation, e publicada numa das mais importantes revistas americanas dedicadas à arte.
Pedro Lapa é director do Museu Nacional do Chiado.
Alexandre Melo é assessor do primeiro-minístro, José Sócrates, para a Cultura.
Não resistimos a transcrever, mais uma vez, parte do código de ética da Associação dos Directores dos Museus de Arte Americanos, da qual fazem parte directores dos mais importantes museus americanos, canadianos e mexicanos:
"A director shall not deal in works of art or be party to the recommendation for purchase by museums or collectors of works of art in which the director has any undisclosed financial interest. The director shall not accept any commission or compromising gift from any seller or buyer of works of art". (link)
Nos Estados Unidos este par nunca seria aceite naquela Associação.
Em Portugal disfrutam da impunidade conhecida.
Até quando, senhor Primeiro-Minístro?
Pedro Lapa é director do Museu Nacional do Chiado.
Alexandre Melo é assessor do primeiro-minístro, José Sócrates, para a Cultura.
Não resistimos a transcrever, mais uma vez, parte do código de ética da Associação dos Directores dos Museus de Arte Americanos, da qual fazem parte directores dos mais importantes museus americanos, canadianos e mexicanos:
"A director shall not deal in works of art or be party to the recommendation for purchase by museums or collectors of works of art in which the director has any undisclosed financial interest. The director shall not accept any commission or compromising gift from any seller or buyer of works of art". (link)
Nos Estados Unidos este par nunca seria aceite naquela Associação.
Em Portugal disfrutam da impunidade conhecida.
Até quando, senhor Primeiro-Minístro?
4 comentários:
Eu acho que isto é tudo uma banhada das antigas, e as fotos dos especialistas do mundo da arte, em pose tipo revistas cor-de-rosa, só estão lá para o provar.
O pior, o grave, é quando mete dinheiros públicos.
Mas esse é exactamente o ponto, meu caro am:
O museu nacional do chiado é utilizado pela Ellipse Foundation para promover/valorizar as obras que compra.
E quem paga o Museu?
Já agora, dá lá uma "forcinha" no teu blog e faz uma chamada de atenção à petição sobre o Museu de Arte Popular.
Não esperes pelos outros e lembra-se da frase do Kennedy: não pergunte o que o seu país pode fazer por sí, pergunte o que pode você fazer pelo seu país. (acho que foi assim...)
Está quase a sair formiga :)
... e com um enfoque "institucional" :)
Atente-se igualmente no desvio de intenções da Ellipse:
Em 2004 no Portal da Bolsa (http://pt.portaldebolsa.com/pt/stocks/news_general.asp?id=29318), era noticiado que o objectivo da Ellipse, inicialmente um Fundo de Investimento em Arte, era reunir um conjunto de 40 investidores que participassem com 300 mil dólares cada e assim criassem o tal fundo. À Ellipse caberia a função de angariar obras de arte, esperar cerca de 9 anos pelo retorno (muito inflaccionado, previa-se embora os artistas escolhidos para integrar o fundo sejam na sua maioria de carreira pouco auspiciosa) e, se não surgisse mercado, o próprio banco pagaria do seu bolso as obras por ele escolhidas com o apoio monetário dos investidores, mas fazendo, obviamente, o seu preço. Porém, o fundo de investimento, agora fundação não reuniu os 40 investidores que esperava, nem o montante desejado. Tudo porque, e segundo João Rendeiro os críticos e os investidores em si não visitaram o site da Fundação na internet (http://www.ellipsefoundation.com/site/index.html) e por isso não avaliaram os artistas escolhidos. Desses, poucos são os nomes que poderiam de facto servir de chamamento a outros investidores. Se foi falta de conhecimento, paciência. Deveriam todos estar mais cientes de que certos artistas vendem e que um investimento neles, ainda que muito custoso, valeria mais a pena que a escolha de outros menos conhecidos e que provavelmente nunca o serão. Daí o não haver retorno.
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