segunda-feira, 6 de novembro de 2006

PLANO DE REVITALIZAÇÃO DA BAIXA-CHIADO OU,
UMA ESMOLINHA PARA O PEDITÓRIO.



Como a matriz cristã está fortemente inserida na nossa carga genética, aqui vai uma contribuição da Formiga Bargante para o peditótio da revitalização da Baixa-Chiado.

Não resolve o problema da miséria do pedinte (este plano...), mas sempre dá para aliviar um pouco a indigência.

PROPOSTA (SÉRIA) DE ANIMAÇÃO DA BAIXA-CHIADO.
Os principais Bancos com actividade em Lisboa, possuem instalações em locais estratégicos da Baixa Pombalina.

Desde as antigas sedes dos Bancos Espírito Santo, Nacional Ultramarino (hoje Caixa Geral de Depósitos), Totta & Açores (hoje Santader) à actual sede do Banco de Portugal, bem como instalações do Barclays, do Millennium/BCP e de mais alguns, todos os Bancos possuem edificios mais ou menos utilizados, e alguns até sem qualquer utilização.

Acontece que todos os Bancos referidos desenvolvem actividades de apoio/divulgação da criação artística.

É a Caixa Geral de Depósitos com a Culturgest, o Banco Espirito Santo com o apoio à fotografia, O Millennium/BCP com a Fundação BCP, etc. etc. etc.

E se cada uma destas instituições, nos edifícios que possuem na Baixa-Chiado, ou em parte deles, criassem, em nome da Responsabilidade Social (hoje tão em voga junto destas entidades) locais de exposições, projecções, debates, enfim, um conjunto estruturado, pluridisciplinar e com um programa comum de inaugurações e horários, de forma a tornar a Baixa-Chiado um verdadeiro pólo de actividades criativas, e a partir daí fazer erradicar essa nova dinâmica para o conjunto da cidade?

E que tal criar condições de articulação deste polo com actividades a serem desenvolvidas na Praça do Comércio?

E. primeiro que tudo, promover um grande debate de ideias relativamente à dinamização da Baixa-Chiado, antecipado da criação de uma comissão à imagem da criada em Londres por Ken Livingstone, de forma a que os participantes nos debates acreditassem que a sua participação era ouvida e discutida e, se fosse caso disso, integrada num plano global?

No fundo a escolha é muito simples: ou se discutem as propostas de "seis-iluminados-seis" ou se promove uma grande discussão sobre o tema da Revitalização de Lisboa, e não da Baixa-Chiado, com interlocutores crediveis e não os "suspeitos do costume".

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