MAIS UMA VOLTINHA, E LÁ VAMOS AO PLANO OPERACIONAL DA CULTURA (2)
Na passada sexta-feira começámos a escrever sobre o Plano Operacional da Cultura 2000/20006.
Prometemos voltar com um texto sobre a Experiments Design e não voltámos.
As nossas desculpas.
Mas vamos lá.
Só do Programa Operacional da Cultura, a Experimenta Design recebeu um total de €1,361.798,80, aos quais deveremos acrescentar um subsídio extra, em 2005, de €200.000,00 do Ministério da Cultura, o que totaliza €1.561.798,80, o que, para os mais distraidos é qualquer coisa como trezentos e vinte mil contos, dos antigos.
E, provávelmente, esta até nem foi a parte mais importantes dos contributos públicos recebidos pela Experimenta. Se juntarmos os apoios da Câmara Municipal de Lisboa, (financeiros e de espaços, do Centro Cultural de Belém e outros), a quantia deve ser bastante interessante.
Quanto aos apoios privados nem falamos, dado que cada um gasta o seu dinheiro como muito bem entende.
E a questão que se coloca à Formiga Bargante é esta: e qual foi o retorno destes investimentos públicos?
Para além de Guta Moura Guedes, ilustre desconhecida gestora hoteleira, ser a figura pública que hoje todos reconhecemos, qual foi o retorno para os designers e para o País, que pagou as várias Experimenta Design ?
"Experimentem" viajar no site da Experimenta e retirem as vossas conclusões.
Para terminar, que o dia hoje é longo, uma precisão:
Nada nos move contra quem quer que seja. A única preocupação da Formiga Bargante é que no próximo Quadro Comunitáriode Apoio para 200/2013 os erros e compadrios do passado recente não se repitam, e para isso é indispensável uma opinião pública atenta e interventiva, se tal não for pedir demasiado a todos nós, já que à grande maioria da classe política não vale a pena pedir grande coisa.
Verdade ?
Nota: amanhã voltamos ao POC.
Sem comentários:
Enviar um comentário