quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA























about alexander rodchenko (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

A Rainha da Sucata

Meu caro F.
Quem sou eu (literalmente...) para opinar sobre o quintal do design português, a “quinta” da Experimenta ou o diabo a cinco... É tudo muito aí da “vossa” capital... No meu quintal (na minha tasca) as pessoas não sabem a diferença entre o engenheiro e o arquitecto, e não percebem nada dessas modernices com nomes estrangeiros como “Guta” e Design?
Não sei se tenho qualquer coisa com o mínimo de interesse para dizer quanto mais para escrever... Sei que como diz o sempre proverbialmente correcto povo Vencedor (com maiúscula, os campeões...), em terra de cegos, quem os tem no olho ou é rei, ou é rainha... da sucata!
Em Portugal (e até por aqui, pela nossa blogosfera...) existem umas personagens que quando se vêem primeiro, se arrogam a um qualquer e-status e depois... ai de quem os pontapeie (n)o pedestal...
Vai daí, e quando “contrariados” (os mimados), é de “assassino” (cultural) para... cima! (Parte do charme, do talento destes figurões e figurinhas, é o açaime da linguagem, devidamente convertida em “sound-bytes” alfanuméricos.)
Mas como apesar de não ter nada para dizer não paro de escrever, sempre acrescento mais alguns despropósitos em “forma-nova” de Novas Mitologias:
Um político sem “carisma” em queda – Mito da maldade congénita da política em geral e do poder local em particular... Uma beleza indignada – Mito da “virgem ofendida”... Um “consultor internacional chocado” – Mito do provinciano pacóvio... Uma página Web – Mito “choque electrónico”... E uma comunicação social acrítica, habituada (“criada”...) a pastorear nos verdejantes oásis dos corredores do poder enquanto embala uma infantil sociedade “civil” que ainda não entrou na idade dos porquês...
O cara-de-mona-lisa cortou no subsídio e a Guta esperneia.
A cultura ficou mais pobre... a cultura está de luto...
E da Guta ao Amadeo... vai um shot... quântico!
O que é que tu queres mesmo que eu comente?
posted by AM at 9:49 PM

joão barbosa disse...

Como jornalista deparo-me diariamente com o estado a que chegou a profissão: entretenimento.
A cabeça dum jornalista medíocre funciona mais ao menos como a dum tubarão: reage à agitação e segue o rasto do sangue (literal ou figurado). O resultado é a superficialidade. Não se investiga, não se aprofunda, não se acompanha a temática, esquecem-se os assuntos... além do vedetismo, da total ausência de humildade. Os jornalista são (somos) «especialistas» - acham (achamos), ainda que ninguém perceba que não o seja em coisa nenhuma sem ser em informação. Porém, o comportamente genérico dos jornalistas é de total desconhecimento da sua função, por algumas das razões acima enunciadas e outras que não me apetece enumerar.
Saudações

14:39

Excluir

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA























about nobuyoshi araki (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

OITO MILHÕES DE EUROS E UNS TROCOS DEPOIS...

MEDIA FRIENDS
É fundamental ao trabalho da Associação Experimenta a recolha de informação na área do design e da cultura contemporânea em geral, Portugal e no estrangeiro, através das diversas publicações na imprensa especializada.

A Experimenta deseja agradecer aos editores e directores das seguintes revistas o apoio às suas actividades e projectos - o facto de nos atribuirem uma assinatura gratuita das suas publicações é essencial ao desenvolvimento da associação.
in: EXPERIMENTADESIGN SITE (link)

Oito milhões de euros e uns trocos depois, a associação Experimenta ainda vem agradecer "uma assinatura gratuita"?

Enfim, os "euricos" não dão para tudo.

OITO MILHÕES DE EUROS E UNS TROCOS DEPOIS...

"A presidente da Experimenta Design, Guta Moura Guedes, anunciou ontem oficialmente o cancelamento da quinta edição da bienal, que deveria realizar-se entre 12 de Setembro e 4 de Novembro, e acusou a Câmara Municipal de Lisboa (CML) de ter "assassinado" o projecto ao retirar o apoio financeiro prometido, no valor de 500 mil euros".

Consultores "chocados"
"Foi também divulgada uma carta dirigida ao presidente da câmara e assinada por alguns dos consultores internacionais da bienal, que se declararam "chocados por saber que a Cidade de Lisboa admite não apoiar" a edição deste ano. Com a Experimenta, dizem, "Lisboa tornou-se um local de destaque no mapa mundial do Design".
in: jornal público de 30.1.2007

Para tentar perceber o "assassinato", por um lado, e o "estado de choque" dos consultores internacionais da EXPERIMENTADESIGN, por outro, fomos consultar o site da Associação, para, junto da própria entidade "assassinada", recolher informação sobre a dimensão da tragédia.

Assim, na "Experimenta Press" (link) deparamos com 5 destaques relativos a 2006, sendo três deles referentes à conferência da Associação ATYPI, um destaque relativo a um concurso de design união europeia/japão 2006 e o quinto destaque relativo a uma visita da Samsung à Experimenta.
Pormenor curioso, a visita da Samsung à Experimenta verifica-se por iniciativa de um estúdio de design espanhol, o que leva a supor que se não fosse este estúdio de design espanhol os japoneses da Samsung ignoravam quem é a Experimenta.

Seguimos para as "Notícias" (link) e verificamos que, relativamente à ExperimentaDesign, as chamadas notícias de 2006 são dois comunicados de imprensa, em 2005 um comunicado de imprensa e dois links, em 2004 um comunicado de imprensa e em 2003 sim, existe algum desenvolvimento sobre as actividades desse ano.

No espaço dedicado ao projecto DESIGNWISE (link), as últimas informações remontam a 2004.
Sem comentários.

Quanto ao projecto VOYAGER (link) a última actualização é de Outubro de 2005.
Sem comentários.

Mas o melhor ainda está para vir.

Na secção RECORTES DE IMPRENSA, a situação é esta:

EXPERIMENTADESIGN
Dos recortes de imprensa publicados, seis, os mais actuais remontam a 2004!
Sem comentários.

