PLANO DE DINAMIZAÇÃO DA BAIXA-CHIADO
APROVADO PELA VEREAÇÃO LISBOETA
Conforme era de prever, foi ontem aprovado pela maioria PSD/CDS o Plano de Dinamização da Baixa-Chiado.
Como era igualmente de prever o PS absteve-se, bem como o PCP.
Já o Bloco de Esquerda votou contra, invocando, entre outras razões, tratar-se de "um erro urbanistico" e de uma "forma retrógada de fazer cidade".
Muito haveria a dizer sobre a votação do PS, capitaneada por Miguel Coelho, dado o programa apresentado aos lisboetas nas últimas eleições autárquicas.
Mas os eleitos pelo PS são "vereadores todo o terreno", que tanto defendem o modelo de Barcelona (seis distritos) para governar Lisboa (53 freguesias), como o seu contrário.
Afinal, e para além do Bloco de Esquerda, a única oposição sensata e fundamentada veio do PSD, através das declarações da vereadora Marina Ferreira, que depois de votar favorávelmente o projecto (disciplina partidária, meus caros...) declarou que a mobilidade na cidade não pode ser vista à escala da Baixa-Chiado.
Mais acrescentou Marina Ferreira: "A mobilidade em Lisboa tem de ser vista a uma escala metropolitana, e o local certo para fazer isso é o Plano Director Municipal ou até o planeamento estratégico. Só depois de traçados os grandes objectivos a nível da mobilidade nos podemos debruçar sobre as soluções".
Marina Ferreira não podia ser mais clara: retirem a alusão à mobilidade e coloquem em seu lugar "cidade de Lisboa".
E é isso que aqui tem sido defendido: não faz qualquer sentido "pensar" a Baixa-Chiado sem pensar primeiro num planeamento estratégico para a cidade como um todo, sendo que a Baixa-Chiado pode e deve ser o núcleo principal para "pensar cidade", aliás como foi feito pela equipa do Marquês de Pombal, de quem esta "gentinha" gosta de copiar a pose, mas é incapaz de atingir o desígnio.
Quanto ao PS, abster-se por não estarem garantidas as verbas para a execução do Plano, é de fazer susto ao susto.
O que está em causa para "Miguel Coelho & Sus Muchachos" não é a cidade, o plano ou a Baixa-Chiado, mas sim os "euricos".
E pensar eu que votei nestes "caramelos" !
Como era igualmente de prever o PS absteve-se, bem como o PCP.
Já o Bloco de Esquerda votou contra, invocando, entre outras razões, tratar-se de "um erro urbanistico" e de uma "forma retrógada de fazer cidade".
Muito haveria a dizer sobre a votação do PS, capitaneada por Miguel Coelho, dado o programa apresentado aos lisboetas nas últimas eleições autárquicas.
Mas os eleitos pelo PS são "vereadores todo o terreno", que tanto defendem o modelo de Barcelona (seis distritos) para governar Lisboa (53 freguesias), como o seu contrário.
Afinal, e para além do Bloco de Esquerda, a única oposição sensata e fundamentada veio do PSD, através das declarações da vereadora Marina Ferreira, que depois de votar favorávelmente o projecto (disciplina partidária, meus caros...) declarou que a mobilidade na cidade não pode ser vista à escala da Baixa-Chiado.
Mais acrescentou Marina Ferreira: "A mobilidade em Lisboa tem de ser vista a uma escala metropolitana, e o local certo para fazer isso é o Plano Director Municipal ou até o planeamento estratégico. Só depois de traçados os grandes objectivos a nível da mobilidade nos podemos debruçar sobre as soluções".
Marina Ferreira não podia ser mais clara: retirem a alusão à mobilidade e coloquem em seu lugar "cidade de Lisboa".
E é isso que aqui tem sido defendido: não faz qualquer sentido "pensar" a Baixa-Chiado sem pensar primeiro num planeamento estratégico para a cidade como um todo, sendo que a Baixa-Chiado pode e deve ser o núcleo principal para "pensar cidade", aliás como foi feito pela equipa do Marquês de Pombal, de quem esta "gentinha" gosta de copiar a pose, mas é incapaz de atingir o desígnio.
Quanto ao PS, abster-se por não estarem garantidas as verbas para a execução do Plano, é de fazer susto ao susto.
O que está em causa para "Miguel Coelho & Sus Muchachos" não é a cidade, o plano ou a Baixa-Chiado, mas sim os "euricos".
E pensar eu que votei nestes "caramelos" !
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