quarta-feira, 29 de agosto de 2007

LUIS RAPOSO, O MEGAFONO DA BRIGADA DO REUMÁTICO, NÃO É INTELECTUALMENTE DESONESTO, É DESONESTO. PONTO. - IV

"Nem mesmo no mais básico dos indicadores (o número de visitantes) pôde Dalila Rodrigues destacar-se, mau grado a intensa barragem publicitária que fez em sentido contrário. Entre 2005 e 2006, o MNAA foi o terceiro museu do MC com maior crescimento percentual de visitantes; e entre 2006 e o 1º semestre de 2007 foi também o terceiro, mas a contar de baixo, com um decréscimo de visitantes assinalável".
in: Luis Raposo - jornal público de 25.8.2007

Luis Raposo, no texto acima transcrito, assume a sua verdadeira face, a de "a voz do dono", na feliz expressão de Alexandre Pomar.

Vejamos.

A afirmação de que no crescimento de visitantes de 2006 face a 2005 o MNAA foi o terceiro "classificado" é inteiramente correcta, mas vejamos do que falamos.

1º - Museu do Teatro
Visitantes em 2005 - 24.943
Visitantes em 2006 - 51.279
Visitantes ganhos - 26.336
Percentagem de crescimento - 106%

2º - Museu da Guarda
Visitantes em 2005 - 4.509
Visitantes em 2006 - 8.792
Visitantes ganhos - 4.283
Percentagem de crescimento - 95%

3º - Museu Nacional de Arte Antiga
Visitantes em 2005 - 104.610
Visitantes em 2006 - 192.452
Visitantes ganhos - 87.842
Percentagem de crescimento - 84%

Como se pode verificar, o megafono Raposo escolhe percentagens para ilustrar o seu raciocínio, "esquecendo", deliberadamente, o facto de antes de percentagens existirem números.

Já agora, e para clarificar ideias, em 2006 face a 2005 a totalidade dos museus sob tutela do fiel serventuário Oleiro registaram um ganho líquido de 242.092 visitantes, tendo o MNAA contribuido com 36% para esse aumento.

E neste periodo, o que aconteceu ao museu "capitaneado" pelo megafono Raposo?

Em 2005 teve 70.266 visitantes e em 2006 conseguiu 61.756 visitantes, ou seja, uma diminuição de 8.570 "clientes", ou cerca de 13%, se preferirem.

Mas estes números, bem como os de 2007 a que o megafono Raposo se refere, exigem análise mais apurada, análise essa a ser feita em textos a publicar ainda hoje e nos próximos dias.

Ai ficarão a saber como o Museu do Teatro conseguiu obter aqueles resultados à custa dos visitantes do Parque do Monteiro-Mór e outras actividades da chamada "contabilidade criativa", e com o total "apadrinhamento" do fiel serventuário Oleiro, que quando questionado pelo Diário de Notícias confirmou estar de acordo com o critério de os visitantes do Parque do Monteiro-Mór serem contados como visitantes do Museu do Teatro (e do Traje, já agora) sem que no entanto tivessem sequer atravessado o espaço do Museu.

Critérios...

6 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Eu gostaria de saber se é verdade que os resultados do MNAA, no que diz respeito à venda de bilhetes, estão em 3º lugar a contar do fim; gostaria ainda de saber se as contribuições financeiras recebidas foram conseguidas pela acção de Dalila Rodrigues ou não. Isso é o que afirma Luís Raposo. Ele não falou dos resultados do MNA, não são esses resultados que estão em causa, mas sim os resultados do MNAA, nos anos de direcção de Dalila Rodrigues.

formiga bargante disse...

Cara sofia

Terei respondido com o texto de 30.8 "a pedido de várias familias"?,

Anónimo disse...

"COMENTÁRIO ELIMINADO" REMOVIDO PELO ADMINISTRADOR DO BLOGUE

Ó formiguita, até parece que já tens catarro...então, como eu já previa, aí vem a censura em todo o seu esplendor! Pelo sim pelo não, é melhor pôr só aqueles textitos que o administrador gosta e concorda. Neste pequenino reino dos dalilos, nada mais adequado!
A coragem é grande: já não é só o anonimato. Vá lá, ó formiguita, transforma-te em homem (é dificil, eu sei...) e dá a cara!!

Anónimo disse...

PACHECO PEREIRA DISSE ( IN ABRUPTO)

Em toda a campanha interior do PSD deve estar presente que um candidato a dirigente do PSD é um candidato a Primeiro-ministro. Marques Mendes, no seu "passeio" pelo Museu Nacional de Arte Antiga, esqueceu-se disso porque foi dar caução a um acto que é inadmissível numa funcionária pública no exercício das suas funções. Esta é uma questão de Estado, que já o presidente da República tratou com pouco cuidado.

Ao fazer o que fez (e já antes em várias alturas tinha procedido igualmente mal), Dalila Rodrigues colocou-se numa situação insustentável. Não é suposto uma funcionária pública abandonar o dever de lealdade e isenção e, se queria fazer o que fez, poderia muito bem fazê-lo noutra condição, noutro estatuto, de outra maneira. Tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem, mas Dalila Rodrigues não poderia estar ali como directora do Museu, mesmo demissionária, nem poderia colocar-se ao lado do líder da oposição na casa do Estado que gere, para atacar o Governo legítimo do seu país. Insisto: é uma questão de Estado.

10:48 (JPP)


VÁ LÁ, APAGA LÁ OUTRA VEZ...

Anónimo disse...

Obviamente que o texto de Luis Raposo diz, de facto, toda a verdade (ou, o que é pena, ainda não diz toda verdade...)e acerta, como nenhum outro, na mouche!
Prova disso: alguém, até agora, exceptuando ataques desesperados e apenas gratuitamente insultuosos (estou a falar do Alexandre Pomar e duma espécie de blog chamado "Formiga Bargante"), desmentiu, com factos e com seriedade, o que aí está escrito?
Aliás, o silêncio (mais um) de Dalila Rodrigues não poderia ser mais esclarecedor.
Força, Luis Raposo e restantes colegas, continuem o vosso trabalho sério e respeitado!
O espectáculo degradante da visita de Marques Mendes ao MNAA fez, em definitivo, cair a máscara aquela senhora, se é que tal ainda era necessário