DESIGNWISE
(De momento não existem conteúdos nesta secção).
Sem comentários.

VOYAGER
Os recortes de imprensa publicados remontam a 2003!
Sem comentários

MAIS
(De momento não existem conteúdos nesta secção).
Sem comentários.

Oito milhões de euros e uns trocos depois, é esta a imagem que a ExperimentaDesign apresenta das suas actividades?

E dado que o conteudo em inglês é semelhante ao conteúdo em português, e sabendo-se como se sabe que cada vez mais a forma mais utilizada para obter informação sobre uma qualquer Associação, Empresa ou outra entidade é a Internet, é esta a imagem que a tão celebrada ExperimentaDesign transmite?

Oito milhões de euros e uns trocos depois não seria de exigir muito mais?

Face ao silêncio da comunicação social sobre este e outros temas relativos à ExperimentaDesign, parece que toda a gente está satisfeita com o trabalho desenvolvido.

Mas já alguém tentou perceber o verdadeiro impacto e suas consequências para os designers portugueses das bienais da Experimenta?

Isto oito milhões de euros e uns trocos depois...

OITO MILHÕES DE EUROS E UNS TROCOS DEPOIS...

AFINAL EM QUE FICAMOS?

"Still in relative infancy, Lisbon's ExperimentaDesign aims to celebrate the contemporary movement in Portuguese creative culture. Attracting some of the biggest names in the design and architecture worlds, its success is its vibrant enthusiasm. (…) It is incredible that this independent initiative, created by the minds of enthusiasts, without any substantial governmentalsupport, can generate this amount of positive energy, vibrant to a whole new generation Portuguese designers."
In DAM nº4 [BE], Nov/Dec 2005
in:EXPERIMENTADESIGN (link)

"Com um modelo de montagem que envolve "a CML, o Estado e a sociedade civil" - na proporção 40 a 45% Estado e autarquia; 55% instituições e parceiros privados (1,6 milhões de euros)..."
in: diário de notícias de 30.1.2007 (link)

A notícia em inglês está colocada na primeira página do site dedicado à Experimenta.

Pelos vistos a Direcção da Experimenta considera que uma comparticipação estimada de 40 a 45 por cento do Estado e da Autarquia não é "substantial governmentalsupport".

Critérios...

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas



















about robert dawson (link)

PICTURING THE PRESIDENT

Americans have an almost fetishistic attitude toward leadership. Like a magic wand, “leadership” is to be waved over the problems that affect the body politic as well as the seemingly intractable flaws of U.S. foreign policy. We search the horizon for a magical leader in the same way that the hapless clowns of Beckett's play wait for Godot. In the ideal sense that stubbornly persists in the popular imagination—rather than the reality of adulterous liaisons, anti-Semitic wisecracks, and fabricated anecdotes—the men of the Oval Office remain deus ex machina, salvational horsemen, and comicbook superheroes all rolled into one.
link

nota fb: "flag" de barbara kruger

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA




















about joan colom (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

NO COMMENTS

Fim da Experimenta Design?
..."Porquê a Experimenta? Em primeiro lugar, porque constroi pela cidade espaços de exposição onde mostra coisas do maior interesse. Algumas portuguesas, outras estrangeiras. Em segundo lugar, porque promove debates com designers portugueses consagrados ou jovens. Por vezes, esses debates são com grandes nomes do pensamento e do design contemporâneo. O que tem duas consequências importantes. Por um lado, contribui para uma internacionalização do que pensam os designers portugueses. Por outro lado, serve para dar uma imagem positiva de Portugal no Mundo"...
in: eduardo prado coelho - jornal público de 29.1.2007

What is the matter?
..."Engagement or political graphic design was the subject of a debate, chaired by Bruinsma, which at these affairs is meant to be carried on informally over lunch, at chance meetings or wherever. The possibly intriguing format, with panel and nominated ‘provocateurs’ did not work because the brief of questions to be addressed was not clearly formulated. Of course, democracy obliges something softer, but still Garth Walker, a militant designer under apartheid, told us how Africans from the townships came into downtown Johannesburg to claim their share of the(ir) city by setting up stalls to sell shiny carefully polished oranges, a sight which summed up for him the long worked-for revolution."...

..."The logo for ‘Catalysts’ is an adapted copyright symbol. Author’s rights are not meant to interest designers, but in fact the harmonisation of design rights in the EU has given new currency to ideas that have been around since the beginnings of graphic design, but in Portugal at least are barely known. "...

..."
As it happened, another exhibition at Experimenta, of recent Portuguese work, carelessly curated by Henrique Cayatte, contained at least two examples of plagiarism and ‘passing off’, and much, though not all of the work, was in no way experimental, but offered only mediocre ‘default options’"...
in: eye magazine (link)

ALGUNS MILHÕES DE EUROS E QUATRO EDIÇÕES DEPOIS, QUAL O LEGADO DA EXPERIMENTADESIGN?


Nas quatro edições realizadas da ExperimentaDesign, os apoios financeiros directos do Estado Português (Ministério da Cultura e Plano Operacional da Cultura) e da Câmara Municipal de Lisboa, ultrapassam os dois milhões de euros.

A este valor haverá a acrescentar as cedências de espaços, materiais e pessoal de várias entidades, com particular destaque para a Câmara Municipal de Lisboa.

Ignoramos os apoios de instituições privadas, dado que os privados gastam o seu dinheiro da forma como entendem mais conveniente.
Mas foram apoios muito, mas mesmo muito elevados.

Para além das quatro edições realizadas (1999, 2001, 2003 e 2005 ) a ExperimentaDesign lançou os seguintes projectos:

Designwise (link)
Desde Novembro de 2002, mês em que iniciou a comercialização dos objectos escolhidos para este conceito, foram executados 9 projectos, com vários pontos de venda em Portugal e 2 lojas em Espanha (Figueres e Madrid) e uma loja em Paris.
Se perguntarem, nas lojas portuguesas indicadas, por objectos referentes a esta linha estratégica da Experimenta, vão ouvir das boas...

