terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

ALGUMAS SUGESTÕES GRATUITAS AO IPM,
PARA AUMENTAR O NÚMERO DE VISITANTES AOS MUSEUS (II)

Na zona de Belém, a nossa "milha de ouro" de equipamentos culturais, existe uma espécie de patinho feio no universo dos museus tutelados pelo IPM.

É o Museu Nacional de Etnologia.

Esta é a sua apresentação:

"Criado em 1965, o Museu Nacional de Etnologia acolhe, de acordo com o seu âmbito universalista, colecções de variados países.
De entre elas destacam-se as que resultaram de sucessivas campanhas de recolha efectuadas em Portugal, contemplando a alfaia agrícola e demais instrumentos de trabalho e séries de objectos ligados à vida rural portuguesa.
Do seu vasto acervo destacam-se ainda as colecções africanas, representativas de povos e culturas de Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Mali, Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões; e importantes colecções representativas dos Índios da Amazónia, Indonésia, Timor e Macau".

Localizado a menos de mil metros dos Jerónimos, é um ilustre desconhecido para nacionais e estrangeiros.

Para aferir melhor desse desconhecimento, vejamos o número de visitantes, em 2005, dos 3 museus tutelados pelo IPM localizados em Belém.

Museu dos Coches - 204.067 visitantes
Museu de Arqueologia - 61.756 visitantes
Museu de Etnologia - 10.461 visitantes

Com boas instalações, um excelente acervo, novas galerias visitáveis inauguradas recentemente, e algumas exposições temporárias de grande qualidade, e situado perto de dois dos museus mais visitados do IPM, qual a razão/razões que o levam a acolher 5% dos visitantes do Museu dos Coches?

Entre outras, e segundo a Formiga Bargante, avultam duas: falta de informação "em rede" dos museus do IPM e condições de acesso/sinalização.

Relativamente à primeira questão, a falta de informação "em rede" dos museus do IPM, os vistantes nacionais ou entrangeiros que se desloquem ao Museu dos Coches ou ao Museu de Arqueologia não encontram nenhuma informação relativa às actividades do vizinho Museu de Etnologia.

Nem em relação às actividades nem em relação à sua simples existência.

Bastava na recepção dos dois já referidos museus existir um painel apelativo e com informação de qualidade sobre o Museu de Etnologia, para despertar a curiosidade dos visitantes dos dois museus.

Mas se a direcção do IPM quiser desenvolver um programa um pouco mais ambicioso, poderá oferecer um serviço de autocarro, gratuito ou pago, que desloque os visitantes entre os 3 museus referidos, proporcionando um meio de deslocação cómodo e prático, e criando uma "ferramenta" de divulgação/exposição do Museu de Etnologia.

Esta iniciativa deverá ser acompanhada de um programa de informação/divulgação junto das bilheteiras dos 3 museus, de tal forma que qualquer visitante ao deslocar-se para adquirir o seu bilhete de ingresso, obtenha a informação do programa de deslocação de autocarro entre os 3 museus.

Se o IPM entender que não tem recursos financeiros para suportar o custo do aluguer dos autocarros, preferencialmente à Carris, pode sempre optar por tentar arranjar um patrocionador que em troca de publicidade no exterior e interior do autocarro, suporte os custos de aluguer dos mesmos.

Com este fretamento de autocarros ficava também resolvido o problema do acesso e da sua sinalização, muito embora esta última deve merecer um cuidado particular, independentemente da solução "autocarros".

Sobre a ligação/colaboração entre estes 3 museus em concreto muito mais haveria a acrescentar, mas para sugestão grátis já não está mal.

Nota FB: já agora, e se avançarem com a solução autocarro não se esqueçam de colocar, de forma bem visivel, no exterior dos mesmos "Ideia Original Formiga Bargante".

O formigueiro agradece.








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