IMPORTA-SE DE REPETIR?
Entrevista de Francisco Louçã ao Diário de Notícias
- O acordo agora celebrado entre o BE e o PS para a Câmara de Lisboa é um teste a uma futura coligação governamental?
- Não haverá nenhum entendimento entre o PS e o Bloco de Esquerda a nível nacional. O acordo de Lisboa é um instrumento para combates coerentes que respondem a uma exigência de cidadania: a defesa dos transportes públicos, o combate à corrupção e sobretudo o plano verde que paralisa a especulação. Em contrapartida, nas grandes escolhas nacionais o que está em causa é toda a diferença entre o Governo, que destrói serviços públicos, e o BE, que quer dinamizá-los.
in: diário de notícias de 16.8.2007 (link)
E nós a pensarmos que o que "paralisa" a especulação são políticas de transparência na utilização dos solos na cidade, são políticas de recuperação e não de construção nova, são políticas de discussão pública de grandes projectos como o da Recuperação da Baixa-Chiado e não de comités de sábios dos quais fez (faz?) parte o actual responsável do urbanismo da CML, arq.Manuel Salgado, são PDM discutidos com a participação dos lisboetas, enfim, são políticas desenvolvidas pelo município tendo em vista o empenhamento activo dos cidadãos nas grandes decisões sobre a cidade.
Mas, segundo Francisco Louçã, a grande medida para contrariar a especulação, é "o plano verde".
Nós é que ficamos verdes ao lêr estas afirmações.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
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4 comentários:
O Louçã e o incansável demagogo Sá Fernandes não eram aqueles que denunciaram um hipotético acordo secreto entre António Costa e Helena Roseta? Para onde corre o BE?
Para os braços do PS, meu caro joão barbosa.
Mas não são os únicos.
É vêr a debandada do PSD...
Correcção:
"É vêr a debandada NO PSD...
"verde" (e não é de amor...) deve estar o Louçã, depois da leitura da crónica do VPV no público de hoje!
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