BASTA PUM BASTA
As declarações do capataz Manuel Oleiro
Manuel Oleiro, "figura" muito comentada neste blogue (basta fazerem uma pesquisa no blogue para encontrarem, pelos menos, 52 entradas), foi o único presidente dos Institutos Públicos dependentes do Ministério da Cultura que foi reconduzido pela ainda Ministra, na última remodelação feita naqueles cargos.
E não foi por acaso.
Manuel Oleiro é um "capataz todo o terreno" às ordens de qualquer chefe (entenda-se secretário de estado ou ministro, tanto faz) pronto a "apadrinhar" os actos mais miseráveis que se vão praticando no Instituto a que preside.
Ele é a situação já tão denunciada de Pedro Lapa, director do Museu do Chiado e "curator" da Fundação Ellipse, que num pais que não Portugal já estava demitido e exposto à crítica mais violenta dos seus pares (veja-se o código ético da Associação dos Directores de Museus de Arte dos Estados Unidos, México e Canadá neste link), ele é a justificação dada para o declínio do Museu de Conímbriga que perdeu mais de 50% de visitantes nos últimos 5 anos e que Manuel Oleiro atribui a "um problema rodoviário", ele é a situação do Museu do Azulejo já aqui também muito referida (curiosamente também 52 entradas na tal busca...), ele é a situação de uma directora de um dos nossos principais museus ser forçada a limpar pessoalmente casas de banho (eu vi...), dado que Manuel Oleiro não disponibiliza pessoal para um museu que mais que duplicou o número de visitantes este ano, ele é a situação no Museu de Aveiro em que, para cumprir prazos de finalização da obra se estão a destruir vestígios arqueológicos cujo valor ninguém está em condições de aferir, dada a sua destruição, ele é a manipulação grosseira das estatísticas de visitantes dos museus sob tutela do IPM para afirmar que está tudo bem com os museus nacionais, quando mais de metade deles perde visitantes, enfim, um rol infindável de situações que, com outra ministra, (e já agora qual o papel do primeiro ministro neste "romance") já teriam provocado a demissão pura e simples de Manuel Oleiro.
Vem agora este senhor declarar ao Diário de Notícias que a questão do espólio de cerca de 25.000 peças do Museu de Arte Popular não é uma questão urgente, e que "poderá ser afecto a vários museus ou um apenas", deixando assim antever a possibilidade de aquele espólio, colecção única no nosso país, ser desmantelado e ir para às reservas de vários museus, perdendo-se assim o sentido de colecção que presidiu à sua recolha.
Este é o retrato possível, neste momento, do capataz Manuel Oleiro, e mais uma boa razão para perguntar ao primeiro ministro José Sócrates quando é que arranja tempo para olhar para o sector da cultura e, já agora, para o papel que o seu conselheiro para a dita, Alexandre Melo, anda a desempenhar no cargo que lhe foi atribuido e na sua ligação enquanto "curator" à Ellipse Foundation.
Mas estas são outras "estórias".
E não foi por acaso.
Manuel Oleiro é um "capataz todo o terreno" às ordens de qualquer chefe (entenda-se secretário de estado ou ministro, tanto faz) pronto a "apadrinhar" os actos mais miseráveis que se vão praticando no Instituto a que preside.
Ele é a situação já tão denunciada de Pedro Lapa, director do Museu do Chiado e "curator" da Fundação Ellipse, que num pais que não Portugal já estava demitido e exposto à crítica mais violenta dos seus pares (veja-se o código ético da Associação dos Directores de Museus de Arte dos Estados Unidos, México e Canadá neste link), ele é a justificação dada para o declínio do Museu de Conímbriga que perdeu mais de 50% de visitantes nos últimos 5 anos e que Manuel Oleiro atribui a "um problema rodoviário", ele é a situação do Museu do Azulejo já aqui também muito referida (curiosamente também 52 entradas na tal busca...), ele é a situação de uma directora de um dos nossos principais museus ser forçada a limpar pessoalmente casas de banho (eu vi...), dado que Manuel Oleiro não disponibiliza pessoal para um museu que mais que duplicou o número de visitantes este ano, ele é a situação no Museu de Aveiro em que, para cumprir prazos de finalização da obra se estão a destruir vestígios arqueológicos cujo valor ninguém está em condições de aferir, dada a sua destruição, ele é a manipulação grosseira das estatísticas de visitantes dos museus sob tutela do IPM para afirmar que está tudo bem com os museus nacionais, quando mais de metade deles perde visitantes, enfim, um rol infindável de situações que, com outra ministra, (e já agora qual o papel do primeiro ministro neste "romance") já teriam provocado a demissão pura e simples de Manuel Oleiro.
Vem agora este senhor declarar ao Diário de Notícias que a questão do espólio de cerca de 25.000 peças do Museu de Arte Popular não é uma questão urgente, e que "poderá ser afecto a vários museus ou um apenas", deixando assim antever a possibilidade de aquele espólio, colecção única no nosso país, ser desmantelado e ir para às reservas de vários museus, perdendo-se assim o sentido de colecção que presidiu à sua recolha.
Este é o retrato possível, neste momento, do capataz Manuel Oleiro, e mais uma boa razão para perguntar ao primeiro ministro José Sócrates quando é que arranja tempo para olhar para o sector da cultura e, já agora, para o papel que o seu conselheiro para a dita, Alexandre Melo, anda a desempenhar no cargo que lhe foi atribuido e na sua ligação enquanto "curator" à Ellipse Foundation.
Mas estas são outras "estórias".
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