quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O MUSEU NACIONAL DO AZULEJO E O AMANUENSE PAULO HENRIQUES

O desempenho do director de um Museu Nacional, segundo a nossa opinião, deve ser avaliada tendo em atenção dois critérios:

1 - a qualidade técnica associada às actividades do museu que dirige, quer no que respeita à colecção e seu tratamento ciêntifico e expositivo, bem como a qualidade técnica das exposições temporárias.
2 – as politicas desenvolvidas para a captação de públicos.

No que ao Museu Nacional do Azulejo diz respeito, e nomeadamente do seu director, o amanuense Paulo Henriques, ao verificar a forma desrespeituosa como trata a azulejaria do século XX (instalada num “vão de claustro”) e a não ligação aos trabalhos notáveis presentes nas estações do metro de Lisboa, a qualidade técnica do amanuense Paulo Henriques fica sériamente abalada.

Muito mais haveria a escrever sobre a qualidade técnica presente no Museu Nacional do Azulejo, mas para já ficamos por este exemplo.

Quanto às politicas desenvolvidas pelo amanuense Paulo Henriques para a captação de novos públicos para o MNA (supondo que tal política existe...), os números falam por si.

Em 2002 (o amanuense Paulo Henriques é director do MNA desde 1998) o número de visitantes nacionais foi de 10.226.
Em 2006 os visitantes nacionais foram 6.518.

Para já dois factos se salientam:

1 – Um Museu Nacional, com a importância cultural do MNA, só consegue atrair, e em 2002, menos de 1.000 visitantes por mês.
2 – Entre 2002 e 2006 o MNA perde mais de um terço de visitantes nacionais (mais exactamente 36%).

A partir daqui, gostariamos de saber dos critérios que terão levado o fiel serventuário Oleiro a escolher o amanuense Paulo Henriques para dirigir o Museu Nacional de Arte Antiga.

Mas isso está no segredos dos corredores e das gavetas do IPC, ex IPM.

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