SOBRE AUTOS DE FÉ E OUTRAS ESTÓRIAS
SÉCULO XXVII
Galileo, contrariando a ciência oficial da época, afirma o que hoje para nós é óbvio: é a terra que roda em torno do sol e não o contrário.
E faz esta afirmação baseado em estudos e factos.
Graças à intervenção e protecção do papa Urbano VIII escapa à fogueira e é condenado a prisão domiciliária para o resto da vida.
Morre em 1642, sempre sob prisão domiciliária.
SÉCULO XXI
Manuel Maria Carrilho ousa publicar um livro no qual afirma, com factos, nomes e datas, aquilo que se afigura como óbvio, de que existe manipulação da comunicação social e que não existe nenhum orgão democrático que fiscalize o poder desta instituição, tal como os advogados, os engenheiros ou os médicos, entre outros, têm uma Ordem que aprovou um estatuto da profissão, e que vela pelo seu bom desempenho.
Todos os anos estas ordens expulsam alguns dos seus associados, com inibição de exercer a profissão, por má conduta.
Os jornalistas não.
Agora aí temos Manuel Maria Carrilho na "fogueira mediática", não por causa do livro que escreveu e das acusações que alí faz, mas porque é filósofo, tem mau feito, mau carácter, enfim, os truques do costume para desviar a atenção do essencial para o acessório.
E para grande gáudio da populaça, que sempre, e ao longo dos séculos, foi espectadora/consumidora sequiosa e entusiasta dos autos de fé e manifestações afins.
E ainda a procissão vai no adro.
E faz esta afirmação baseado em estudos e factos.
Graças à intervenção e protecção do papa Urbano VIII escapa à fogueira e é condenado a prisão domiciliária para o resto da vida.
Morre em 1642, sempre sob prisão domiciliária.
SÉCULO XXI
Manuel Maria Carrilho ousa publicar um livro no qual afirma, com factos, nomes e datas, aquilo que se afigura como óbvio, de que existe manipulação da comunicação social e que não existe nenhum orgão democrático que fiscalize o poder desta instituição, tal como os advogados, os engenheiros ou os médicos, entre outros, têm uma Ordem que aprovou um estatuto da profissão, e que vela pelo seu bom desempenho.
Todos os anos estas ordens expulsam alguns dos seus associados, com inibição de exercer a profissão, por má conduta.
Os jornalistas não.
Agora aí temos Manuel Maria Carrilho na "fogueira mediática", não por causa do livro que escreveu e das acusações que alí faz, mas porque é filósofo, tem mau feito, mau carácter, enfim, os truques do costume para desviar a atenção do essencial para o acessório.
E para grande gáudio da populaça, que sempre, e ao longo dos séculos, foi espectadora/consumidora sequiosa e entusiasta dos autos de fé e manifestações afins.
E ainda a procissão vai no adro.
1 comentário:
Venho agradecer-lhe ter-me alertado, para outros aspectos do livro do Carrilho.
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