quinta-feira, 13 de setembro de 2007

"A RECONHECIDA COMPETÊNCIA"
DE PAULO HENRIQUES


"Sou um funcionário público e como tal cabe-me servir o público", afirma. "E creio que o primeiro argumento que podemos ter no sentido de qualquer autonomia do museu é garantir a sua respeitabilidade científica e produzir um serviço de excelência. A visibilidade vem a par".
in: paulo henriques - jornal de letras de 12-25.9.2007

Quando Paulo Henriques tomou posse como director do Museu Nacional do Azulejo, em 1998, o número de visitantes do museu foi de 85.354.

De referir que os "famigerados" Livres e Outros eram residuais.

Em 2006, último ano da sua "lavra" à frente do MNA, o número de visitantes foi de 75.031, aos quais deverão subtrair-se 5.184 dos "famigerados" Livres e Outros, ou seja, 69.847 visitantes.

Dado que, segundo Paulo Henriques, "a respeitabilidade científica" e "um serviço de excelência" provocam, necessáriamente, "visibilidade", é altura de perguntar, face a uma quebra de visitantes de 18% no período da sua "lavra", em que é em falhou?

No serviço de excelência?
Seguramente que sim.

Respeitabilidade científica?
Não sabemos nem estamos habilitados para julgar.

Mas que o número de visitantes caíu de 18% (uma das tais maneiras de avaliar um "Museu Fórum"), isso é um facto.

"Reconhecida competência" de Paulo Henriques?

Desculpem, mas não percebo.

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