quinta-feira, 2 de novembro de 2006

O TEJO, A MINISTRA DA CULTURA
E O SIMBOLISMO
(em pano de fundo o Museu de Arte Popular)

Pela sua localização estratégica e pelo facto simbólico de estar frente ao Tejo.
in:Isabel Pires de Lima - Jornal de Notícias (link)

Foi aqui uma das portas do Universo. Se a nacionalidade começou em Sagres, O Império começou no Tejo. Daqui, como em nenhum outro sitio de Portugal, o nosso génio pode dizer que dominou quatro Continentes. O Promontório Henriquino abriu-nos a porta do Oceano - mas foi nestes cem metros de areia que Portugal se encontrou a si próprio, que fixou o seu destino universal; foi aqui que se fundou Portugal Pátria de Dois Mundos.

Foi aqui, Eminência, que a Cruz de Cristo - a mesma que orna, sob um grilhão de ouro, a Vossa Púrpura Cardinalícia, a mesma que o facho divino de Roma ilumina há dois mil anos e que Deus confiou a Portugal para evangelizar, para erguer, para defender, através das tormentas das ondas e dos homens, a Religião - o Império - foi daqui que ela partiu na proa das Descobertas, para a Conquista e para o Resgate de mais de metade da Terra.
in: discurso de augusto de castro na inauguração da exposição do mundo português.

De Augusto de Castro ainda conhecemos qual a carga simbólica que associava ao Tejo.

E a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, qual será a "carga simbólica" que associa ao Tejo?

Será que pretende partir em cruzada pós-moderna à conquista dos "infieis" para o "vasto Império" da língua portuguesa?




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