VOYAGER (link)
"A Voyager é uma instalação/exposição sobre criatividade portu­guesa e é, também, uma operação de comunicação, desenhada para ser mostrada no estrangeiro e em Portugal".
Sobre este projecto, consultem o link fornecido para verificarem do "trabalho" de promoção do design nacional efectuado por este projecto.

GUTA MOURA GUEDES (link)
De desconhecida gestora hoteleira, antes de 1999, a entrevistadora de televisão (Encontro Marcado na SIC Mulher), fundadora da ExperimentaDesign, Administradora do Centro Cultural de Belém e actualmente a trabalhar na Casa da Música, este foi, sem sombra de dúvida, o projecto mais conseguido da ExperimentaDesign.

Alguns milhões de euros de fundos públicos depois...

ALGUNS MILHÕES DE EUROS DEPOIS...

Já agora que Guta Moura Guedes anunciou a não realização da ExperimentaDesign 2007, por falta de apoio financeiro da Câmara Municipal de Lisboa, seria um acto de extrema coragem e boa cidadania a ExperimentaDesign publicitar as contas referentes às 4 edições anteriores.

Como instituição privada que é, o Ministério da Cultura não torna públicas as contas apresentadas para justificar os apoios concedidos.

Mas a direcção da ExperimentaDesign, como medida exemplar que tal acto representaria, bem poderia exibir as contas das 4 edições realizadas, para poder ser louvada pelo rigor e boas práticas que, decerto, sempre a nortearam na aplicação dos dinheiros públicos obtidos.

É só uma sugestão.

ÚLTIMA HORA


MAIS DE OITO MILHÕES DE EUROS
INVESTIDOS NA EXPERIMENTADESIGN
in: guta moura guedes
noticiário das 15h00 da TSF

O PAPEL DA "CLASSE CRIATIVA" NA NOVA AGENDA DE MUDANÇA, SEGUNDO FRANCISCO JAIME QUESADO

Francisco Jaime Quesado, gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, publica hoje, no jornal Público, um artigo sobre o papel da chamada "Classe Criativa" e do papel determinante que Richard Florida, (entre outros), assume na divulgação daquele conceito.

Baseando-se em Richard Florida o gestor do POSC faz afirmações "ousadas" sobre o pensamento daquele eminente americano, mas o motivo deste texto não é esse.

Afirma Francisco Jaime Quesado a dado passo do seu artigo de opinião:
"- Cultura da Cooperação: A ausência da prática de uma "cultura de cooperação" tem-se revelado mortífera para a sobrevivência das organizações. Na sociedade do conhecimento sobrevive quem consegue ter escala e participar, com valor, nas grandes redes de decisão. Num país pequeno, as empresas, as universidades, os centros de competência políticos têm que protagonizar uma lógica de "cooperação positiva em competição" para evitar o desaparecimento. Querer cultivar a pequenez e aumentá-la numa envolvente já de si pequena é firmar um atestado de incapacidade e de falta de crença no futuro".

Sucede que este gestor do POSC perdeu aqui uma boa oportunidade para exemplificar como tudo pode ser diferente em Portugal.

Ao citar largamente Richard Florida, não fornece uma única pista (ou link, se preferirem) para todos aqueles, e devem ser muitos, que poderiam estar interessados em conhecer o trabalho daquele cientista social.

E Richard Florida tem um trabalho fundamental sobre a Europa e Portugal, em parceria com Irene Tinagli, que está disponivel gratuitamente na Net, intitulado "Europe in the Creative Age".

Como no formigueiro não seguimos a política de "fazer caixinha" do conhecimento, aqui ficam quatro links para vosso proveito:

1º link - artigo de Francisco Jaime Quesado no Público (link)
2º link - texto completo de "Europe in the Creative Age" (link)
3º link - CreativeClass (home of the richard florida creativity group) (link)
4º link - Creative London (the strategic agency for London´s creative industries) (link)

Só quando a informação for partilha e divulgada, é que este "rectângulo mal frequentado" poderá encaminhar-se para um esboço de país.

Mas com exemplos destes, ainda vamos demorar muito tempo.

domingo, 28 de janeiro de 2007



O conhecido e temido negociador de almas, proprietário da maior frota de embarcações que fazem ligação directa à morte, adquiriu esta semana um petroleiro de seu nome: “A morte inspira-nos”.

Como explicou à revista Faces, Caronte comprou o petroleiro “para levar o maior número de almas nas melhores condições, uma vez que a embarcação vai ser adaptada, podendo os mortos contar com túmulos transitórios duplos ou singles, room-service e várias actividades para se ocuparem durante longa viagem que os levará à morte. Haverá missas, ligações com o além e a presença do Professor Lubinga.

Caronte é o maior negociante de almas de sempre, detendo cerca de 2% das almas que estão no Iraque, 15% das almas que trabalham para o Modelo/Continente e planeia fazer uma proposta de compra da “golden-share” que a ONU tem das almas dos soldados mobilizados para missões de paz.

O conhecido empresário não revela a quantia paga pelo petroleiro. “Quando fui condecorado deram-me imensos beijos. Nunca conto nem beijos nem dinheiro, pago a alguém para o fazer”, disse Caronte

sábado, 27 de janeiro de 2007

THE GIRLFRIEND EXPERIENCE


Hello. Welcome to the Girlfriend Experience, opening tonight at 20:00.

On this website you can choose one of four real-life avatars and play with them.

The Girlfriend experience is a multiplayer game allowing you to enter into a real-life person and use this person as an avatar. However, the available avatars are real people too, so in order to win their trust and have them perform special tasks, you first need to get to know them and find out what is possible. If you are rude they will probably cancel your playtime.

The Girlfriend Experience is open Wednesday through Friday from 8 until 11 in the evening.

link

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

E AS CARPIDEIRAS TAMBÉM

Caros Amigos/as,

Vimos por este meio convidá-los para a Conferência de Imprensa na próxima Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2007, às 11:30h, no Hotel Art's Vip Executive na sala Art's II, onde será comunicado o cancelamento da ExperimentaDesign2007 - Bienal de Lisboa e os motivos que levaram a que tal decisão fosse tomada.

