segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

MAIS UMA VOLTINHA, E LÁ VAMOS AO PLANO OPERACIONAL DA CULTURA (2)

Na passada sexta-feira começámos a escrever sobre o Plano Operacional da Cultura 2000/20006.

Prometemos voltar com um texto sobre a Experiments Design e não voltámos.

As nossas desculpas.

Mas vamos lá.

Só do Programa Operacional da Cultura, a Experimenta Design recebeu um total de €1,361.798,80, aos quais deveremos acrescentar um subsídio extra, em 2005, de €200.000,00 do Ministério da Cultura, o que totaliza €1.561.798,80, o que, para os mais distraidos é qualquer coisa como trezentos e vinte mil contos, dos antigos.

E, provávelmente, esta até nem foi a parte mais importantes dos contributos públicos recebidos pela Experimenta. Se juntarmos os apoios da Câmara Municipal de Lisboa, (financeiros e de espaços, do Centro Cultural de Belém e outros), a quantia deve ser bastante interessante.

Quanto aos apoios privados nem falamos, dado que cada um gasta o seu dinheiro como muito bem entende.

E a questão que se coloca à Formiga Bargante é esta: e qual foi o retorno destes investimentos públicos?

Para além de Guta Moura Guedes, ilustre desconhecida gestora hoteleira, ser a figura pública que hoje todos reconhecemos, qual foi o retorno para os designers e para o País, que pagou as várias Experimenta Design ?

"Experimentem" viajar no site da Experimenta e retirem as vossas conclusões.

Para terminar, que o dia hoje é longo, uma precisão:

Nada nos move contra quem quer que seja. A única preocupação da Formiga Bargante é que no próximo Quadro Comunitáriode Apoio para 200/2013 os erros e compadrios do passado recente não se repitam, e para isso é indispensável uma opinião pública atenta e interventiva, se tal não for pedir demasiado a todos nós, já que à grande maioria da classe política não vale a pena pedir grande coisa.

Verdade ?

Nota: amanhã voltamos ao POC.

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