A "NOVA" FUNDAÇÃO BERARDO
Vai hoje a conselho de ministros a proposta de estatutos da Fundação de Arte Moderna-Colecção Berardo (Fundação Berardo), bem como um projecto de decreto-lei relativo ao mesmo tema.
A serem aprovados pelo conselho de ministros (e onde reside a dúvida sobre a sua não aprovação?) os estatutos da fundação e a proposta de decreto-lei, Berardo "empresta" durante 10 anos a sua colecção à nova Fundação, e, em contrapartida, passa a gerir o Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém, com dinheiros públicos, ou seja, durante dez anos o comendador não terá qualquer despesa com a colecção, aproveitando para a valorizar.
Um dos pontos mais curiosos para serem analisados pela Formiga Bargante, é o mecanismo pelo qual o comendador só no final deste ano estar obrigado a, formalmente, declarar se aceita ou não vender a colecção ao estado português pelo valor que estará a ser determinado por uma instituição estrangeira.
Caso não aceite, o que sucede?
Durante os próximos dez anos o Centro de Exposições do CCB fica "às ordens" do comendador e da sua nova Fundação, com dinheiros disponibilizados pelo orçamento de estado, para no final o comendador "agradecer a generosidade" (sim, que ele é um homem grato) dos portuguêses, e "partir para outra" com uma colecção fortemente valorizada pela exposição que vai adquirir na sua "nova casa".
Esperemos para vêr.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
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