BERARDO AMEAÇA ROMPER ACORDO COM O GOVERNO

Já muito se tem escrito sobre a saga da colecção Berardo.

De tudo aquilo a que a Formiga Bargante teve acesso, as posições mais lúcidas e inteligentes constam da entrevista que Raquel Henriques da Silva concedeu à revista Pública (suplemento do jornal Público) de 8.01.2006.

Para não estarmos a repetir tudo o que já dissemos sobre este tema, aqui ficam os linkes para dois textos aqui publicados, um de 9.1.2006 (link) e outro de 13.1.2006 (link).

Tudo o que é essencial, na opinião da Formiga Bargante, está lá.

Para complementar as leituras acima recomendadas, mais um link, desta vez para a carta aberta publicada por Francois Pinault no Le Monde a justificar o abandono da criação de um museu de arte contemporânea na ilha de Seguin, no Sena, e a instalação da sua colecção em Veneza, no palácio Grassi.(link)

De referir que o espaço anteriormente cedido para a instalação do Museu de François Pinaud é o mesmo que Joe Berardo diz ter-lhe sido oferecido pelo estado Francês para a instalação do seu Museu.

Só para abrir o apetite à leitura da carta de François Pinaud, adiantamos que o projecto do museu Pinaud já tinha sido encomendado a Tadao Ando, em 2001, e que todas as despesas do Museu Pinaud, desde a concepção à construção correriam por conta de...François Pinaud.

E estamos a falar de uma verba de 150 milhões de euros!

Uma proposta muito diferente da de Joe Berardo.

E já agora, pergunta a Formiga Bargante, a proposta do governo francês a Joe Berardo era igual à que tinha sido feita a François Pinaud (oferta do terreno e todos os outros custos por conta de Joe Berardo) ou é semelhante à proposta que Joe Berardo quer que o governo Português aprove, ou seja, o comendador "empresta" a colecção, e todas as outras despesas correm por conta do estado português.

É que entre uma e outra situação, exitem muitos milhões de euros de permeio.