sexta-feira, 4 de maio de 2007

MUSEU MAR DA LÍNGUA PORTUGUESA

"O projecto «foi desenhado para manter o respeito pelo edifício e com uma intervenção mínima para preservar, nomeadamente os frescos, tentando não entrar em despesas desnecessárias, mas introduzindo uma dimensão contemporânea», explicou o arquitecto".

Ao lado, no «Laboratório dos Sentidos», será possível perceber de que forma os Descobrimentos trouxeram aos europeus novos sabores, visões do mundo, sons, sensações e cheiros, provenientes de outros lugares e outras culturas.

«A ideia de base nesta área é mostrar o movimento da língua portuguesa para fora da Europa, nos séculos XV e XVI, o contacto com outras culturas e o enriquecimento mútuo que daí resultou», referiu Ivo Castro, recordando que o português também incorporou elementos de outras línguas".
in:diário digital (link)

Ou muito nos enganamos, ou este Museu ainda vai dar muito que falar, e pelas piores razões.

Numa altura em que por todo o lado se discute cada vez mais as relações colonizador/colonizado, e a consequente denominação e suas consequências da cultura do colonizador sobre a cultura do colonizado, a nossa ilustre ministra "adescobre" uma sucursal do original do Museu dedicado à mesma temática, no Brasil, mas que no caso do original o ponto de partida é muito mais "descontraido", dado que é o ponto de vista do colonizado.

Mas, afinal, o que seria de esperar?

Com esta ministra, um Oleiro e um arquitecto Júlio de Matos, todas as combinações são possíveis...





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