Morada:
Hotel Art's Vip Executive - sala Art's II (piso M)
Av D.João II Lote 1.18 1998-028 Lisboa ( Parque das Nações)



ESTES GAJOS NÃO ENTENDEM NADA


Eu estranho que as pessoas escrevam artigos para os jornais e façam declarações sem conhecerem os documentos. E era fácil conhecerem-nos. Bastava telefonarem aqui para o Ministério a pedirem o esquema do OPART que nós teríamos fornecido.
in:mário vieira de carvalho (secretário de estado da cultura) em entrevista ao Diário de notícias de 26.1.2007 (link)

Speaking in Davos in a debate about leadership, the chancellor said that politicians were "in the slow lane of the super-information highway" and had failed to recognise how the internet had revolutionised the nature of political debate.
in: gordon brown, próximo primeiro-ministro inglês (link)

Estes funcionários públicos, (ministros, secretários de estado ou quejandos) ainda não perceberam que não somos nós que temos que telefonar a pedir o especial favor a Suas Excelências (eles gostam mais por extenso...) para nos facultarem informação.

São eles, enquanto funcinários públicos eleitos, mas funcionários públicos (ou seja, ao serviço de todos nós) que têm o dever e a obrigação de tornar pública toda a informação.

Mas o povo é sereno, não é?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA






















about paul seawright (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

New York New Visions

New York New Visions is a coalition of 21 architecture, planning, and design organizations that came together immediately following the September 11 terrorist attacks on the World Trade Center. These national and local organizations, representing over 30,000 individuals, have pooled the collective resources and technical expertise of over 350 New York based professionals and civic group leaders in a pro-bono effort to address the issues surrounding the rebuilding of Lower Manhattan. We take as our charge the task of preparing recommendations for infrastructure, planning, and design that can help make Lower Manhattan more functional and appealing for workers, residents, and visitors. It is our hope that these recommendations will inform the large-scale economic and real estate development decisions to be made in the coming months. As these recommendations are made, they are shared and discussed with Governor George Pataki, Mayor Michael Bloomberg, the Lower Manhattan Redevelopment Corporation, New York's Congressional delegation, city and state agencies, and a wide array of civic, business, and community groups. Although based on inclusive planning and consultation, this work is intended to supplement and complement the broader public discourse that must take place among policy- and decision makers about the future of our city. We continue to offer this advice because of the great urgency of the situation, recognizing that speed must be balanced with well-thought-out solutions and sensitivity to many constituencies and issues.
link

Nota Formiga Bargante: SE, ao compararem esta iniciativa com o plano da nossa "querida" zézinha para a Baixa-Chiado (o tal do grande centro comercial a céu aberto...), SENTIREM necessidade de apoio psiquiátrico, ACEITAMOS inscrições para TERAPIA EM GRUPO.
À dúzia é muito mais barato.

AVISO À NAVEGAÇÃO

Por absoluta falta de tempo não é possivel publicar e comentar hoje as contribuições de João Tiago Tavares e de João Barbosa sobre o tema das nomeações, por concurso ou por nomeação, para cargos públicos, nomeadamente no campo da cultura.

Entretanto, as duas intervenções estão disponíveis AQUI.

Amanhã voltaremos a este tema.

CÁ VAI LISBOA, DE ARQUINHO E BALÃO...

"Sem projecto, sem uma gestão eficaz e sem o mínimo de transparência: assim está a maior câmara do país".
in: editorial de paulo ferreira no jornal público de hoje

Com o devido respeito pelo jornalista paulo ferreira, estamos em crer que a sua análise carece de fundamento.

Sem projecto: contacte-se com as administrações da Bragaparques, da Bernardino Gomes e de tantas outras que pululam na construção em Lisboa, e verificará que existe um projecto.

Sem uma gestão eficaz: verifiquem-se os procedimentos da troca do Parque Mayer com os terrenos da Feira Popular, e da sua ligação com o aumento de cérceas na Avenida da Républica, ou a venda do Vale de Santo António, ou o empreendimento da Infante Santo, etc. etc. etc., para se verificar que existe uma gestão rigorosa.

Sem o mínimo de transparência: consultem-se as declarações públicas dos deputados municipais ou dos vereadores eleitos, e verifique-se como tudo é transparente.
Dias Batista, do PS, chegou a declarar, por exemplo, que se abstinha na votação relativa à venda do Vale de Santo António dado que "o Presidente Carmona Rodrigues estava no início do mandato e era necessário conceder-lhe o princípio da dúvida".

Como já foi anteriormente afirmado neste formigueiro, quem votou neste "cromo" para presidente da CML devia pagar multa.

OLHA QUEM FALA...

"O que se tem passado na Câmara Municipal de Lisboa não deixa ninguém de fora em termos de responsabilidades, incluindo o meu próprio partido. Não tem sido voz activa no meio de tudo isto"
in:joão soares na rádio renascença em 24.1.2007 - via público de hoje

Pergunta inocente da Formiga Bargante: quando é que a bragaparques começou a fazer "negócios" em Lisboa?

LINK A NÃO PERDER

UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SÓ

As "viagens de prazer" de membros da comissão de trabalhadores da VW pagas pelo fundo da secção de pessoal da empresa passaram pelo Brasil, mas também por Lisboa, onde Volkert conheceu Adriana Barros.

link

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas



















about sandy skoglund (link)

STOP THE IRAN WAR BEFORE IT STARTS

In April 2001 I was invited to Washington, DC, by a group of Republican Congressmen collectively known as the Theme Team. The subject was Iraq. It seems that the Theme Team, responsible for monitoring the ideological pulse of America, was somewhat perturbed that a self-described Republican and former Marine officer, not to mention a former UN weapons inspector, was trash-talking America's Iraq policy. While this sort of action might have been acceptable during the tenure of a Democratic President like Bill Clinton, it was not part of the grand design when it came to the presidency of George W. Bush. The conference room was packed with more than seventy Representatives and their staffs. I provided an opening in which I stressed that the case being made against Saddam Hussein and Iraq, centered as it was on the issue of WMD, did not hold water. I chastised the Republican lawmakers with a warning: If they continued to support the ...
link

Nota FB: "flag" de barbara kruger

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA
















about marcus gaab (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

para votar
para maiores de 18
para criar
para ouvir (com muita atenção)

NÃO ME CHOCA O PRINCÍPIO DA NOMEAÇÃO.

