terça-feira, 10 de outubro de 2006

PLANO BAIXA-CHIADO
Notas soltas

Uma das propostas do Plano é a construção de uma série de escadas rolantes entre a Baixa e o Castelo de São Jorge, uma parte a céu aberto e a outra enterrada.

Com esta proposta, a ser concretizada, iriamos assitir ao afunilamento dos acessos ao Castelo de São Jorge, afastando de Alfama uma parte considerável daqueles que pretendem atingir o Castelo.

Existem no terreno soluções já implantadas, que basta reactivar para proporcionar um acesso cómodo e diversificado áquela zona: estamos a falar da linha circular de eléctricos que, partindo da Praça da Figueira sobem pelo lado de Alfama até ao Castelo, e regressam à Praça da Figueira pela encosta da Mouraria.

Se à reactivação desta linha for associado um conjunto de informações a serem distribuidas aos turistas sobre Alfama e a Mouraria, e se o bilhete contemplar a possibilidade de os utentes fazerem várias paragens pelo caminho, estaremos a contribuir não só para um acesso cómodo ao Castelo, mas também á possibilidade de dinamizar ainda mais Alfama e de dar uma nova vida à Mouraria, que bem necessitada está.

Contudo, até eventualmente as razões mais importantes para esta reactivação não sejam estas, mas sim a valorização de um bem (Alfama, Castelo e Mouraria), que, bem trabalhado, será mais um elemento de afirmação da identidade de Lisboa como cidade única e sedutora para os seus habitantes e visitantes.

Mas "o que está a dar e é contemporâneo", na óptica da Comissão, são as escadas rolantes, os mercados a céu aberto e outras "flores de estilo" que o Relatório contempla.

1 comentário:

AM disse...

Caro Formiga
Dediquei-lhe uma posta :)