MATEUS OCUPA O VAZIO DA GUTA

Entre 31 de Maio e 31 de Julho próximos, vai realizar-se em Lisboa a primeira edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa.

Para esta primeira edição o tema escolhido foi "Vazios Urbanos".

Via odesproposito (link) tivemos acesso a este pedaço de prosa publicado no blogue oficial do evento: "Uma visão da grande peça de betão branco de Koolhaas projectada para o sopé da Calçada do Duque, metáfora para o poder da arquitectura como regenerador de referências, mesmo em território ferido pelas contingências do abandono funcional. A proposta de Pedro Alexandre Duarte da Gama Dias é um curioso exercício sobre as possibilidades da arquitectura como suporte ao inesperado, motivo de regeneração dos sentidos e das vivências do tecido fino que constrói a cidade."

Entretanto, em lugares remotos e "poéticamente" menos inspirados, discute-se qual a visão que se pretende para essa cidade terceiro mundista que é Nova York, tendo como horizonte 2030. (LINK).

Enquanto entre nós se "apreciam" as contigências do abandono funcional, da regeneração dos sentidos e outras "pérolas de cultura", em Nova York discutem-se temas como os transportes, a energia, a água, a economia e os empregos, e outros temas de menor teor poético mas, certamente, de muito maior interesse e impacto para os cidadãos de Nova York.

Bem lá no fundo, somos mesmo um país de poetas.

E depois admiram-se do estado a que chegou Lisboa.