quarta-feira, 27 de setembro de 2006

O PLANO DE DINAMIZAÇÃO DA BAIXA-CHIADO
E A VOZ DOS TÉCNICOS


"Nos cerca de 45 edícios visitados no âmbito do licenciamento de obras particulares (fig. 1), encontraram-se situações muito diversificadas, particularmente no que se refere ao “estado de autenticidade” dos interiores. De facto, entre os casos mais extremos de interiores já totalmente demolidos (dois na Rua da Madalena e dois na Rua da Misericórdia) ou em pré-ruína (Calçada de São Francisco) e o de um único edifício na Rua da Madalena que apresenta ainda a sua compartimentação original intacta em todos os pisos, há um conjunto de situações intermédias que são difíceis de tipificar porque muito heterogéneas. A existência de silhares ou rodapés de azulejo é cada vez mais rara, sobretudo nos prédios devolutos. A nível estrutural, e embora não se tenham encontrado muitos edifícios com o interior totalmente em betão, há um número assinalável em que a estrutura de gaiola dos últimos pisos coexiste com uma estrutura de betão armado nos pisos inferiores – espaços comerciais e primeiros e segundos andares. Esta situaçãoo de “ambivalência estrutural”é preocupante, não só porque fragiliza os edifícios mas tambêm porque condiciona muito o tipo de intervenção que é possível vir a realizar (fig. 4).
Por último, observaram-se algumas situações em que a estrutura estava praticamente intacta mas muito deteriorada".
in:Hélia Silva/Rita Megre - A gestão urbanística e a salvaguarda do património. A baixa Pombalina -
tendências e práticas.


Esperamos com curiosidade a resposta que a equipe dos 6 notáveis vai dar à questão da segurança estrututal da Baixa Pombalina.

Mas não só.

Que modelo desenharam para a ocupação/dinamização da Baixa-Chiado?

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