A propósito do texto "As boas práticas em Espanha, as más práticas em Portugal" (link), João Barbosa escreveu o comentário que de seguida transcrevemos:

joão barbosa disse...
Não me choca o princípio da nomeação. Aliás, julgo ser necessária a confiança política para o desempenho dum cargo. Política no melhor e verdadeiro sentido do termo. Exigir confiança política é quase um pleonasmo. O mesmo não é dizer confiança partidária.

Não creio que a competência venha por concurso público. Basta olhar à volta para este país e ver a quantidade de asneiras saídas de concursos públicos, ainda que não na cultura, ainda que não em nomeações.
O que me parece grave em Portugal é os responsáveis nunca serem responsabilizáveis, seja na cultura seja em qualquer outra área pública.
Saudações

Meu caro João Barbosa

Não posso estar mais em desacordo consigo.
Na minha opinião o cargo de director de um Museu não tem que ter confiança política.
Confiança técnica, certamente, política não.

O que o projecto espanhol pretende exactamente contrariar é o princípio da nomeação, e instituir o princípio do concurso público, no qual os candidatos apresentam os respectivos projectos para o museu ao qual se candidatam como directores.

Assim, e de forma aberta e transparente, todas as pessoas têm acesso às propostas dos concorrentes, podendo avaliar dos respectivos méritos, bem como da correcção da escolha.

Ninguém conhece os critérios utilizados por Manuel Oleiro, presidente do Instituto Português de Museus, para seleccionar as actuais directoras do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Grão Vasco.

Para piorar ainda mais o que se passa em Portugal, os directores dos museus dependentes do IPM são obrigados, por lei, a apresentar, a partir do final de 2005, um plano anual para o museu de que são responsáveis, bem como uma avaliação, no ano seguinte, do trabalho realizado.

Alguém será capaz de explicar das razões que levam a que tais planos, bem como as avaliações, não sejam conhecidos publicamente?

Afinal Manuel Oleiro e os directores dos museus dependentes do "seu" (nosso) IPM estão transitóriamente a gerir um bem colectivo, os museus, e seria da mais elementar justiça que à colectividade fossem dadas contas da forma como gestionam este nosso património.

Muito mais haverá a escrever sobre este tema, meu caro João Barbosa, o que ficará para os próximos dias.

Já agora, e se não é abusar, venham lá esses comentários, seus e de toda a gente que assim o entender fazer.

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas


















about matt gunther (link)

BUSH CONTINUES TO UNITE THE WORLD... AGAINST HIM

Despite two years of a concentrated effort by Secretary of State Condoleezza Rice and her public diplomacy major- doma Karen Hughes to boost Washington's global image, more people around the world have an unfavourable opinion of U.S. policies than at any time in recent memory, according to a new BBC poll released here Monday.

The survey, which polled more than 26,000 people in 25 countries, including the U.S., between November and January, found that a 49 percent plurality overall believes the U.S. is playing a "mainly negative" role in the world today, compared to less than a third (32 percent) who said Washington's influence was "mainly positive." And in the 18 countries where respondents were asked the same question in each of the past two years, the latest poll found a substantial drop in the percentage who said they viewed U.S. influence as positive, from 40 percent in 2005, to 36 percent last year, to 29 percent in 2007. "According to world public opinion, these days the U.S. government hardly seems to be able to do anything right," said Steven Kull, director of the University of Maryland's program on International Policy Attitudes (PIPA) which, along...

link

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA
















about unholy erection (link) & (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006



6.518

Foi este o fantástico número de portugueses que em 2006 visitaram o Museu Nacional do Azulejo.

Uma média de 543 por mês, 21 por dia.

Um Museu Nacional que consegue atingir objectivos tão ambiciosos, tem que ter um Director altamente dinâmico, empenhado em atrair para o "seu" (nosso) Museu o maior número possivel de visitantes nacionais.

Um Museu Nacional que tem contado com apoios mecenáticos de vária espécie, que conta com o apoio de uma Associação Amigos do Museu altamente empenhada no mesmo (basta vêr a exposição temporária actualmente em curso no MNA, com as doações dos "Amigos" ao Museu) e que consegue ter 21 visitantes nacionais por dia, é, certamente, um "study case" a ser seguido com muita atenção, e um modelo a ser exportado sem demora.

Só que a promoção/divulgação deste "study case" deverá ser acompanhado de uma pequena legenda (tão ao gosto do Director do Museu, Paulo Henriques - obrigado mefistófles-ele mesmo-) com o seguinte texto:
Aprenda com a prática a forma como não se dignificam/promovem Museus Nacionais.

É best-seller garantido!




AS BOAS PRÁTICAS EM ESPANHA,
AS MÁS PRÁTICAS EM PORTUGAL


Alertados pela notícia de hoje do jornal Público "Directora do museu Rainha Sofia, em Madrid, vai ser substituida - A escolha do novo responsável pelo CARS será feita de acordo com o novo Programa de Boas Práticas em Museus e Centros de Arte..." lá partimos à descoberta do tal Programa de Boas Práticas, e, mais uma vez, constatamos a distância que nos separa, ainda, de Espanha.

Segundo o jornal ABC (link), é um conjunto de 6 entidades e associações ligadas ao mundo da arte contemporânea que, preocupadas com um conjunto de actuações muito polémicas no sector dos Museus e Centros de Arte Espanhois (nomeações políticias, demissões políticas, mau trabalho de directores de museus nacionais, etc.), resolve contactar o Ministério da Cultura para, em conjunto, tentarem encontrar soluções para os problemas detectados.

E, repetimos, em conjunto, redigem o Programa de Boas Práticas em Museus e Centros de Arte Espanhois.

O texto base deste Programa (link) é de um rigor e de uma análise exemplares.

