segunda-feira, 22 de maio de 2006

ALGUM DO BOM JORNALISMO QUE AINDA SE FAZ ENTRE NÓS


"Pode-se divergir do modo como Carrilho se refere a determinadas pessoas (jornalistas, colunistas ou outras) ou desconhecer "matéria de facto" invocada no livro (relativa, por exemplo, à "agência de comunicação" acusada de práticas desonestas), mas reconhecer-lhe o mérito de afirmar, em voz alta, o que muitos apenas sussurram nos bastidores, além de explicar como é possivel, no actual sistema mediático, tomar a parte pelo todo, ocultar o debate sobre as questões concretas do município através da incessante repetição de uma fugaz imagem (a mão no ar...) ou das alusões à presença da mulher e do filho em actos de campanha...".

Artigo de Mário Mesquita, publicado no jornal público de ontem, onde, com a qualidade que lhe é reconhecida, este agora professor universitário mas antigo jornalista, desmonta a forma ligeira e oportunista como a comunicação social fabrica "divindades" e, segundo Mário Mesquita, normalmente em três fases: emergência, ascensão e queda.

Notável exemplo de jornalismo. Não percam (podem comprar o artigo online).

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