segunda-feira, 6 de agosto de 2007

AS PALAVRAS DOS OUTROS
(de leitura obrigatória)

..."A vingança do director-geral (ex-IPM / actual IMC) contra a subordinada que ousou ter ideias sobre o seu museu - e que teve a coragem de o defender em público quando as respectivas portas se deviam fechar com discrição (por ocasião da crise dos vigilantes) - conta com o apoio de uma “classe”(?) medíocre. A maioria que se mantém em silêncio quando as instituições que dirigem batem no fundo, com as restrições de orçamento e a falta de perspectivas, mobiliza-se para perseguir um de entre eles que se destacou pela capacidade de iniciativa.
O abaixo-assinado dos 16 directores (por militância, por basismo carreirista, por medo?) é um execrável documento que testemunha a inveja da maioria dos directores dos museus estatais e que faz o consenso sobre um desejo de imobilismo. (Ressalve-se que não o terão subscrito Joaquim Caetano, de Évora; Joaquim Pais de Brito, do Museu de Etnologia; Pedro Lapa, do Chiado, e o indigitado Paulo Henriques, do Museu do Azulejo - a quem não se reconhece, aliás, competência específica para orientar um museu dedicado à arte antiga)..."
in: blogue de Alexandre Pomar (link)

Texto e comentários, de leitura mais do que obrigatória, indispensável!

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem me conhece sabe que acho que este governo não presta e esta MC está lá bem (ou seja também não presta).
Daí a achar que a não renovação da comissão de serviço de uma senhora que até será muito estimável como pessoa, que poderia sem dúvida ser uma boa gerente de uma agência bancária (onde teria claro que cumprir sem refilar as orientações superiores), mas que claramente é uma péssima directora geral da "coisa pública" é um AFASTAMENTO por motivos ideológicos, vai uma gigantesca distância.
Se D.R . tinha, legitimamente , objecções ao modelo de tutela da sua instituição, tinha apenas que apresentar INTERNAMENTE as suas discordâncias e tentar convencer a tutela, nunca vir fazer as suas habituais peixeiradas " públicas.
Se não teve "artes" para convencer a tutela das suas posições, teria naturalmente dois caminhos:
Ou aceitava cumprir LEALMENTE as políticas da tutela, que, recorde-se, tem toda a legitimidade para as impor , ou, também com LEALDADE, reconhecia que não as poderia cumprir e demitia-se ou comunicava não aceitar a renovação da comissão de serviço.
Assim, provocar a tutela com um comportamento público inadmissível ao longo de vários meses, de forma a garantir o inevitável, ou seja a demissão (não conseguida) ou, ao menos, a não renovação da C.S . para montar este carnaval, demonstra apenas um carácter muito "peculiar" se não for somente um triste caso de saúde (mental claro).

Quando for altura de mudar de carnaval e começar a discutir as tais "divergências", então gostaria de ouvir de forma mais concreta aos "abaixo-assinantes " que "autonomia" é essa que a senhora defende para o MNAA .
Autonomia de quê, para quê e paga por quem?
E, já agora, a que propósito a senhora se acharia no direito de gerir "autonomamente" aquilo que NOS pertence?

Haja vergonha, Haja mais tino

AM