Nele são abordados temas aqui muito debatidos, tais como a ligação dos directores dos museus ao comércio da arte contemporânea (exemplo maior o de Pedro Lapa director do Museu do Chiado e a sua ligação à Ellipse Foundation, mas não só...), passando pela tipificação e normalização das estatísticas dos visitantes e outras vertentes dessas estatísticas, ou a uma questão básica que em Portugal nem sequer é discutida, a da nomeação dos directores de museus.

Enquanto em Espanha se caminha no sentido de abrir estes cargos a nacionais e estrangeiros, mediante concursos públicos transparentes, em Portugal estes cargos são de nomeação régia, (quem nomeia é o Presidente do Instituto Português de Museus, o qual não é obrigado a qualquer explicação pública sobre as suas nomeações) e os nomeados sabem que, se não fizerem ondas, são nomeados para a vida, ou seja, até atingirem a idade da reforma.

Em Espanha estas nomeações passarão a ser de 5 anos.

Estes e outros temas, como o financiamento e autonomia financeiras das instituições são abordados no Programa, e poderia ser uma boa base de partida para reformular o sector em Portugal.

Haverá vontade política para isso?

Duvidamos, mas aguardemos.

AVISO À NAVEGAÇÃO

O link relativo ao documento do Ministério da Cultura Espanhol referenciado, "atira" sempre para a página inicial do Ministério.

Para aceder ao documento, o caminho é este:
1º - No topo da página existe um link para "PRENSA" - Abrir este link
2º - Uma vez aberto o link, carregar em "Notas de prensa".
3º - Em "seleccione un mes" abrir em "Diciembre-2006"
4º - Encontram o documento com data de 18/12/2006

Boa leitura

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas





















about roger minick (link)

FINANCIAL CAPITAL FOREVER?

If Wall Street is booming at the moment, and six of the world’s top ten financial services institutions are based in the New York metropolitan area, more and more nations are challenging New York City’s position as the world’s financial capital, according to this 142-page report prepared by the consulting company McKinsey Co. working with the New York City Economic Development Corporation at the request of Mayor Michael Bloomberg and U.S. Senator Charles Schumer. “Sustaining New York’s And The U.S.’s Global Financial Services Leadership” argues that the U.S. “is moving in the wrong direction” on issues such as the availability of skilled workers (thanks in part to U.S. immigration policy), the “legal environment” (thanks in part to the complexity of the legal system and a “propensity toward litigation”) and “regulatory balance.” (the multiple system of ...

link

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA























about pierre et gilles (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

JOSÉ HERMANO SARAIVA E O MUSEU DO AZULEJO.
É PARA RIR OU É PARA CHORAR?


No seu estilo peculiar (não haverá voz amiga que lhe diga que já passou, em muito, o prazo de validade?) José Hermano Saraiva dedicou o seu programa "A Alma e a Gente" transmitido ontem (21.1.2007) na RTP2, ao terramoto de 1755 e suas sequelas, tendo como "pano de fundo" um conjunto de paineis de azulejos expostos no Museu Nacional do Azulejo, que representam Lisboa antes do terramoto.
Aliás, estes paineis já foram motivo de textos neste blogue, tendo como título genérico "Arte Povera no Museu Nacional do Azulejo" (link), nos quais se ilustrava, fotográficamente, o estado de conservação do dito conjunto de paineis, entre outras estórias.
Mas a razão deste texto, hoje, é outra.

José Hermano Saraiva apresentou um programa de 30 minutos, em televisão, tendo como ponto de partida o já referido painel de azulejos exposto no MNA.

E no Museu Nacional do Azulejo, que informação é dada aos visitantes (cerca de 80% estrangeiros) sobre o painel e sua importância histórica?



Uma pequena legenda, em português e inglês, com o texto "Vista panorâmica de Lisboa anterior ao terramoto de 1755"
E é tudo!

O director do Museu do Azulejo é tão preguiçoso que nem se deu ao trabalho de imaginar que a maioria dos visitantes, 80% de estrangeiros, provávelmente nunca ouviu falar do terramoto de 1755, e muito menos da sua importância na reconstrução do centro da cidade, ou das polémicas desencadeadas Europa fora pelas duas grandes correntes de pensamento na época, uma que atribuia o terramoto a uma vontade divina e a outra que atribuia o terramoto a causas naturais.

E, provavelmente, os tais 80% de visitantes estrangeiros jamais ouviram falar do que representou na época a adopção do sistema da "gaiola" para a reconstrução da baixa pombalina, e muito menos do que representou, na altura, esse sistema de construção na sua vertente anti-sísmica.




Mas será que Pedro Henriques não dispõe de espaço para colocar esta e outra informação relacionada com o painel de azulejos?

Não, meus caros.

O problema não é falta de espaço, é falta de capacidade, ou, dito de outra forma mais directa, é incompetência pura.

Incompetência do director do MNA, Pedro Henriques, e do director do Instituto Português de Museus, Manuel Oleiro, que não sabe dirigir o Instituto a que preside.

RECTIFICAÇÃO
Por amável indicação de mefistófles (ele mesmo) rectifica-se o nome do director do Museu Nacional do Azulejo: é Paulo Henriques e não Pedro Henriques.
Obrigado mefistófles (ele mesmo).


THE VERY GREATEST BUILDING
THAT WAS NEVER BUILT


The design proposed by Sir Edwin Lutyens for Liverpool Metropolitan Cathedral is one of the great unrealised buildings of the 20th century. At a time when architects were rejecting historicism and tradition, Lutyens’ cathedral drew inspiration from Byzantine and romanesque architecture, from the architecture of ancient Rome, from its revival during the Italian renaissance and from Christopher Wren’s ‘English renaissance’. Lutyens planned an awe-inspiring building of immense size. It would have dominated the Liverpool skyline, far outstripping Giles Gilbert Scott’s Anglican cathedral in prominence.

The exterior was to be composed of interlocking rectangular masses, with soaring walls of pinkish-brown brick relieved only at the base and at the top by silver-grey granite bands, forming strong horizontal lines. At the upper levels, the interlocking forms became more complex, and were given greater architectural enrichment, with detached columns, delicate Wren-like spires and more substantial belfry towers topped by classical pavilions. It would have been crowned by an enormous dome, 510ft in height, much taller than Michelangelo’s dome of St Peter’s (450ft) and Wren’s St Paul’s (250ft). In area, it was to have been twice as large as St Paul’s, but not ...

link



















about jim dow (link)

THE WORLD IS WATCHING. NOT AMERICANS.

