terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

ADENDA AO TEXTO "O ETERNO SENTIDO DÚBIO DAS DECLARAÇÕES DE MANUEL OLEIRO"

No texto acima referido e publicado ontem, referia-se que o Instituto Português de Museus tinham ultrapassado por duas vezes, em 2001 e 2002, o número de um milhão de visitantes/ano.

Afinal, recuando um pouco mais no tempo, esse objectivo traçado agora por Manuel Oleiro para 2006, já foi atingido por mais três vezes.

Assim:

1998 - 1.149.378 visitantes
1997 - 1.089.191 visitantes
1996 - 1.050.259 visitantes

Não será altura de o IPM explicar, de forma séria e fundamentada, o que aconteceu aos museus portugueses nos últimos 10 anos ?

Das razões que justificam que, comparando 1996 com 2005 em número de visitantes, tenha havido um decréscimo global de -12%, mas que o Museu de Conímbriga tenha perdido, no mesmo periodo, 40% de visitantes e o Museu do Chiado 33% ?

É que cada vez mais se torna necessário compreender estes fenómenos para se defender a identidade, por um lado, e a qualidade, por outro, de um amontoado de cerca de 10 milhões de seres que dão pelo nome de portuguêses, isto só contando com aqueles que resistem no rectângulo.

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