quarta-feira, 29 de novembro de 2006

IMPORTA-SE DE REPETIR?

OS INOCENTES
"Uma pessoa fala como se tivesse inteira razão e não se dá conta de que aquilo que está a dizer não pertence à ordem das coisas aceitáveis. A energia com que afirmam tem algo de patético. São de certo modo os "inocentes"

"Terceiro exemplo: Rui Rio. Não somente faz o que faz, mostrando uma incultura militante, como pensa que é um verdadeiro exemplo para todo o país e que as autarquias que se prezam devem seguir aquela orientação. Felizmente, está completamente enganado. E tem como primeiro contraponto alguém que tem vindo a ter uma orientação cultural de grande qualidade: o vereador da Cultura de Lisboa, Amaral Lopes.
in: eduardo prado coelho - jornal público de 29.11.2006

Uma pessoa lê e não acredita.

De Rui Rio está tudo dito e não vale a pena "bater mais no ceguinho", a não ser políticamente.

Agora apresentar Amaral Lopes como exemplo, é de bradar aos céus. Claro que não é tão mau como Rui Rio, mas alguêm conhece algum Plano Estratégico assinado por Amaral Lopes que nortei a acção do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa?

Alguêm conhece as grandes linhas de orientação de Amaral para a Cultura em Lisboa?

Ou o modelo são as medidas casuísticas adoptadas por Amaral Lopes?

Já agora, alguém ouviu uma palavra de Amaral Lopes sobre o Plano de Revitalização da Baixa-Chiado, ou a cultura não passa por alí?

Ou o pelouro da Cultura é um berloque na lapela do Presidente Carmona ?

Obs: em 29.12.2005 escrevemos sobre o plano para a cultura de uma pequena cidade satélite de Barcelona, Sant Cugat, apresentando o mesmo como um exemplo daquilo que falta a Lisboa.
Para o texto referido o link é este: LINK
Para o Plano para a Cultura de Sant Cugat, em PDF, que já não consta do site da autarquia, e para quem esteja interessado em o receber, basta enviar um mail para a Formiga Bargante, que teremos muito prazer em o enviar.

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