This month the National Society of Film Critics picked its winners for 2006 — one of the last such bodies to do so. (The Iowa and Central Ohio critics would weigh in a few days later.) The announcement of the Society’s awards followed a month of frenzied balloting by various Circles and Associations in New York, Los Angeles and just about every city, state and region in between, an annual festival of critical self-assertion — a protest against irrelevance, perhaps — before the big Oscar show on Feb. 25.

The society’s vote stands out a bit amid all this welter because its top three choices for best picture of the year were all movies in languages other than English. The third-place finisher was Clint Eastwood’s “Letters From Iwo Jima,” which is in Japanese; the runner-up was “The Death of Mr. Lazarescu,” a Romanian film directed by Cristi Puiu; and the winner, by a narrow margin, was “Pan’s Labyrinth,” Guillermo del Toro’s tale of magic and malevolence in 1940s Spain.

The honors bestowed on those three movies, not only by the National Society of Film Critics, might be taken as evidence that foreign films are flourishing. So might the memory of “Crouching Tiger, Hidden Dragon,” which made more than $125 million here in 2001. And the proliferating Web sites and blogs devoted to...

link

domingo, 21 de janeiro de 2007

Zeitgeist sem imagens

Aproveitando o geist e ainda dentro do zeit, fazemos hoje uma pequena recensão d' "A volta ao Mundo em 80 dias" de Júlio Verne, isto a propósito da visita de Cavaco Silva à Índia.
A viagem de Philleas Fogg é uma mistura entre guia turístico e "Odisseia" se bem que o herói do livro é uma espécie de anti-herói. Caem sobre ele, logo na primeira página, as suspeitas de ter amealhado fortuna de forma estranha, provavelmente assaltando um banco, e de o seu rigor e intransigência serem mais fruto de uma personagem calculista do que moralmente irrepreensível. Há também em Fogg uma analogia com fog, o nevoeiro londrino, mas também a impressão que Júlio Verne, que conhecia Alexandre Dumas faz de Fogg um Conde de Monte Cristo: misterioso, de passado obscuro. Ele encarna de uma forma mais premente o viajante obstinado que procura chegar ao seu destino depressa cumprindo todas as etapas, do que o viajante “nómada”, que tenta viver durante a viagem como os autóctones. Philleas Foog (a quem toda a gente chama de Willy Fogg devido aos célebres desenhos animados - Fogg era o leão) leva avante a sua viagem sem fazer o famoso seight-seeing deixando tal tarefa para o criado Passepartout. Aproxima-se portanto a meu ver de Michael Koolhass (Gesammelte Erzählungen), o cavaleiro de Heinrich von Kleist que na sua busca pela justiça, desenha no mapa da Europa rotas peculiares. Também Fogg as traçou, saindo de Londres até Paris de barco, atravessando a França e todo o cano da bota italiano de comboio, cruzando o mar Mediterrâneo até chegar ao Suez que atravessa novamente de barco até Bombaim. Chegado a território indiano e tendo planeado fazer o percurso compreendido entre Bombaim e Calcutá de comboio, dá-se conta que a linha de caminhos-de-ferro estava incompleta, mete-se com os seus companheiros de elefante pelo interior indiano e descobre-se em apuros. Também descobre a princesa indiana a quem nos desenhos animados chamavam de "Princesa Leila" (acho que ela era uma gata. A rival da Julieta em “Os Três Mosqueteiros" era uma raposa. Qual é o problema desta gente com os felinos?).
Quando começamos a ler a parte correspondente à viagem de barco entre Calcutá e Singapura no barco Rangoon deparamo-nos com isto: "The Rangoon was heavily loaded, having taken on board a large number of passengers at Singapore, Hindus, Ceylonese, Chinese, Malays and Portuguese, who were mostly second-class travellers." Esperemos que Cavaco tenha tratado deste assunto.

LEITURAS DE DOMINGO

VIEWS FROM ABOVE: LOCATIVE NARRATIVE
AND THE LANDSCAPE

Picture a suburban mini mall. It has a nail salon, a dingy store to buy wholesale cigarettes, a convenience store and a pet store. Now, picture it 15 years earlier and the supermarket is having its grand opening. Next, imagine a motel that stood for 30 years. The location is the same. It is the same spot where, in 1935, during a severe thunderstorm, an influential blues record was recorded. The mini mall stands now, but all of these other places once inhabited the same block.

If you put a record needle down on the grooves of that blues record, it will trigger the sounds of that lost night and the building long erased. Locative media and locative narrative aims to allow the place itself to trigger all of its lost incarnations...
link

sábado, 20 de janeiro de 2007





ESTA VIDA
SÃO DOIS DIAS




about helmut newton (link)






COMENTRIGO
(link)





.




.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA


















about john humble (link)



NÓS POR CÁ TODOS BEM

Temas do rectângulo

Quando da próxima vez levantarmos a voz contra os "fracos reis" que nos governam,
tenhamos a coragem de reconhecer neles a triste imagem da "fraca gente"
em que nos deixámos transformar.
viriato soromenho marques - visão 18.5.2006

BERARDO NÃO SABE SE VAI ACEITAR A AVALIAÇÃO DE 316 MILHÕES DA CHRISTIE´S

"Joe Berardo pediu ao Ministério da Cultura para prorrogar o prazo de resposta à avaliação de 316 milhões de euros feita pela leiloeira Christie´s sobre a colecção do Museu Berardo".

"Mas ontem Berardo ainda não tinha tomado uma decisão e disse ao PÚBLICO considerar a avaliação baixa. -É pouco. Só um quadro teve uma oferta (de compra) de 48 milhões-, disse Berardo, recusando prestar quaisquer outros depoimentos".
in: vanessa rato - jornal público de 19.1.2007

Todo este "negócio" da Fundação Berardo tem contornos estranhos, e, no caso de Berardo não aceitar vender a colecção, este "negócio" candidata-se a ser o negócio do século para Joe Berardo, não para o Estado.

