ESTRANHO PAÍS, ESTE.
Em 2003, Isabel Carlos, que já tinha um passado ligado às artes plásticas, quer como crítica, quer como directora do Instituto de Arte Contemporânea (do saudoso Fernando Calhau), quer como comissária de várias exposições, concorre em concurso internacional para "Curator" de uma das maiores e mais prestigiadas bienais de arte, a de Sidney, edição de 2004 (link).
Concorre e ganha.
É de salientar que se tratou de um concurso internacional, bem diferente daqueles que se realizam aqui no rectângulo.
Uma vez concluido o seu trabalho, com aplauso internacional generalizado e indiferença generalizada entre nós ( o costume...), Isabel Carlos regressa a Portugal e, num país normal seria aproveitada para um cargo compativel com a capacidade demonstrada e para rentabilizar, entre nós e em nosso proveito, os contactos entretanto estabelecidos.
Mas este não é um país normal.
E Isabel Carlos AINDA não foi nomeada para um cargo compatível com a sua qualidade.
Aquí pelo Formigueiro nem se quer sonhar o que seria o Museu do Chiado sob a sua direcção.
Mas que Isabel Carlos no Museu do Chiado e Dalila Rodrigues no Museu Nacional de Arte Antiga seriam factores de grandes transformações no panorama dos Museus Nacionais, disso não temos a menor dúvida.
Para o provar, aí está o trabalho da segunda.
Falta só nomear a primeira.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
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