PARA MEMÓRIA FUTURA
formiga bargante disse..
Poderá o vereador Antonio Dias Baptista fazer o favor de explicar a razão da sua abstenção no negócio dos terrenos do Vale de Santo António, (a ser investigado pela PJ, segundo a comunicação social), abstenção essa que levou à aprovação do dito "negócio"?
17 de Fevereiro de 2007 21:20
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
2 comentários:
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É pá, nunca mais inventam a máquina para viajar no tempo!!!
Cumprimentos,
João Tiago Tavares - 20/02/2007, 12:21:00
- Isabel Estrela disse...
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Primeira questão:
O negócio do Vale de Santo António é um mau negócio?
Se não pode estar tudo bem. Se é coloca-se uma segunda questão. Houve interesse deliberado de quem votou e/ou se absteve?
Obviamente a opinião carece de fundamente e não me compete a mim julgar. Nem a mim nem à opinião pública, em geral, julgar. Isso caberia aos tribunais caso houvesse indícios de crime e de envolvimento das pessoas em causa.
No cenário do negócio ter sido mau, ainda que sem dolo, não deixa de haver responsabilidades políticas.
Pelo que li aqui no blog e com a resposta do sr. vereador, fico com a sensação de que houve um mau negócio e que este foi viabilizado por uma abstenção. Pois, parece-me ser daquelas situações em que não se queria fazer uma coisa, mas fez-se asneira. Não havendo razão objectiva para duvidar da honradez do sr. vereador, o facto é que a abstenção viabilizou um mau negócio. Por esse facto, um acto de mea culpa seria mais recomendado ou então o silêncio.
Saudações - 21/02/2007, 09:58:00
Caro amigo, é com grande prazer que respondo à questão que me coloca, até porque ela permite-me esclarecer algumas questões.
1º. Importa precisar que não foi a minha abstenção que permitiu a
aprovação do negócio do Vale de Santo António. Porque o negócio tinha sido aprovado no mandato passado. A minha abstenção foi numa proposta que foi apresentada com o objectivo de suspender as operações que estavam em curso;
2º. A minha abstenção foi tomada na plena convicção de que o negócio, que tinha sido aprovado na sequência da realização de um Concurso Público, não tinha nada de obscuro ou de falta de transparência. Com efeito, ao votar naquele momento estava convicto de que o meu voto
iria ser um contributo para o normal e correcto funcionamento da EPUL.
3º. Nunca esteve subjacente na minha atitude, nem no meu voto,
qualquer posição menos correcta, ou qualquer preocupação com a defesa de posições ilegais ou que fossem decorrentes de quaisquer atitudes menos lícitas. Não tenho, nem nunca tive qualquer relacão com qualquer dos protagonistas daquele negócio;
4º. Por último, quero dizer de uma forma muito clara, depois de serem
conhecidos tantos problemas com a gestão da EPUL, que se a proposta
fosse apresentada agora, o meu voto seria a FAVOR da suspensão do
negócio.
António Dias Baptista
18 de Fevereiro de 2007 23:49