quinta-feira, 6 de abril de 2006

CRÓNICA DE UMA VISITA, NUM DIA DE CHUVA,
AO MUSEU DO AZULEJO,
EM LISBOA.

I - INTRODUÇÃO.
Nas manhãs de chuva, e sempre que a agenda o permite, um dilema se coloca à formiga bargante: onde almoçar?

Seja por falta de estacionamento ou transportes públicos, por propostas gastronómicas pouco interessantes ou locais pouco acolhedores, acreditem que não é fácil encontrar local adequado, em Lisboa, particularmente em dias de chuva como o de ontem.

Mas, subitamente, surgiu o sol (apenas na cabeça da formiga bargante, diga-se em abono da verdade). Para um dia como o de ontem, um dos locais mais deliciosos para almoçar é a cafetaria do museu do azulejo.

Envolvida por um ambiente que reproduz, de forma admirável, os azulejos de um fumeiro do século XIX, e um jardim que, nos dias que não o de ontem, permite um ambiente de grande silêncio e beleza, era sem a menor dúvida a escolha mais adequada.

Dito e feito. "Carro" ao caminho, e aqui vamos nós para um almoço tranquilo, "acompanhado" por Raul de Carvalho e a edição de 1993 da Caminho, intitulada, precisamente, "Obras de Raul de Carvalho"

Mas como estava enganada a Formiga Bargante !

Tão bons e tranquilos planos deitados "água abaixo", justamente pela chuva que caia em Lisboa.






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