SOB O SIGNO DA VERDADE - O ELOQUENTE "CASO SALGADO" - VI
Este dado acelerou o desfecho, porque eu nunca tinha, sequer, colocado a hipótese - na qual, pelos vistos, ele vivia desde o princípio, mas de que também nunca me tinha falado - de ele ser o meu nº 2 e candidato a vice-presidente da Câmara. E disse-lho imediatamente, informando-o de que o meu nº 2 já estava escolhido, que o nº 3 seria, por obrigações estatutárias, uma mulher, e que portanto o melhor cenário de que se poderia falar era o de ele ser, se houvesse condições para tal, o nº 4 da lista de Lisboa.
Isto diminuiu o interesse e a disponibilidade dele, e, mais coisa menos coisa, foi por aqui que ficámos depois de um encontro pessoal, mais uma vez no bar do Hotel Tivoli, em que procurámos esclarecer fefinitivamente a situação. O que acabou por acontecer numa última conversa, esta telefónica, a dia 30 de Junho, comprometendo-nos ambos a não especular nem alimentar especulações sobre o assunto, que deveria ficar encerrado com a apresentação pública das listas.
Pois bem, estava eu no dia 14 de Julho numa sessão muito participada, na sede de campanha, com urbanistas de Barcelona, quando alguém me vem dizer que o Expresso tinha uma "bomba" do Salgado para publicar.
Manuel Maria Carrilho - SOB O SIGNO DA VERDADE, páginas 120 e 121
Isto diminuiu o interesse e a disponibilidade dele, e, mais coisa menos coisa, foi por aqui que ficámos depois de um encontro pessoal, mais uma vez no bar do Hotel Tivoli, em que procurámos esclarecer fefinitivamente a situação. O que acabou por acontecer numa última conversa, esta telefónica, a dia 30 de Junho, comprometendo-nos ambos a não especular nem alimentar especulações sobre o assunto, que deveria ficar encerrado com a apresentação pública das listas.
Pois bem, estava eu no dia 14 de Julho numa sessão muito participada, na sede de campanha, com urbanistas de Barcelona, quando alguém me vem dizer que o Expresso tinha uma "bomba" do Salgado para publicar.
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