Vejamos:

1- Pelo Decreto-Lei nº 164/2006 de 9 de Agosto, é constituida a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, com sede no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Na introdução ao Decreto-Lei é afirmado:
"Nos dias de hoje, as principais capitais do mundo possuem museus de arte moderna e contemporânea que são uma referência para os movimentos de arte e para os cidadãos que deles usufruem.
Portugal, por razões históricas e políticas, nunca conseguiu instalar na cidade de Lisboa um museu de arte moderna e contemporânea com forte acervo internacional, amplamente integrado nos circuitos internacionais de arte".
"Trata-se de uma parceria público-privada que alia a vontade do Estado na criação de um museu de arte moderna e contemporânea com o espírito empreendedor do coleccionador".

Para sublinhar "a vontade do Estado na criação de um museu de arte moderna" a Colecção Berardo fica sediada no Centro Cultural de Belém com todos os encargos inerentes a serem suportados pelo orçamento geral do Estado, conforme consta do artigo 6º do Decreto-Lei já citado (Pelo Ministério da Cultura será inscrita, anualmente, uma verba a fixar por despacho do Ministro da Cultura, para fazer face às despesas de funcionamento e actividades da Fundação, a atribuir nos termos previstos nos respectivos estatutos").

Para reforçar ainda mais "a vontade do Estado na criação de um museu de arte moderna" é afirmado no mesmo artigo 6º do Decreto-Lei que: "A contribuição financeira para realização de obras de adaptação do centro de exposições do Centro Cultural de Belém à instalação da Fundação Berardo e do Museu é fixada por despacho do Ministro da Cultura".

Ou seja, "a vontade do Estado" é tanta que desde os encargos inerentes ao funcionamento do Museu ao custo das obras necessárias à instalação da Colecção, tudo é da responsabilidade do Estado.

E quais são as contrapartidas oferecidas pelo "espírito empreendedor do coleccionador"?

"Cede" a colecção para a constituição do Museu com três ressalvas importantes (entre outras):

a - A colecção será avaliada, A PREÇOS DE MERCADO, por uma instituição credível.
b - O comendador tem 30 dias para aceitar ou recusar a avaliação.
c - No caso do Comendador não aceitar a avaliação, a Fundação agora constituida extingue-se no prazo de 10 anos, retornando a colecção para o Comendador mais as compras entretanto efectuadas (se o Comendador assim o entender), mas A PREÇOS DE COMPRA.

Muito mais haverá a escrever sobre este tema, mas este texto já vai longo.

No entanto não queremos deixar de sublinhar dois aspectos:

DUALIDADE DE CRITÉRIOS
- Para vender, o Comendador vende a preços de mercado, e é sabido que ele teve o mérito de comprar barato nos anos 80, anos em que o mercado da arte teve uma violenta "depressão".
- Para comprar, o Comendador compra pelo preço de custo (e é sabido que um Museu compra normalmente mais barato do que um particular) e neste preço nem sequer a inflação é tida em conta.

DA CRIAÇÃO, OU NÃO, DE UM MUSEU DE ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
- O estado investe fortemente, financeiramente e em instalações, numa colecção e na expectativa de, através desse investimento, finalmente dotar Lisboa de um Museu de Arte Moderna e Contemporânea.
Só que o Estado acorda com o Comendador Berardo investir durante dez anos na Colecção, deixando ao Comendador, e só a ele, a decisão da criação do Tal Museu de Arte Moderna e Contemporânea.

Ou seja, o Estado paga, o Comendador decide.

Parabéns Comendador, dado que quer venda quer não, saí sempre a ganhar, e bem.

Quanto ao país, se "ganha" ou não um Museu de Arte Moderna e Contemporânea, é o que ficaremos a saber nos próximos dias.

Voltaremos a este tema.

BORN IN THE U.S.A.
Fotografia e política americanas

















about matthew monteith (link)

THE US IN IRAQ: STAY THE COURSE,
PAY THE PRICE.


President George W Bush on 10 January 2007 ordered a "surge" of increased deployment of American forces to Iraq. At the same time the Democratic opposition, newly in power in the Senate as well as the House of Representatives, is searching for ways to stop Bush's defiant policy, confident that a growing majority of the American people do not want to up the ante.

Only by using the Congress's financial authority to deny the president the sinews of war, it seems, can President Bush be deterred from making a terrible situation worse. If that happens, it could trigger off a political and constitutional confrontation that will make Watergate look like a déjeuner sur l'herbe.

It is a good moment to ask two questions about the Bush administration's disastrous effort to impose its...

link

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007







@


DARK SIDE OF THE MOON + O FEITICEIRO DE OZ

Quando o álbum é tocado simultaneamente com o filme de 1939 The Wizard of Oz (O Mágico de Oz, no Brasil, O Feiticeiro de Oz, em Portugal) ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum. Por exemplo o som da caixa registadora no princípio de “Money” aparece exactamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada dos tijolos amarelos, que é também o momento em que o filme passa de preto e branco para cores, no momento em que a bruxa má aparece é tocada a palavra black, a bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta ouvir o coração do homem de lata, e muito mais. A banda insiste que isso são puras coincidências.

Quando este facto começou a vir a público em 1997, despoletou um enorme interesse neste fenómeno. Uma pequena comunidade espalhou-se à volta de vários 'sites' para explorar melhor esta ideia. Quer as correspondências sejam verdadeiras ou imaginadas, alguns fãs do álbum gostam de ver "Dark side of the rainbow", como é chamada muitas vezes esta combinação. A sincronização é conseguida fazendo pausa (de preferência a versão em CD) mesmo no principio e parando a pausa quando o leão da MGM ruge pela terceira vez. Os membros dos Pink Floyd desmentem qualquer relação entre o álbum e o filme num MTV especial sobre o grupo em 2002. Eles afirmam que não poderia esta relação ser planejada por não poderem reproduzir o filme no estúdio, visto na altura não existirem ainda os videogravadores (videocassetes).

WIKIPEDIA (link)


quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

TENHAM UM MUITO BOM DIA
















about william eggleston (link)