AS NOSSAS "CASTA DIVAS" JORNALÍSTICAS
E O LINCHAMENTO DE CARRILHO
E O LINCHAMENTO DE CARRILHO
" O director da SIC (ricardo costa) disse à Lusa compreender que Carrilho não tenha gostado de ver a totalidade do debate com Carmona reduzido a essa cena, mas acrescentou: Não faz sentido levar esta situação para o domínio da esfera privada, porque é um absurdo falar de privacidade num estúdio de televisão".
in:jornal público de 13.5.2006 (pág.12)
Uma pessoa lê e não acredita: Ricardo Costa, director do Canal SICNoticias afirma, publicamente, que o debate Carmona/Carrilho, que tinha por base a discussão dos projectos para Lisboa que os dois candidatos tinham para apresentar, afinal, e por decisão da estação SIC, tenha sido reduzida à cena do aperto de mão.
As ideias, os projectos, as intenções e as visões que cada candidato tinha para Lisboa, e segundo a óptica da SICNoticias, eram elementos de informação menores quando comparados com o facto de haver ou não haver aperto de mão entre os candidatos.
Estes factos, até confessados pelos próprios, é que, num país normal, levaria a um amplo debate: afinal, o que está em jogo? as ideias e os projectos, ou cenas de bastidores de apertos de mão ou falta deles ?
Já alguém parou para pensar se o que aconteceu com Carrilho não estará a acontecer com outros personagens, seja para os destruir seja para os promover ?
E já agora, qual o papel das agências de comunicação no meio de tudo isto?
Que elas existem, existem.
Que cobram para prestar os seus serviços, cobram.
Que os clientes estão satisfeitos, estão, tanto mais que as carteiras de clientes daquelas agências não pára de aumentar.
Então que serviços é que estas agência de comunicação prestam ?
E que tipo de relação existe entre as agências de comunicação, os média em geral e os jornalistas em particular ?
Mas afinal qual o interesse destas questões, se "o que está agora a dar" é a "festa do linchamento do Carrilho" ?
E ainda a procissão vai no adro.
in:jornal público de 13.5.2006 (pág.12)
Uma pessoa lê e não acredita: Ricardo Costa, director do Canal SICNoticias afirma, publicamente, que o debate Carmona/Carrilho, que tinha por base a discussão dos projectos para Lisboa que os dois candidatos tinham para apresentar, afinal, e por decisão da estação SIC, tenha sido reduzida à cena do aperto de mão.
As ideias, os projectos, as intenções e as visões que cada candidato tinha para Lisboa, e segundo a óptica da SICNoticias, eram elementos de informação menores quando comparados com o facto de haver ou não haver aperto de mão entre os candidatos.
Estes factos, até confessados pelos próprios, é que, num país normal, levaria a um amplo debate: afinal, o que está em jogo? as ideias e os projectos, ou cenas de bastidores de apertos de mão ou falta deles ?
Já alguém parou para pensar se o que aconteceu com Carrilho não estará a acontecer com outros personagens, seja para os destruir seja para os promover ?
E já agora, qual o papel das agências de comunicação no meio de tudo isto?
Que elas existem, existem.
Que cobram para prestar os seus serviços, cobram.
Que os clientes estão satisfeitos, estão, tanto mais que as carteiras de clientes daquelas agências não pára de aumentar.
Então que serviços é que estas agência de comunicação prestam ?
E que tipo de relação existe entre as agências de comunicação, os média em geral e os jornalistas em particular ?
Mas afinal qual o interesse destas questões, se "o que está agora a dar" é a "festa do linchamento do Carrilho" ?
E ainda a procissão vai no adro.
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