A BRIGADA DO REUMÁTICO - I
16 directores de museus acusam directora do Museu de Arte Antiga de os querer representar
in: jornal público de 4.8.2007 (link)
Como é que alguém em seu perfeito juizo, e não dependente de concurso para manutenção dos seus "empregos", concilia a imagem de dinamismo, frontalidade e competência profissional de Dalila Rodrigues com a passividade, silêncio e incompetência profissional destes 16 "iluminados"?
Nem em saldos alguém não ligado ao "aparelho" do IPM aceitaria representar tais personagens.
sábado, 4 de agosto de 2007
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4 comentários:
Diga-me lá quem são os incompetentes nos 16 museus a contrastar com a "subitamente" iluminada D.R.
Acha mesmo que os directores de museus não conhecem e sofrem das mesmas dificuldades? Diga-me lá como é que o MNAA poderia alguma vez sonhar em ser financeiramente autónomo. Começando pela manutenção do edificio, passando pelos vencimentos dos funcionários, montagem de exposições. seguros, transportes de obras de arte, etc, etc, etc. Faça-me um caderno de encargos CONCRETO e depois falamos.
Pobres diabos que vomitam teorias museológicas como se o País nadasse em dinheiro...
Só privatizando...mas isso é outra conversa.
enfim... chama-se a isto uma potência ao cubo... de besta ao cubo, o que quer dizer para baixo. não deixa de ser curioso que os 16 directores só tenham falado depois da directora do MNAA ter saído. É a chamada voz do dono... canito fiel ladra a quem rabuja com o dono. Lembra-me também o episódio da brigada do reumático, quando o país clamava mudança, os militares do tacho foram beijar as botas ao poder.
ao contrário do que disse o João acima, o que se põe no caso não é uma questão de dinheiro, mas de competência, frontalidade e de liberdade de expressão.
Caro FB, não tinha reparado que também usado a expressão «brigada do reumático» para definir a situação. Não pretendi plagiar e foi o que me ocorreu logo. Peço desculpa por evocar uma repetiçao.
Meu caro joão barbosa
A expressão "brigada do reumático" não é minha, é nossa, logo, não há lugar para pedidos de desculpa.
Quanto ao outro João, o primeiro, nem vale a pena responder.
Este João sabe perfeitamente que aquilo que Dalila Rodrigues defendia era autonomia para gerir (prestando contas) as verbas atribuidas pelo Orçamento Geral do Estado bem como as verbas por si angariadas através do mecenato.
Este João também sabe, e muito bem, que é muito mais cómodo para os actuais directores dos museus nacionais não terem autonomia financeira, e "passar" todas as responsabilidades para a tutela.
Este João também sabe, e muito bem, que a enorme maioria dos actuais directores de museus são meros burocratas, muito felizes com os seus pequenos poderes e os seus pequenos prestígios.
Cumprimentos
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